sábado, 1 de março de 2008

Petrobras: a jóia da coroa!

Prezados,

De um modo geral, os analistas de mercado seguem otimistas quanto ao desempenho da petrolífera neste ano. De fato, a Petrobras apresentou uma sólida eficiência operacional no ano passado, que, no entanto, poderia ter sido melhor, não fossem manutenções em plataformas e paradas em unidade produtivas.


Se a companhia deixou a desejar em certos pontos em 2007, a história não deverá se repetir neste ano. Há previsões como da Brascan Corretora de que haja um maior ritmo de produção da empresa nos próximos anos, motivado por novos investimentos no parque de refinarias e entrada em operação de novas unidades.

Por sua vez, os analistas da Merrily Lynch entendem que nos próximos seis a doze meses, a escalada esperada da produção tende a ser uma das mais importantes da história da Petrobras e deve guiar a fortes comparações anuais, que podem durar até 2009.

Tupi e Júpiter: as jóias de Petrobras
Neste sentido, o principal driver que tem influenciado no desempenho das ações da Petrobras é o noticiário acerca das gigantes reservas de Tupi e Júpiter. Os campos, de petróleo e de gás, respectivamente, localizados na Bacia de Santos, deverão elevar de forma substancial a produção da Petrobras nos próximos anos.

Para a Fator Corretora, além das claras perspectivas de crescimento da produção, as reservas contêm outro fator positivo: sua localização. "Enquanto que o aumento da produção Petrobras será realizado no próprio país, suas concorrentes precisam procurar novos campos em regiões de grandes riscos políticos e/ou regulatórios" afirmam a equipe.

Ademais, há um consenso no mercado de que o ciclo de descoberta de novos campos exploratórios esteja longe de encontrar seu final, dado o grande potencial petrolífero do território brasileiro ainda inexplorado.

Alta do petróleo e internacionalização
Além das perspectivas favoráveis quanto às suas reservas gigantes, a Petrobras deverá se beneficiar também da recente escalada na cotação do barril de petróleo no mercado internacional.

Fatores como a desvalorização do dólar, tensões geopolíticas e a recusa da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em elevar a oferta da commodity deverão sustentar a tendência ascendente do petróleo neste ano, a despeito dos temores de uma recessão nos EUA

No mais, vale ressaltar ainda a estratégia de internacionalização da Petrobras, exemplificada em sua mais recente aquisição de uma refinaria no Texas, que viabilizará à empresa refinar seu petróleo pesado em território estrangeiro e vender combustíveis neste mercado com margens maiores.

O que significa tudo isso?
Em meio a este contexto de elogios à estatal petrolífera brasileira, a recomendação de compra aos papéis da Petrobras se faz lógica por inúmeros analistas, tais como os da Brascan, da BB Investimentos, Ativa, Banco Safra, Unibanco, entre outras.

Contudo, após a considerável performance que as ações da companhia vêm trilhando nos últimos meses, ainda assim compensa a entrada nos ativos? Para a equipe do UBS, a resposta é positiva, tendo em vista o cenário extremamente favorável à empresa no longo prazo, ainda que seus papéis estejam um pouco "caros".

Neste sentido, uma dica é dada pelos analistas do Citi: o investimento nas ações preferenciais da Petrobras. Para os analistas, a subvalorização de tais papéis em relação aos ordinários não possui fundamentos, e por isso, abre boa oportunidade de compra.

Ademais, outro espaço de "entrada" nos ativos da companhia poderá se configurar na próxima segunda-feira ( 03/março/08 ), quando a estatal deverá apresentar seus resultados ao mercado. Segundo o UBS, os números poderão decepcionar o mercado, gerando uma depreciação no preço das ações e originando uma boa oportunidade de compra para aqueles que visam o longo prazo.

BON$ INVE$TIMENTO$

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