quinta-feira, 6 de março de 2008

Mercados emergentes com perspectiva positiva


Prezados,

Ao menos por ora, 2008 vem cumprindo as projeções traçadas anteriormente por diversos analistas, lastreadas principalmente por perspectivas de forte volatilidade nas praças acionárias do mundo.

De fato, em cenário similar ao verificado em janeiro, investidores assistiram a um noticiário corporativo notadamente negativo, marcado por diversos prejuízos e lucros menores do que o esperado, e a um movimento de desvalorização dos ativos nestes primeiros pregões de março.

E apesar de tal panorama turbulento, diversos analistas seguem otimistas quanto ao desempenho dos mercados acionários. Compartilho a visão de que tempos instáveis podem se traduzir em oportunidades de ganhos.

EMERGENTES RECEBEM ELOGIOS
Muitos analistas vêem com naturalidade os decepcionantes resultados corporativos e a recente trajetória de queda das principais bolsas ao redor do globo. Para eles, a correção nos mercados deve ser vista como um fenômeno inerente à posterior recuperação.

Neste contexto, muitos se mostram particularmente mais otimista em relação aos mercados emergentes e de commodities, que recebem uma recomendação overweight - isto é, com sugestão de alocação acima da média.

Em contrapartida, a sugestão underweight - abaixo da média - fica para os mercados norte-americanos e a ativos relacionados ao setor financeiro internacional, pivôs da atual crise.

Os fundamentos macroeconômicos brasileiros mais sólidos, especialmente no que se refere às contas externas do país, e o descolamento da China frente aos EUA devem amortecer o impacto da atual crise sobre os mercados emergentes.

ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Em meio a tanta volatilidade, qual a melhor postura a ser adotada na montagem de um portfólio de investimentos?

Via de regra, passado os momentos de extrema tensão, os fundamentos sempre voltam a predominar sobre o desempenho dos papéis e, neste sentido, identificar os ativos com melhores bases é a forma mais adequada de se aliar retorno a baixos riscos.

Em minha percepção, os ativos ligados aos setores de petroleo, siderurgia e construção civil tendem a se recuperar mais rapidamente. Leia-se: Petrobras, Vale, Usiminas, MRV, PDG, etc.

BON$ INVE$TIMENTO$!

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