quinta-feira, 20 de maio de 2010

E no sexto dia fez-se os 58 mil pontos....

PessoALL,

Quase bíblico, como previsto a curupoca piou, a bagaça desandou, enfim tentar pegar faca caindo é corte certo!

As inquietações dos investidores em relação aos problemas na Europa persistiram na BM&FBovespa nesta quinta-feira. O Ibovespa até chegou a reduzir o ritmo de perdas durante a tarde, mas o movimento não se sustentou. Em meio ao cenário, o índice caiu 2,51%, aos 58.192 pontos. O giro financeiro da bolsa fechou em R$ 7,953 bilhões. 

Nos Estados Unidos, a divulgação de indicadores econômicos em direções opostas contribuiu para o ambiente tenso. O mercado reagiu negativamente à informação de que o número de pedidos de seguro-desemprego no país avançou 25 mil na semana passada, para 471 mil. Na contramão, a atividade do setor manufatureiro da Filadélfia superou as estimativas dos analistas, ao subir para 21,4 pontos em maio.

Diante do pessimismo no quadro internacional, os preços das commodities se desvalorizaram no pregão, puxando para baixo o comportamento das ações relacionadas aos insumos, o que pesou no Ibovespa. No fim dos negócios, os papéis da Vale (PNA) recuaram 3,84%, enquanto que os da Petrobras (PN) tiveram queda de 3,92%.

Ainda entre as blue chips, o desempenho das ações preferenciais do Itaú Unibanco merece destaque, uma vez que ajudaram a diminuir as perdas do índice acionário durante o dia, mas acabaram em queda de 1,05%. 

Por conta de um boato, o segmento de construção civil também foi evidenciado, com os papéis das companhias situando entre as maiores alta do Ibovespa. No término do dia, as ações da MRV Engenharia (ON) subiram 7,68%, e as da Agre (ON) e da Rossi (ON) ganharam 5,84% e 4,95%, nesta ordem.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Possibilidade de Reversão...

PessoALL,

A meu ver, para que o Ibovespa deixe de titubear no curtíssimo prazo e volte a subir, precisa primeiro superar com vontade os 66.100 pontos, o que pode ainda não ser o suficiente.

O ideal é fechar acima dos 67.400 para reencontrar o caminho da alta rumo aos 70 mil pontos.

Por outro lado, na perda dos 64.400 o índice pode azedar de novo e ceder para abaixo dos 63.000 e abaixo deste patamar poderá recuar, em uma queda mais forte, para os 61.000 pontos.

Vamos aguardar o rumo dos acontecimentos!


terça-feira, 11 de maio de 2010

Não se pega uma faca caindo!

PessoALL,

Ontem tivemos um dia de euforia, mas terá sido um dia apenas?

Em Bolsa de Valores precisamos pensar em tendência, um dia de queda em um mercado com tendência de alta não é significativo, é realização técnica. Por sua vez, um dia de alta, uma euforia, em um mercado com tendência de baixa também não muda o rumo dos ventos.

Hoje, dia 11 de maio, já há um gosto de ressaca no ar....

Não há dúvida de que o plano anunciado é importante, pior seria se não existisse, mas será que é sustentável o plano? Será que é possível resolver – neste caso específico da Europa – um problema fiscal emitindo simplesmente mais dívida? Será que há confiança suficiente para lastrear este volume de US$ 1 trilhão?

No caso dos EUA este processo foi relativamente tranqüilo, afinal é deles o ativo livre de risco: o Dólar. Quanto pior as coisas ficavam durante a crise subprime mais o Dólar se fortalecia, pois este é a reserva de valor mundial. Financiar os planos trilhardários do FED e da Casa Branca era fácil uma vez que o apetite do mundo pelo risco zero representado pelos títulos do Tesouro era infindável.

E agora na Europa? Isto será possível?

Somente com a evolução dos fatos poderemos responder... Ainda é muito cedo para afirmar que o pior já passou, a crise de 2008 deve ter ensinado a muitos, o que vovó sempre dizia: "canja de galinha e prudência não fazem mal a ninguém...." Afinal em julho de 2008 houve o primeiro baque, mas a crise só se alastrou de fato a partir de setembro de 2008.

Portanto, ao meu ver é hora de botar as barbas de molho e aguardar....pois teremos muita volatiliade pela frente...