domingo, 27 de julho de 2008

As 15 Melhores & Piores IPO´s....

Prezados,

Levantamento da Revista Exame aponta as 15 melhores e piores IPO´s....

Veja abaixo:

Após a euforia inicial, cerca de 70% das aberturas de capital na Bovespa tornaram-se um mau investimento. Hoje, algumas ações valem menos que o IPO. Diante deste cenário, a EXAME pediu ao Citibank uma pesquisa sobre a situação das empresas depois do IPO. Veja abaixo as que mais se desvalorizaram e as que conseguiram se manter no azul.
As maiores perdas
Empresa IPO Rentabilidade da ação*
Agrenco 23/10/2007
- 86,1%
CSU Cardsystem 27/04/2006
- 82,5%
Brasil Ecodiesel 09/11/2006
- 82,4%
Gol 23/06/2004
- 80,7%
Grendene 2710/2004 -
78,6%
LAEP Investments 26/10/2007
- 72,0 %
CR2 19/04/2007
- 68,3%
Brascan Residential 19/10/2006
- 66,7%
Inpar 04/06/2007
- 65,9%
Banco Pine 28/03/2004
- 65,8%
Eztec 19/06/2007
- 65,8%
Providência 25/07/2007
- 64,8%
Klabin Segall 05/10/2006
- 64,2%
Bematech 17/04/2007
- 62,7%
Banco Patagônia 18/07/2007
- 61,9%




As que mais renderam
Empresa IPO Rentabilidade da ação*
MMX 20/07/2006
199,1%
SLC Agrícola 13/06/2007
84,3%
Lupatech 11/05/2006
75,6%
GVT 14/02/2007
59,9%
Brasil Broker 25/10/2007
34,5%
Nutriplant 11/02/2008
20,8%
Tenda 10/10/2007
19,9%
GP Investments 30/05/2006
18,5%
ALL 23/06/2004
18,2%
Hypermarcas 16/04/2008
18,1%
Porto Seguro 18/11/2004
18,1%
MRV 19/07/2007
12,8%
PDG Reaty 24/01/2007
6,0%
Totvs 07/03/2006
2,8%
Marfrig 26/06/2007
2,1%

* Rentabilidade da ação ao preço do IPO até 10 de julho de 2008, descontado a variação do Ibovespa

A hora da verdade - Materia da Revista Exame

Prezados,

A mais recente edição da EXAME está nas Bancas, e refere-se à BOLSA.

Abaixo a matéria principal transcrita....

A hora da verdade para a Bolsa....
Mais de 12 trilhões de dólares evaporaram dos mercados de capitais em todo o mundo nos últimos 12 meses. Na Bovespa, a tensão não pára de subir. A bolsa virou mico? Não. Mas parece ser o fim da exuberância irracional — e isso é bom

Grandes ganhos e enormes perdas fazem parte da natureza do mercado financeiro e — mais especificamente — das bolsas de valores. Sempre foi assim. E provavelmente sempre será, ainda que a maioria dos mortais não possa prevê-los com precisão. No início do século 18, o físico Isaac Newton, um dos maiores gênios matemáticos que a humanidade já produziu, foi uma das vítimas da quebra de expectativas que o mercado, ciclo após ciclo, gera. Newton foi um dos investidores da South Sea Company, empresa britânica que prometia grandes lucros com a exploração comercial dos mares do Atlântico Sul. Parecia perfeito, num momento em que o comércio internacional ganhava força. Mas os planos não se concretizaram, o negócio tornou-se inviável, os investidores correram para vender suas participações e a South Sea quebrou. O acontecimento é descrito hoje como uma das primeiras bolhas financeiras da história. Newton foi engolido por ela e definiu sua frustração com a imprevisibilidade do mercado da seguinte forma: “Posso calcular o movimento das estrelas, mas não a loucura dos homens”.

Desde então, o capitalismo produziu, em intervalos irregulares, uma série de bolhas: o crash de 1929, a crise imobiliária japonesa nos anos 80, a exuberância irracional da internet na década de 90 e — a última delas — o chamado subprime americano, uma seqüência de perdas que começou com empréstimos imobiliários sem garantias e se espalhou por todo o sistema financeiro dos Estados Unidos. A crise do subprime completa agora um ano sem que se possa prever até quando “a loucura dos homens” vai gerar estragos e qual a dimensão exata deles. Estamos atravessando um período de expiação, e é nas bolsas de todo o mundo que suas conseqüências se manifestam mais rapidamente. Nos últimos 12 meses, 12 trilhões de dólares evaporaram dos mercados de capitais ao redor do mundo. Assustados e ansiosos para cobrir prejuízos em outros negócios, grandes investidores deixam os pregões, vendendo suas ações e derrubando as cotações. Isso inclui a Bovespa, a incensada bolsa brasileira. Durante todo este ano de turbulência internacional, a Bovespa comportou-se exemplarmente. Foi um dos poucos pregões do mundo a acumular uma alta — 10% em 12 meses. Mas seria ingenuidade achar que os investidores brasileiros — abençoados por um período de expansão na economia interna e com a valorização do preço das commodities agrícolas e minerais — passariam incólumes aos sucessivos maus resultados das instituições financeiras americanas, à ameaça de aumento da inflação e à desaceleração do crescimento mundial. Desde o início do mês de junho, o Índice Bovespa, que mede o desempenho das ações mais negociadas, caiu 18% — foi o período mais longo de quedas desde 2002. No acumulado de 2008, até o fechamento desta edição, as perdas eram de 6,6%. Novas ofertas de ações tornaram-se raras — foram três desde o começo deste ano. E cerca de 70% das empresas que abriram o capital nos últimos quatro anos valem hoje menos do que valiam na época de seus IPOs (veja reportagem na pág. 24). Bem-vindo à vida como ela realmente é. A exuberância demonstrada pela bolsa brasileira nos últimos anos pode ter feito crer aos 2,5 milhões de investidores do país — entre aqueles que investem diretamente e os que aplicam por meio de fundos — que a trajetória do mercado aponta sempre para cima. Mas essa não é a ordem natural das coisas. “Os altos e baixos do mercado são comuns, mas muitos investidores pareciam ter se esquecido desse detalhe”, diz o americano Jim Rogers, ex-sócio do investidor húngaro George Soros e dono da empresa de investimentos Rogers Holdings. “Agora estamos em pleno momento de depuração.” E isso não é necessariamente ruim.

O principal alimento da turbulência recente na bolsa brasileira é o histórico de más notícias vindas dos Estados Unidos. “Cresce a percepção de que não haverá uma solução rápida e fácil para essa situação”, diz o americano Robert “Bear” Arnott, sócio da consultoria financeira Research Affiliates. Dias atrás, o IndyMac, banco com nome de lanchonete e uma carteira carregada de hipotecas podres, quebrou na Califórnia. As próximas semanas e meses prometem surtos de grandes emoções. O governo americano quer colocar em prática o plano de salvamento das companhias Fannie Mae e Freddie Mac, que correm o risco de quebrar. Juntas, elas respondem por quase metade dos 12 trilhões de dólares de hipotecas nos Estados Unidos. É improvável que a falência se concretize, mas a má situação dessas companhias é mais uma demonstração de fragilidade na maior economia do mundo, responsável por cerca de 30% do consumo do planeta. E isso já é suficiente para despertar — como diria Newton — o medo e a loucura dos homens. “Fannie e Freddie são parte do problema, mas, mesmo depois que se encontre uma solução para essas empresas, muito mais sangue será derramado”, diz Kenneth Rogoff, professor de economia da Universidade Harvard e ex-economista-chefe do FMI. Em setembro, três grandes bancos de investimento publicarão seus resultados trimestrais — entre eles o Lehman Brothers, um dos que estão em situação mais vulnerável. Ao longo desse caminho, as bolsas devem continuar reagindo aos anúncios do desempenho da economia americana e às oscilações na cotação do petróleo.

É nesses momentos que o investidor se torna mais seletivo, premia as ações de empresas consideradas sólidas e foge do risco. Muito da performance razoável da Bovespa ante outros pregões do mundo aconteceu por causa da atração que papéis de empresas como Vale e Petrobras exercem. Juntas, as ações das duas companhias representam 30% de todo o volume transacionado na Bovespa. Quando os preços dessas ações sobem puxados pelo boom das commodities — como tem sido o caso nos últimos tempos devido à crescente demanda de China e Índia —, o Índice Bovespa acompanha o movimento. A cada anúncio de descoberta de petróleo da Petrobras, aumenta o apetite dos investidores pelos papéis da estatal. Além disso, a pulverização no número de investidores ajudou. Hoje, cerca de 500 000 brasileiros aplicam diretamente na bolsa. “Existe uma forte correlação entre o aumento da riqueza de um país e a entrada de investidores locais na bolsa de valores”, diz Jim O’Neill, chefe do departamento de pesquisas econômicas do banco Goldman Sachs e autor do termo Bric, que designa o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia e China. E, mais do que uma mudança quantitativa, houve um avanço em termos de qualidade. Uma parcela considerável desses investidores tem seguido o célebre conselho de John Templeton, um dos maiores financistas americanos: o melhor momento para investir em ações é quando “o pessimismo está no auge”. Nos últimos seis meses, investidores estrangeiros em fuga tiraram 6,7 bilhões de reais em ações da Bovespa, enquanto aplicadores brasileiros colocaram os mesmos 6,7 bilhões na bolsa, ajudando, assim, a diminuir o impacto da queda. Essa tendência se manterá? É difícil dizer.

Mercados de ações funcionam, basicamente, movidos por expectativas e, nesse ponto, mesmo com a desaceleração da economia americana e global, as projeções para o Brasil são positivas. Economistas do FMI que acabaram de atualizar suas previsões estimam que o Brasil crescerá 4,9% neste ano e 4% no ano que vem. Apesar da perspectiva de queda no ritmo da expansão, a economia brasileira, segundo o FMI, deve ficar acima da média mundial. Se essas previsões se materializarem, o país completará seis anos de crescimento superior a 3%. “Mesmo com o aumento da inflação e dos juros, a economia brasileira segue robusta”, diz Zeina Latif, economista-chefe do banco Real. Caso se confirme esse ambiente de crescimento econômico puxado por um mercado interno aquecido e pela produção de commodities, aumenta a chance das companhias de entregar os resultados prometidos aos investidores. É graças a essa expectativa que a maioria dos analistas ainda acredita que a bolsa brasileira sairá dos atuais 60 000 pontos para fechar o ano com 80 000.

Mesmo em meio à crise — e com o segmento de IPOs e ofertas de ações praticamente parado —, as empresas brasileiras vêm conseguindo se financiar lançando mão de outros mecanismos do mercado de capitais. As emissões de títulos de dívida somaram 17 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano, quase 30% mais que no mesmo período de 2007, por exemplo. “Isso não ocorria no passado, quando os mercados costumavam ficar fechados para companhias sediadas no Brasil”, diz o advogado José Eduardo Carneiro Queiroz, sócio responsável por mercado de capitais do escritório Mattos Filho, de São Paulo. Há quem aposte que, além de sustentar a expansão das empresas para fazer frente à demanda crescente do mercado interno, esses recursos poderão ser utilizados para promover uma nova onda de internacionalização — dessa vez, tendo os Estados Unidos como alvo preferencial. “É um momento único: as empresas americanas estão baratas em razão da crise e da desvalorização do dólar, e as companhias brasileiras estão sólidas”, diz Charlie Welsh, fundador da Mergermarket, empresa inglesa especializada em estudos sobre fusões e aquisições. Para ele, um exemplo desse movimento foi a compra da cervejaria Anheuser-Busch pela belgo-brasileira InBev.

Apesar do otimismo, é possível que esse prognóstico positivo sobre o futuro da economia e da bolsa brasileira sofra alterações. Quedas bruscas no preço das commodities e uma drástica piora do quadro econômico nos Estados Unidos são os principais temores. Nos próximos meses, a economia americana viverá em meio a duas pressões conflitantes. “Por um lado, é preciso conter o crescimento para controlar a alta dos preços, mas o desaquecimento não pode ser forte demais ou haverá recessão mais adiante”, diz Vincent Reinhart, ex-diretor do Federal Reserve e atual membro do American Enterprise Institute, de Washington. Logo nos primeiros meses da crise, uma facção dos economistas achava que a melhor imagem para descrever o futuro da economia americana seria uma linha em V (ou seja, a atividade cairia rapidamente e teria uma recuperação igualmente veloz). Hoje, com o aperto do crédito, os especialistas se dividem entre os que acham que a atividade fará um traçado em U (queda, estabilidade em patamares baixos e aumento firme da atividade) e os que apostam num W (períodos de oscilações bruscas e radicais). Ninguém consegue dizer com segurança se já se chegou ao fundo do poço, e não está descartado o cenário de estagflação, a conjunção perversa de estagnação econômica com inflação, cenário que se concretizou pela última vez na década de 70. “A história é pontuada por momentos de expansão interrompidos por períodos de rupturas”, diz Nouriel Roubini, professor de economia da Universidade de Nova York que foi assessor da Presidência durante o governo de Bill Clinton. Quando cada um deles vai começar e terminar é algo que nem mesmo os grandes gênios foram capazes, até agora, de prever.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Copom surpreende e sobe juros para 13% ao ano

Prezados,

O Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado formado pelos diretores e pelo presidente do Banco Central, responsável por fixar os juros básicos da economia brasileira, surpreendeu e subiu os juros em 0,75 ponto percentual nesta quarta-feira (23), de 12,25% para 13% ao ano. Com a decisão, a taxa de juros está no maior patamar desde janeiro de 2007.

Esse é, inclusive, o maior aumento de juros desde fevereiro de 2003, quanto a taxa Selic passou de 25,5% para 26,5% ao ano, ou seja, uma elevação de 1 ponto percentual. Naquele momento, havia fortes turbulências na economia brasileira, com subida do dólar, que chegou perto de R$ 4 antes da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o BC optou por uma postura mais conservadora.

A decisão desta quarta do Copom pode ser considerada uma surpresa, se for levada em conta a previsão a última pesquisa semanal do Banco Central divulgada na segunda-feira (21). Nela, a maior parte dos analistas ouvidos disse acreditar em um aumento de menor intensidade (0,50 ponto percentual), para 12,75% ao ano.

A decisão dos integrantes do Copom foi unânime.

Com a elevação de juros, o Brasil foi confirmado na liderança do ranking mundial de juros reais - que são obtidos após o desconto da inflação. Essa é a terceira reunião consecutiva do Copom de subida nos juros e a estimativa de analistas do mercado financeiro é que a taxa básica subirá em mais quatro oportunidades em 2008, terminando este ano em 14,25% ao ano.


Ao final do encontro, foi divulgada a seguinte frase pelo BC: "Avaliando o cenário macroeconômico e com vistas a promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 13% ao ano, sem viés".

De olho na inflação
A preocupação do Banco Central, ao subir os juros básicos da economia, é com o crescimento da inflação, que é resultado da elevação dos preços das "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como grãos, aço e petróleo, por exemplo) e do aumento da procura por produtos e serviços pela população - que acontece na esteira do processo de aumento da renda interna.

No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação. Para este ano, e para 2009, a meta central de inflação é de 4,5%, com base no IPCA. Há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, de modo que, teoricamente, a inflação poderia ficar entre 2,5% e 6,5%. Para conter aumento dos preços acima das metas, o BC sobe os juros. Quando julga que a inflação está compatível com as metas, pode baixá-los.


Embora a expectativa do mercado financeiro para o IPCA deste ano continue subindo, sendo elevada, na última semana, para 6,53%, ou seja, acima do teto de 6,50% do sistema de metas de inflação, o mercado segue acreditando, até o momento, que o comportamento da inflação será mais benigno em 2009 - uma vez que estima um IPCA de 5% para o ano que vem. Um aumento de juros demora pelo menos seis meses para ter impacto pleno na economia e, por conta disso, o BC já está mirando, neste momento, na meta de inflação de 2009.

Desaceleração
A decisão do Copom foi tomada apesar de o aumento dos preços, segundo dados divulgados recentemente, terem se mostrado desaceleração nas últimas semanas. O IPC da Fipe, por exemplo, somou 0,59% na segunda quadrissemana de julho, contra 0,77% na primeira semana deste mês. É o menor número desde a última semana de abril.

O IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou um comportamento estável de maio (+1,88%) para junho (+1,89), o que foi interpretado por especialistas como o início de um processo de desaceleração na subida da inflação. Como ainda há pressões de alimentos, porém, analistas da FGV acreditam que esse processo será lento.

Demanda
A confiança do consumidor, divulgada nesta quarta-feira (23) pela FGV, recuou, por sua vez, 4,9% na passagem de junho para julho, e caiu ao menor nível em dois anos. Houve piora nas expectativas em relação às compras de bens duráveis nos próximos seis meses: a parcela dos que esperam gastar mais diminuiu de 13% para 10,7%.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mais um Banco no Vinagre!

Prezados,

O prejuízo de quase US$ 9 bilhões no segundo trimestre anunciado pelo Wachovia, o quarto maior banco americano, botou o dedo na ferida da crise deflagrada pelas hipotecas de alto risco.

Mas foi o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) da Filadélfia, Charles Plosser, que serviu a novas realizações de lucros nas commodities metálicas e no petróleo lá fora, e, conseqüentemente nas ações da Petrobras e da Vale, carros-chefes da bolsa brasileira. Como esse setores têm peso forte no Ibovespa, na contramão de Wall Street, a bolsa local perdeu 1,85%, aos 59.647 pontos. O giro foi de R$ 6,12 bilhões.

SUBIR OU NÃO SUBIR OS JUROS NOS EUA? EIS A QUESTÃO!

Com a inflação batendo às portas da maior economia do planeta, Plosser voltou a defender uma política monetária mais restritiva, o que justificou a toada observada na semana passada, de migração de recursos aplicados em commodities para o dólar e outros ativos referenciados na moeda americana. Embora coerente com o que vem defendendo desde a última reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc, na sigla em inglês) - ele foi um dos dois votos a favor de uma alta de juros -, porém não é essa a idéia que vem sendo transmitida pelo presidente do Fed, Ben Bernanke.

Os Bancos dos EUA ainda estão em maus lençóis! Afinal, com o preço dos imóveis caindo e a redução do valor dos ativos emitidos em cima das hipotecas, as instituições financeiras podem ser obrigadas a reconhecer novas perdas.

INÍCIO DA CRISE SUBPRIME VAI COMPLETAR UM ANO!
Às vésperas de completar um ano do início do socorro coordenado pelos bancos centrais de economias desenvolvidas para resgatar instituições com problemas de liquidez, ainda não se vê o fundo do poço. De agosto de 2007 para cá, já foram contabilizadas, das entranhas do "subprime", perdas de US$ 460 bilhões!

RESUMO DO DIA (22/07/08)
Lá fora, o saldo do dia acabou sendo positivo, com alta de 1,2% para o Dow Jones Industrial e de 1,4% para o Standard & Poor's 500 (S&P). As ações do Wachovia, que chegaram a cair 12% durante o dia, com o prejuízo recorde e a redução dos dividendos que serão distribuídos, terminaram o pregão com alta de 28%. O alento veio do presidente do banco, Robert Steel, que afirmou que a instituição não pretende fazer um aumento de capital e, sim, cortar US$ 2 bilhões em despesas.

Ibovespa cai 1,85%, na rota das commodities
Com a queda das commodities metálicas e das cotações do petróleo, o Ibovespa não teve chance de acompanhar a reação observada em Wall Street. Petrobras PN perdeu 3,43%, enquanto a ON recuou 3,21%. Vale PNA caiu 3,62% e Vale ON cedeu 3,62%. As siderúrgicas, que comandaram as altas na segunda-feira, também ficaram devendo. O maior tombo dentro do Ibovespa foi de Klabin PN (-4,93%), após a empresa divulgar as demonstrações financeiras relativas ao segundo trimestre.

Por outro lado, com o petróleo em queda, Gol PN (+6.48%), Embraer ON (+5,86%) e TAM PN (2,55%) lideraram as altas do índice.

terça-feira, 22 de julho de 2008

NA SEMANA DO COPOM EXPECTATIVA É DE META ESTOURADA!

Prezados,

Nesta quarta temos o veredicto do COPOM sobre a taxa SELIC, hoje em 12,25% aa.

A perspectiva é de alta, muitos (inclusive eu) cogitam elevação de 0,5%, passando-a para 12,75% aa.

Em paralelo, o mercado financeiro hoje projeta para este ano uma inflação de 6,53%, acima do teto do intervalo de tolerância fixado no regime de metas para a inflação, de 6,5%. É o que mostra a pesquisa semanal do Banco Central com cerca de 100 analistas econômicos de instituições financeiras, consultorias e empresas, divulgada ontem.

Caso se confirme a inflação projetada pelo mercado, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, terá que escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando os motivos do descontrole inflacionário e as providências adotadas para recolocar o índice de preços dentro da meta.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou uma meta de 4,5% para 2008, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo. Isso significa que a meta estará cumprida caso a inflação fique na faixa entre 2,5% e 6,5%.


A inflação se acelerou no início deste ano devido à alta de preços de alimentos, energia e "commodities". O Banco Central também identifica excesso de aquecimento da economia, que faz com que consumo e investimento andem acima do que pode ser atendido pela oferta agregada. Para reduzir a demanda, o Banco Central já promoveu duas altas de juros de 0,5 ponto percentual, elevando a taxa Selic a 12,25% ao ano.

A inflação projetada pelo mercado financeiro para 2009 ficou estável em 5%, interrompendo uma seqüência de cinco semanas de alta. Hoje, a política monetária está sendo focada sobretudo no próximo ano, já que movimentos na taxa de juros têm o seu efeito principal na inflação de nove meses adiante.

Os analistas do mercado financeiro esperam que no fim deste ano a taxa Selic chegue a 14,25% ao ano, o que significa uma alta acumulada de três pontos percentuais desde o início do atual ciclo de contenção monetária, em abril, quando a taxa estava em 11,25% ao ano. Para o fim de 2009, o mercado projeta agora uma Selic de 13,75% ao ano, acima dos 13,5% ao ano projetados uma semana atrás. Esse é um sinal de que o mercado financeiro trabalha com um ciclo mais longo de contenção monetária.

O mercado também aumentou, de US$ 23,9 bilhões para US$ 24 bilhões, sua projeção para o déficit em conta corrente em 2008. Para o próximo ano, a expectativa é o déficit chegue a US$ 31,4 bilhões.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Calendario de Resultados do 1º TRI de 2008

Prezado(a)s,

Cliquem na imagem para visualizar com nitidez o calendário.

sábado, 19 de julho de 2008

Qual o Fundo do Poço?

Prezado(a)s,

Todos se perguntam:
Qual o Fundo do Poço?

Esta é a pergunta que vale ouro!

Efetivamente, não há bola de cristal para se dizer até onde o mercado pode ir, no caso presente, até onde ele pode despencar, porém é oportuno recordar os eventos passados para se ter uma idéia dos estragos feitos. Por isso abaixo relaciono as crises e seus impactos, a partir de 1986.



CRISE e o IMPACTO na cotação da Bolsa (em pontos), em US$.
1986
O fracasso do Plano Cruzado, do governo José Sarney, levou o Ibovespa a cair 90%, em 1986 e 1987. A recuperação veio nos dois anos seguintes, com alta de 200%
1990
O confisco de investimentos autorizado pelo governo Collor prejudicou o mercado por dois anos. Em 1993, porém, a alta foi de 110%
1994
A bolsa viveu um dos períodos mais longos de alta após o Plano Real. O único solavanco foi a crise do México, em 1995. Depois disso, a valorização foi de 220% até julho de 1997
1997
A crise da Ásia motivou a queda de 44% do Ibovespa no segundo semestre de 1997
1998
Com a crise da Rússia, o Ibovespa se desvalorizou 63%
1999
Após a desvalorização do real, o mercado operou em baixa por oito meses seguidos, perdendo 38%
2001
Uma combinação de três crises — o colapso da economia argentina, o apagão energético no Brasil e os atentados terroristas nos EUA — fez a bolsa cair 60% em oito meses. A recuperação veio em apenas três meses
2002
O temor de uma presidência do PT levou o Ibovespa a uma baixa de 65% entre janeiro e outubro. Em 2003, porém, a alta foi de 140%
2006
A alta dos juros nos Estados Unidos, comandada por Ben Bernanke, presidente do Fed, derrubou os preços das ações em 30%. A retomada foi rápida e, no ano, o Ibovespa subiu 46%
2007
Os problemas no mercado de hipotecas de alto risco nos Estados Unidos contaminaram a economia e fizeram o Ibovespa cair 28%. A recuperação, porém, foi rápida: o mercado voltou a subir em menos de um mês
2008
A piora da crise americana e a alta da inflação em diversos países tornaram a prejudicar a bolsa, que caiu 20% entre o fim de maio e o início de julho.

Qual a Grande Lição a se tirar disso tudo?
Bolsa é para quem tem claro que há ciclos de alta e de baixa, pior do que entrar no momento inoportuno é sair na hora errada!

BON$ INVE$TIMENTO$!

O investidor fiel

Prezado(a),

Você se identifica com o perfil abaixo, descrito pela reportagem do Jornal Valor em 17/07?

TEXTO REPRODUZIDO NA ÍNTEGRA

O investidor brasileiro é, antes de tudo, um forte. É ele quem tem evitado que a Bolsa de Valores de São Paulo despenque ainda mais, comprando ações enquanto os estrangeiros batem em retirada e os fundos de pensão reduzem suas posições no mercado brasileiro. No ano, até dia 11, as pessoas físicas compraram liquidamente R$ R$ 7,820 bilhões direto na bolsa. Outros R$ 1,358 bilhões entraram no mercado via fundos de varejo até dia 14, segundo o site Fortuna, perfazendo um total líquido de R$ 9,179 bilhões em aplicações de milhares de investidores fiéis na recuperação do mercado acionário brasileiro. Ao mesmo tempo, os estrangeiros tiraram da bolsa R$ 9,861 bilhões no período e os institucionais, R$ 4,371 bilhões.

O comportamento das pessoas físicas segue a aposta de que o que aconteceu nos últimos cinco anos, em que a bolsa caiu e depois se recuperou fortemente, vai se repetir, diz Ezra Safra, sócio da M. Safra Investimentos. "As pessoas estão muito compradas em bolsa, algumas até alavancadas, compradas a termo e isso traz um risco técnico para o mercado", diz Azuri, como é conhecido. No mercado a termo, o investidor dá um sinal (margem) para adquirir um papel no futuro a um preço determinado.

Segundo ele, muitos compraram os papéis no pico da bolsa, logo após o Brasil obter o grau de investimento, e agora estão comprando mais à medida que o mercado cai para tentar fazer um preço médio. "O risco é que a queda continue ou que o mercado fique ruim por muito tempo, e aí o preço médio vira um desastre e haja uma onda de vendas", diz ele, lembrando que é difícil para alguns novatos conviverem com uma queda de 10% no índice como a do mês passado.

A estratégia de tentar fazer preço médio tem o risco de levar o investidor a ter mais papéis do que recomenda a boa norma da diversificação financeira. É o caso do engenheiro mecânico Marcelo Nicolas, funcionário da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Com 41 anos, há cerca de dez anos investindo em bolsa, ele hoje está com 80% dos recursos em ações. "É uma loucura", admite ele, que se animou com o grau de investimento obtido pelo país e aumentou a exposição em ações em maio. "Fui pego de surpresa, nada indicava que, de quase 75 mil, o Ibovespa fosse cair para 58 mil", afirma ele, que continuou comprando depois da queda. "Como meu horizonte é me aposentar aos 55 anos, posso segurar essas posições por pelo menos mais um ano."

Nicolas montou a carteira tendo como parâmetros ações que paguem bons dividendos ou que sejam sólidas, como
Petrobras, Vale, Light e Gerdau. Mas ele acabou sendo pego no contrapé em alguns papéis em que tentou fazer um giro rápido e que perderam valor mais rapidamente ainda, caso da Bematech, que cai 19,35% no ano. "Agora estou casado com ela, levando-a para passear, ao shopping, ao cinema...", comenta, bem-humorado. Ele fundamenta a estratégia da paciência com o argumento que "aparentemente, o Ibovespa no longo prazo foi muito acima dos juros e se você não mantiver a estratégia de 'buy and hold' (comprar e manter) pode perder a recuperação". E conclui: "Vou procurar manter a calma e levar daqui para frente, já perdi e não vou me desfazer das ações agora, nem que seja para receber dividendos".


O crescimento das pessoas físicas na bolsa não é um risco, mas sim um fator benéfico para o mercado, ao pulverizar o universo de investidores, diz Marco Antonio Franklin, sócio da Paraty Investimentos. "É melhor milhares de pequenos acionistas do que um grande estrangeiro que sai do mercado e leva centenas de bilhões de dólares embora", afirma ele, acrescentando, porém, que o investidor precisa entender do mercado ou procurar pessoas que o orientem.

Para Franklin, o momento é bom para os investidores entrarem no mercado acionário. "Depois das fortes vendas de estrangeiros em junho, as ações estão baratas, mas mesmo assim é preciso saber escolher", afirma. Ele diz que a preferência deve ser por empresas maiores, mais líquidas, as chamadas blue chips, que também estão baratas, mas tem menor risco que um papel de segunda linha. "Temos uma Vale, uma Petrobras, que perderam muito do valor que tinham no meio do ano", diz. Ele é especialmente otimista com Petrobras, que teria um potencial até de dobrar de valor, levando-se em conta a tendência de manutenção dos preços do petróleo em alta.


Fonte: Jornal Valor de 17/07/08

sexta-feira, 18 de julho de 2008

BOVESPA ainda não se sustenta acima dos 60 mil pontos!

Prezados,

O desempenho das ações da Petrobras e dos bancos não foi suficiente para segurar a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em território positivo. Depois de subir quase 2%, o Ibovespa encerrou o dia com perda de 0,20%, aos 59.988 pontos. O giro financeiro foi baixo, R$ 5,19 bilhões, ainda mais se comprado aos R$ 8,29 bilhões da quinta-feira.

Na semana, o indicador acumulou perda de 0,26%. No mês, a baixa da é de 7,73%. E em 2008, a bolsa contabiliza queda de 6,10%.

Nem o efeito da melhora na recomendação dada às ações brasileiras pelo Morgan Stanley também foi duradouro. Em relatório, o banco elevou os ativos brasileiros para acima da média, ou "overweight", citando a perspectiva positiva para os lucros corporativos.

VALE EM DESTAQUE!
Pelo segundo dia, o destaque do pregão ficou com as ações da Vale do Rio Doce. O ativo PNA girou mais de R$ 900 milhões, liderando o volume de negócios dentro do índice. O papel tentou subir, mas no final do dia valia R$ 40,16, baixa de 0,34%. Quando a ação PNA da mineradora se aproximou das máximas do dia, a R$ 41,50, houve forte pressão de venda, com aqueles investidores que compraram o papel a R$ 39,90 na oferta desmanchando suas posições. Com o terceiro maior volume do dia, Vale ON caiu 1,13%, para R$ 46,01. As novas ações de emissão da companhia, que levantou mais de R$ 18 bilhões com a distribuição, começaram a ser negociadas hoje.

INSTABILIDADE PERSISTE!

Ao meu ver, ainda não é possível vislumbrar um cenário mais estável para a Bovespa. A inflação continua preocupando nos mercados desenvolvidos e cresce a expectativa de elevação na taxa de juros norte-americana. Com isso, o preço das commodities, que já passa por correção, pode cair ainda mais, prejudicando as perspectivas para as principais ações que compõem o Ibovespa.

Ressalta-se que a instabilidade na sessão de hoje, também, foi garantida pelo vencimento de opções sobre ações que acontecerá na segunda-feira.

BANCOS MELHORANDO...
O destaque do pregão fica com os bancos, que seguiram alinhados à melhora de humor externo com o setor.

A ação PN do Bradesco fechou com alta de 3,49%, aos R$ 34,67. Em três dias o papel ganhou 11,33%.

Itaú PN também teve forte alta com bom volume negociado, avançando 3,06%, para R$ 34,59. Desde quarta-feira, o ativo subiu 13,80%
.

Ainda no setor, as units do Unibanco fecharam com alta de 3,09%, a R$ 20,99, e Banco do Brasil ON subiu 1,38%, para R$ 24,95.


Bom desempenho também para a Petrobras PN. Mas o ganho de 1,05%, para R$ 38,20, faz pouca frente à queda de 5,91% acumulada na semana. Dentro do setor de petróleo, mas fora do Ibovespa, a ação ON da OGX caiu 5,18%, para R$ 640. Com isso, o papel acumula baixa de 21% na semana. Desde o lançamento, em 13 de junho, o ativo da petrolífera de Eike Batista já perdeu 43%.

Ainda dentro do índice, Rossi Residencial ON caiu 6,78%, para R$ 11,40. Souza Cruz PN cedeu 4,30%, para R$ 43,34, e Cyrela ON se desvalorizou 4,11%, para R$ 20,50. Gafisa ON, JBS ON, Lojas Renner ON, Duratex PN, Klabin PN, AmBev PN, TIM PN, Telemar PN e Bradespar PN perderam mais de 3% cada.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

AÇÕES DA VALE SAEM ABAIXO DO ESPERADO

Prezados,

Seguindo o Cronograma, hoje (16/07/08), saiu a definição do preço da oferta da VALE.

Ao todo, a oferta de ações da mineradora Vale somou R$ 19,434 bilhões, incluindo o lote suplementar.

O preço das ações ordinárias (ON, com direito a voto) ficou em R$ 46,28, enquanto as preferenciais classe A (PNA, sem direito a voto) saíram a R$ 39,90. As informações constam do site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No fechamento do pregão de 16/07/08, esses papéis estavam a, respectivamente, R$ 42,60 (VALE5) e R$ 49,20 (VALE3).

Desde o início de junho, pouco antes de terem início os rumores de captação da Vale, as ações preferenciais caíram 17% e as ordinárias, 20%.

A operação envolveu 445.989.984 ações, das quais 256.926.766 ações ordinárias e 189.063.218 ações preferenciais. Com as ON a empresa conseguiu levantar R$ 11,890 bilhões e com as PNA, R$ 7,543 bilhões, totalizando R$ 19,434 bilhões. Em dólares, a oferta somou US$ 12,17 bilhões e ficou abaixo do valor máximo pretendido pela empresa, de US$ 15 bilhões.

terça-feira, 15 de julho de 2008

VALE AINDA VALE!!! PROCURA PELA OFERTA É ALTA!!

Prezados,

A nossa querida mineradora planeja vender, no Brasil e no exterior pelo menos 256,926 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto) e 164,403 milhões de preferenciais classe A (PNA, sem voto). Só que, ao dar direito de preferência de aquisição aos seus atuais acionistas (o que é justo!), a quantidade ofertada é justa (desculpem o trocadilho... rsss) para atender apenas a atual base. As sobras devem vir da parte do capital que está nas mãos dos estrangeiros, que não terão a mesma prerrogativa que os locais.

Os acionistas, donos de ON ou PNA, têm direito de subscrever o equivalente a 0,08564803 ação nova para cada ação presente na sua posição de custódia de hoje, fim do prazo de reserva. Naturalmente, é esperado que os atuais acionistas venham a aderir à operação para não ter o seu investimento diluído pelo aumento da base acionária, conta simples: aumentando os convidados a fatia proporcional do bolo para atender a todos diminuirá!


Do que sobrar, de 10% a 20% das ações vão para o público de varejo, que pode reservar lotes a partir de R$ 3 mil. Além disso, para conseguir levar algo para casa, o acionista novato vai ter de passar pelo filtro antiespeculadores da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Já no documento da reserva, o candidato tem de se classificar como "com prioridade de alocação", dando aval para a CBLC investigar o seu comportamento de manutenção de ativos nas ofertas da Metalúrgica Gerdau, Gerdau, Le Lis Blanc e SLC Agrícola.

Pelas regras de rateio, se houver excesso de demanda, quem ficou com 80% das ações compradas nas ofertas consideradas no dia seguinte ao início das negociações pode levar até R$ 20 mil. Já aqueles que venderam parcela superior em duas das operações avaliadas pode ficar com, no máximo, R$ 5 mil.

PERSPECTIVAS PODEM SER ANIMADORAS...
No início do mês, a área de pesquisa global do Lehman Brothers iniciou a cobertura dos American Depositary Shares (ADS, recibos de ações ON, negociados em Nova York) da mineradora com classificação "overweight" (acima da média de mercado). Para os seus analistas, a VALE está sendo negociada com múltiplos em linha com a média do setor (um Preço/Lucro de 9 vezes para 2009), mas tem potencial de crescimento maior do que os seus pares.

O risco operacional baixo e a exposição dos negócios de mineração em economias emergentes justificariam que os papéis fossem negociados com prêmio em relação às concorrentes globais, excluindo-se a BHP e a Rio Tinto, na lista "top pick" (alto potencial de valorização) da casa.

O RISCO É....
O risco do investimento é a percepção de que a companhia se prepara para uma mega aquisição, o que provavelmente dificultará a "digestão" é o porte do alvo!

Este dinheiro aumenta sua capacidade de comprar uma empresa maior, como a mineradora anglo-suíça Xstrata, a americana Freeport McMoran ou mesmo a Anglo!

Aguardemos os desdobramentos nos próximos dias!

Cronograma da oferta:
04/07/2008 - Publicação do Aviso ao Mercado
11/07/2008 - Início do Período de Reserva para a Oferta Prioritária
11/07/2008 - Início do Período de Reserva
15/07/2008 - Encerramento do período de reserva para a Oferta Prioritária
15/07/2008 - Encerramento do período de reserva
16/07/2008 - Fixação do Preço por Ação
17/07/2008 - Publicação do Anúncio de Início
18/07/2008 - Início de Negociação das Ações da Oferta
22/07/2008 - Data de Liquidação da Oferta
22/08/2008 - Publicação do Anúncio de Encerramento

BON$ INVE$TIMENTO$!!!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Alívio que não muda tendência de curto prazo!

Prezados,

Ao final do dia de hoje, 10/07/2008, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) garantiu fechamento em território positivo e retomou o patamar de 60 mil pontos . Depois de oscilar mais de 2.200 pontos entre a mínima e a máxima, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,20%, aos 60.252 pontos, com giro financeiro em R$ 6,35 bilhões. O ganho de hoje é o melhor resultado em nove sessões.

As fabricantes de aço voltaram a ganhar valor depois de novos comentários positivos de analistas externos. A ação PNA da Usiminas ganhou 5,52%, para R$ 73,51, Gerdau PN teve valorização de 3,97%, para R$ 35,55, e CSN ON subiu 1,94%, para R$ 63,00.

Atuando em direção contrária, Petrobras PN, que girou mais de R$ 1,1 bilhão hoje, fechou com baixa de 1,37%, aos 40,05, mesmo com o petróleo tendo subido mais de US$ 5 por barril. Na semana, a ação da estatal já caiu 7,3%. Vale PNA perdeu 1,03%, para R$ 43,09.

Apesar da melhora de hoje, não há nenhum catalisador de alta de curto prazo. Seguimos com a preocupação com as baixas contábeis nos bancos norte-americanos e o preço do petróleo também tem peso negativo, ao sustentar a inflação mundial em patamares elevados.

Porém, por outro lado, o cenário externo negativo ainda não bateu na atividade interna, o que garante expectativa positiva para os resultados das empresas.

De volta ao âmbito corporativo, as elétricas também apresentaram desempenho positivo. Cemig PN teve alta de 3,71%, para R$ 38,82, Cesp PNB avançou 2,74%, para R$ 31,44, e Eletrobrás ON teve ganho de 6,01%, para R$ 28,89.

No setor de varejo, o destaque ficou com as ações PN da Lojas Americanas, que subiu 5,36%, para R$ 10,40. A empresa é melhor escolha do UBS dentro do setor.

A forte alta no preço do petróleo também não conteve a recuperação dos papéis do setor aéreo. TAM liderou os ganhos dentro do índice, avançando 8,40%, para R$ 27,85, e Gol PN subiu 3,17%, para R$ 14,63.

Fora do índice, as ações da Bovespa Holding e BM & F caíram de forma acentuada, devolvendo o ganho acumulado desde o começo do mês. A ação ON da BM & F perdeu 8,37%, para R$ 12,80, e o ativo de mesma classe da Bovespa recuou 5,75%, para R$ 18,85.

Em Wall Street o pregão também foi bastante instável, com os investidores divididos entre dados corporativos positivos e o tom negativo do setor financeiro, onde crescem os rumores de intervenção governamental na Fannie Mae e Freddie Mac, as duas maiores empresas hipotecárias do país.

Mas nem mesmo a alta no preço do petróleo, que subiu mais de US$ 5 hoje, conseguiu consumir por completo o ímpeto comprador do norte-americano. Ao final do dia, o Dow Jones subia 0,73 %, enquanto o Nasdaq apontava alta de 1,03%. Do lado positivo, os investidores reagiram à compra da Rohm and Haas pela Dow Chemical por US$ 15 bilhões mais dívidas.

BON$ INVE$TIMENTO$

Acesse o Link abaixo e Aprenda a Investir na Bolsa:

http://www.cce.puc-rio.br/administracao/bolsa.htm

quarta-feira, 2 de julho de 2008

HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO...

Prezados,

Como dizia o poeta CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:

"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."

Podemos chamar esta pedra de inflação mundial!

Tudo ia muito bem no início de 2008, a crise do SubPrime parecia ter sido digerida, muitos se aventuravam a ditar a BOVESPA no final do ano em até 90.000 pontos.

O QUE HOUVE ENTÃO?
Bom... houve uma deterioração das expectativas, em função do aumento desenfreado do petróleo, que afeta todas as cadeias produtivas na economia, direta ou indiretamente.

O MUNDO TEM FOME!
Natural que com a CHINA em pleno ano de Olimpíadas e com seu apetite voraz os preços não iriam arrefecer...

O QUE FAZER AGORA?


Já comentei em outro post e parafraseando o JUVENAL: EPA EPA EPA.. MUITA CALMA NESSA HORA...

Crises vão e vem.. O medo é saudável, evita que nos coloquemos em posição de risco desnecessário, porém pânico não...

As boas oportunidades de compra surgem em momentos como o que vivemos, e no final das contas, "tirando o motorista e o trocador, tudo é passageiro!"

COMO APROVEITAR A XEPA ENTÃO?
Devagar e sempre...

Programa-se para comprar com periodicidade, aproveitando-se das janelas de oportunidade que se apresentam....

Veja que, por exemplo, a SLC Agrícola (SLCE3) fez nova emissão de ações, saiu a R$ 27,50 no final de junho e mesmo no meio desta turbulência está se saindo muito bem.. já passou dos R$ 32. Afinal, o MUNDO TEM FOME!!! E vender produtos agrícolas é o "must" do momento!!!

BON$ INVE$TIMENTO$

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