sábado, 31 de julho de 2010

SEGUNDO SEMESTRE COMEÇA BONITO....

PessoALL,


O SEGUNDO SEMESTRE COMEÇOU COM O PÉ DIREITO...
O mês de julho termina de forma muito positiva para as bolsas ao redor do mundo. O índice Ibovespa acumulou alta de 10% e o índice norte-americano S&P teve alta de quase 7%. O mês foi caracterizado pela volta do apetite por risco no mundo e redução da volatilidade dos preços. Consequentemente observamos a volta do capital estrangeiro para a bolsa doméstica.

Apesar de os dados de atividade divulgados ao longo do mês continuarem a indicar acomodação da atividade econômica no mundo, a sinalização não é um novo mergulho das economias na recessão e sim crescimento lento.

Os bons resultados dos balanços das empresas no segundo trimestre do ano, divulgados ao longo do mês de julho, assim como o resultado do teste de estresse dos bancos europeus também ajudaram a redução da aversão a risco.

Em particular no que concerne a última semana do mês, os destaques ficaram com a divulgação de relatórios que ratificam que a economia norte-americana cresce de forma mais lenta do que o anteriormente divulgado. Os dados do PIB da primeira metade de 2010 mostram que o consumidor norte-americano gastou menos que o anteriormente esperado e, que houve uma maior formação de estoques, o que sugere que nos próximos meses tanto o emprego como a produção devem continuar baixos.

No Brasil, este cenário externo mais ameno foi refletido na decisão do Banco Central em subir os juros em magnitude menor que a esperada pelo mercado. Segundo a ata da última reunião do Copom, na qual o colegiado do BC elevou a taxa Selic em 0,50 pontos percentuais para 10,75%a.a., a autoridade monetária justifica que pressões deflacionárias vindas do mercado externo podem reduzir os riscos para um cenário inflacionário benigno no Brasil. Além deste argumento, o BC cita a acomodação da atividade ao longo do mês de maio e junho como razão para um menor aumento.


MAS O QUE ESPERAR DO IBOVESPA???
As forças altistas voltam a predominar provocando o rompimento da resistência intermediária de 65.830 e deixando o caminho livre para o índice Bovespa seguir ziguezagueando quem sabe até os 72.000....







A primeira semana do mês traz uma agenda repleta de indicadores econômicos de grande relevância. O mercado continuará atento aos dados da economia norte-americana e aos balanços corporativos. No Brasil, a atenção maior recai sobre a divulgação da produção industrial e do IPCA, e na Europa a divulgação de alguns indicadores poderão traçar as perspectivas de crescimento econômico na região da Zona do Euro.

No Brasil, os dados de atividade e inflação serão destaque: a produção industrial, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada, os números de produção, vendas e exportação de automóveis. Do lado dos preços, o IPCA e o IGP-DI. Em nossas estimativas, o IPCA de julho deverá apontar ligeira alta (0,08%), refletindo a desaceleração nos alimentos, em vestuários e veículos.

Para a produção industrial de junho, esperamos um arrefecimento no ritmo de produção fabril. Fatores sazonais (Copa do Mundo) podem ter influenciado alguns setores produtivos. E, somado a isso, os efeitos de antecipação das compras no primeiro trimestre deverão ser percebidos pela indústria nos meses de junho e julho. Portanto, fatores transitórios estão associados aos resultados dos indicadores de atividade da próxima semana.

Nos EUA, depois da divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, que evidenciou um crescimento modesto da atividade econômica em junho, aliado ao resultado do PIB do segundo trimestre, que sinalizou que a recuperação da economia norte-americana perdeu o dinamismo no segundo trimestre. Portanto, a falta de sinais de uma recuperação robusta nos levara a crer que a taxa de desemprego a ser divulgada na próxima semana não deverá cair. E, isso mostrará que o mercado de trabalho seguirá deteriorado. Na semana que vem teremos os seguintes destaques: ISM, Payroll (variação da folha de pagamentos e taxa de desemprego) e venda de casas pendentes.

Na Europa, os destaques serão: vendas no varejo, decisão de taxa de juros pelo BCE, o índice de preços ao produtor - PPI e PMIs (indicadores antecedentes de atividade).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

RESUMO DO DIA 14 DE JULHO

PessoALL,

Nesta quarta-feira o Ibovespa fechou em queda de 0,32%, aos 63.479 pontos e com um volume financeiro negociado de R$ 4,73 bilhões. No mercado externo, apesar da ata do FED ter revelado que a recuperação dos EUA está caminhando mais lentamente que as expectativas, Dow Jones e Nasdaq encerraram o dia com alta de 0,04% e 0,35%, respectivamente.

Nas bolsas européias, após seis pregões consecutivos de avanço, os principais índices operaram sem tendência, com os participantes do mercado aguardando a divulgação de dados econômicos e de balanços corporativos.

No front doméstico, dentre as empresas que compõem o Ibovespa, destacaram-se positivamente o desempenho de Natura
ON (+4,7%) e as Lojas Renner ON (+4,5%). Já as maiores quedas foram LLX ON (-3,2%) e Usiminas PN (-4,1%). Em meio ao clima de incerteza nos mercados, o dólar comercial ganhou força, fechando com alta de 0,68%, cotado a R$ 1,765.