quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Só Yoda explica o que houve com a BM&F: A maldição do Vencedor

Prezados,

Em finanças há um conceito denominado, em inglês, winner´s curse, ou seja, a maldição do vencedor.

Para ilustrar, vou contar a seguinte história de 2 investidores.

Sr. Tubarão sabe com exatidão quanto vale a Bonanza Corporation no momento em que suas ações serão lançadas. Ele está confiante que as ações estão subavaliadas.

Mr. Sardinha, por sua vez, sabe apenas que o preço das IPO´s recentemente tem subido muito, e decide entrar na IPO da Bonanza.

Conseguirá Mr. Sardinha ter o retorno desejado? A resposta é muito provavelmente não!! E, pelo menos uma das explicações é o Sr. Tubarão.

Conhecendo bastante sobre a Bonanza, Sr. Tubarão investe todo seu dinheiro nesta IPO. Portanto, quando a há um excesso de demanda, os agentes de subscrição precisam alocar de alguma maneira as ações entre o Sr. Tubarão e o Sr. Sardinha.

O resultado disto é que o Sr. Sardinha não consegue comprar tantas ações como desejava.

Em resumo, quando um investidor do tipo Sr. Sardinha “vence” e consegue fazer completamente seu investimento planejado, pode ser porque o Sr. Tubarão, com melhor informação, resolveu fugir da emissão. E, provavelmente, o Sr. Sardinha entrou em uma furada.

E, por outro lado, quando o Sr. Tubarão entra pesado, sobram poucas ações para o Sr. Sardinha, que “ganha” mas não como desejava pois, não consegue realizar completamente seu investimento planejado. Aí reside a “maldição”, quando o Sr. Sardinha “ganha”, também “perde”.

Creio que a fábula acima representa bem o que ocorreu com a BM&F, um clássico exemplo da “maldição do vencedor”, que quando “ganha”, na realidade também perde, pois não leva o que queria..... afinal 91 ações a R$ 20 é muito pouco!!!

Como diria o Mestre Yoda: “May the force be with you!” [ Que a força esteja com você!” ]

BON$ INVE$TIMENTO$!!

BM&F: Rateio decepciona as PF´s

Prezados,

A imagem ao lado mostra o espanto de muitos ao tomar ciência do rateio da BM&F, serão míseras 91 ações a R$20 para quem não era empregado e foi classificado como "com prioridade".

É muito pouco, muito pouco mesmo... e o mais curioso é que não corresponderá nem a 1 lote de ações, que via de regra, é composto de 100 ações, ou seja, quem vender irá ter que usar o mercado fracionário, para vendas abaixo do lote mínimo (habitualmente 100 ou 1000 ações, conforme o caso).


Como diria o Capitão Nascimento:
"BM&F, a Sra. é uma FANFARRONA!!!"


Abaixo o texto na íntegra, divulgado hoje.


Resultado da Oferta
O processo de bookbuilding da oferta de ações da Bolsa Mercadorias & Futuros S.A., realizado em 28/11/2007, fixou o preço em R$ 20,00 por ação.Os pedidos de reserva dos empregados foram atendidos integralmente até o valor de R$5.000,00 que corresponde a 250 ações sobre o restante foi aplicado um rateio de 40,347 %. Eventual parcela do pedido de reserva não atendida na oferta prioritário ao empregados e que possuía prioridade de alocação , ou seja o pedido de reserva do empregado foi classificado como COM PRIORIDADE DE ALOCAÇÃO foi considerado na oferta de varejo. Os pedidos de reserva de investidores de varejo considerados como COM PRIORIDADE DE ALOCAÇÃO foram atendidos integralmente até o valor de R$ 1.820,00 que correspondem a 91 ações. Os pedidos de reserva de investidores de varejo considerados como SEM PRIORIDADE DE ALOCAÇÂO não foram atendidos. As “Pessoas Vinculadas”, inclusive os empregados de corretoras que sejam pessoas vinculadas, foram excluídas da oferta de acordo com o Comunicado ao Mercado publicado no dia 27/11/2007. A liquidação ocorrerá no dia 4/12/2007.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

BM&F: Preço do papel sairá no TOPO!!

Prezados,

Aproveitando-se da forte demanda a BM&F subiu o intervalo de seus papéis para R$ 18 a R$ 20, já dando indícios de que não iria sair barato...


Há algumas horas atrás saiu a definição do preço estipulado, será R$ 20 por ação, o limite superior... coincidência não??? rsss

Com isso, a oferta pública de ações (IPO) da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) alcançou R$ 5,983 bilhões, a segunda maior operação do tipo no Brasil.


A colocação ficou atrás apenas dos R$ 6,6 bilhões da Bovespa Holding, realizada em outubro, e superou os R$ 4,6 bilhões da Redecard, que estreou no mercado em julho.


Agora é aguardar a divulgação do percentual do rateio, que pelo que tudo indica não trará muitas alegrias.

Atrevo-me até a arriscar que não superará os R$ 5 mil por CPF, e digo que adoraria estar equivocado desta vez...


BON$ INVE$TIMENTO$

Pensamento

Em tempos de volatilidade,

vale recordar uma célebre máxima do Dr. Buffet que diz:


"O mercado acionário é feito para transferir dinheiro dos apressados para os pacientes"

terça-feira, 27 de novembro de 2007

BM&F: Já sobe + de 20% antes da estréia!!!!

Prezados,

O apetite pela BM&F está voraz!!!!


Antes mesmo da estréia de sexta próxima, dia 30/11, a BM&F comunicou hoje ao mercado que elevou o intervalo de preços estimados para o
bookbuilding, em função do excesso de demanda constatado no livro de ordem de investidores institucionais, o intervalo de preço previsto para os papéis ordinárias da BM&F (BMEF3) passou para R$ 18,00 a R$ 20,00.

A faixa indicativa anterior era de R$ 14,50 e R$ 16,50.

Ou seja, o ponto médio subiu de R$ 15,5 para R$ 19, o que representa um aumento de 22,58%!!!

Oxalá os ventos continuem soprando a favor até sexta, hoje a Bovespa apresenta leve recuperação....

Segunda-Feira azeda para a BOVESPA

Prezados,

Os números positivos de vendas no varejo nos EUA, impulsionados pelo movimento da grande liquidação da sexta-feira ("Black Friday"), ficaram em segundo plano com as notícias sobre as dificuldades de grandes bancos com os títulos hipotecários americanos.

O Ibovespa começou o dia em alta, mas logo fraquejou e entrou no campo negativo. Nos últimos 15 minutos de pregão, as perdas se acentuaram e o índice fechou em queda de 3,12% em 59.059 pontos.

Nenhum dos 63 papéis do Ibovespa fecharam no azul.

Os investidores hoje (26/11/07) ficaram ainda mais preocupados com a notícia de que a regional do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Nova York irá emprestar recursos de curto prazo aos bancos. A interpretação de muitos é de que esse foi um mau sinal para a economia dos EUA, uma vez que o próprio Fed já estaria antecipando que haverá uma restrição de crédito ainda maior no fim do ano. Isso pode estar colaborando para que os investidores, prevendo dias piores, estejam vendendo seus ativos a fim de passar a virada do ano com dinheiro em caixa, e evitar maiores prejuízos.

Antes, porém, do mau humor tomar todo o mercado, as ações da Vale do Rio Doce estavam entre as maiores altas, para depois caírem 2,83% (as PNA). Os investidores se animaram após o presidente, Roger Agnelli, afirmar que a companhia está negociando a montagem de uma nova siderúrgica no Brasil com investimentos de US$ 4 bilhões e capacidade de produção de 5 milhões de toneladas de aço. Agnelli também descartou os rumores de que a empresa teria interesse em comprar a mineradora Rio Tinto. Isso também é positivo, uma vez que significa que a empresa não irá se endividar mais em busca de grandes aquisições.

Entre as maiores quedas do dia estiveram os papéis da Eletrobrás. As ordinárias (ON, com voto) caíram 8,43% e as preferenciais (PN, sem voto) classe B, 7,55%. Refletiram a notícia de que a Eletronorte foi a única a entrar no leilão da usina de Santo Antonio, do Rio Madeira.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

BM&F e BB: Luzes no final do ano?

Prezados,

Nem os bons resultados do Black Friday e nem as subidas na Bolsas Asiáticas de ontem para hoje foram argumentos suficientes para, neste momento (repare bem que eu disse neste momento), dar o ânimo que faltava aos investidores....


A crise do Subprime ainda dá solavancos....

Por outro lado
Há uma ENORME expectativa quanto à reserva de ações da BM&F, há muito não via, lia e ouvia tanta gente falando da mesma coisa... E pasmem.... essa vou ter que contar... rsss... Até no Domingo às 23h comendo um maravilhoso sanduíche no Cervantes de Copa, aqui no RJ, o cara do meu lado da mesa falava com a (provável) namorada sobre a BM&F.... é mole ou quer mais????

Brincadeiras e curiosidades de lado, há um sentimento alardeado de que poderá ser a última oportunidade de pegar carona em um IPO que promete dar muitas alegrais.
Aproveito, e lembro aos amigos que amanhã (27/11) é o último dia para efetuar a reserva, e dia 30/11 se iniciam as negociações....

Sei de corretora que nem aceita mais cliente novo para esta IPO da BM&F, simplesmente porque não dá tempo do cadastramento necessário na CBLC.

São inúmeras matérias em jornais, fóruns de finanças, revistas, e relatórios de consultoria dando opiniões favoráveis à participação nesta IPO. Particularmente, considero o momento de mercado pouco favorável,
mas devo reconhecer que o apetite é tanto que penso haver um certo "Teflon" emoldurando esta IPO da BM&F, o que poderá (ou não) protegê-la dos "respingos de gordura" da crise do Subprime que ainda respinga com certa força.

Para reforçar o que acabo de mencionar, abaixo segue a conclusão que retirei do relatório que recebi da Lopes Filho & Associados de hoje, dia 26/11:

CONCLUSÃO
“Os modelos de negócio dos mercados organizados de bolsas por todo o mundo têm passado por muitas modificações, com reflexos na competição. É uma tendência a transformação, da grande maioria, em sociedades com fins lucrativos e ter ações listadas nas bolsas de valores. Além disso, é evidente a tendência de consolidação deste setor.

As bolsas brasileiras acompanham esta movimentação, cabendo lembrar que a Bovespa foi a primeira a se transformar em sociedade com fins lucrativos e ações listadas em seu próprio ambiente de negociação, tendo iniciado as negociações em 26/10/07.

Assim como a Bovespa, a BM&F ingressa capitalizada no novo modelo de negócio. A favorável evolução do ambiente macroeconômico brasileiro e internacional tem dado grande contribuição para a ampliação dos negócios das bolsas brasileiras. A BM&F também contribuiu através de diversas iniciativas no campo do desenvolvimento tecnológico e da diversificação de serviços, bem como da redução dos custos de negociação (emolumentos).

Os mercados derivativos têm registrado importante crescimento nos últimos anos em todo o mundo, guardando relação, também, com o uso cada vez mais difundido da engenharia financeira em operações entre bancos, empresas e investidores, principalmente nos setores financeiro e corporativo, alcançando outros segmentos da economia (agrícola, combustíveis, metais etc.). Além disso, destacamos o incremento da adoção de práticas de gerenciamento de risco pelas diversas economias e do reconhecimento dos benefícios da mitigação de risco proporcionados pelos derivativos.

O mercado de derivativos brasileiro tem apresentado taxas de crescimento superiores às taxas internacionais e acreditamos que possui forte potencial de crescimento futuro.

Consideradas as premissas .... encontramos preço de R$ 20,70/ação ON .......para a BM&F, sendo conservadores, dado que as condições favoráveis que sustentaram o mercado nos últimos anos têm possibilidade de serem mantidas. O ambiente de taxas de juros em queda e a expectativa de elevação do Brasil ao patamar de Investment Grade são fatores que colaboram para a sustentação da atratividade do mercado de Bolsas nacional.


Com isto nos parece apropriado recomendar a participação dos investidores no IPO da BM&F.

E correndo por fora....
Há também a oferta de ações do Banco do Brasil
(já parei com a teimosia de chamá-lo de Banco do João).

Atendendo às exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o Banco do Brasil incluiu uma série de informações no prospecto da oferta de secundária de ações que está em andamento.
Com isso,
o início do período de reserva passa do dia 28 de novembro para o dia 30 de novembro. O encerramento das reservas para as pessoas vinculadas acontece dia 4 de dezembro. Para o restante do mercado, a reserva vai até o dia 11. O preço por ação será fixado dia 13, e os papéis começam a ser negociados dia 17 de dezembro.

A nova versão do prospecto, disponibilizada sexta-feira à noite, traz os alertas sobre a possibilidade de má formação de preço e as tabelas indicativas de custos referente ao investimento direto ou pelo Fundo de Investimento em Ações do Banco do Brasil (FIA-BB).

Segundo o prospecto, de 20% a 80% das ações serão destinadas ao varejo, grupo que não participa do processo de formação de preços. Por essa razão, o resultado da coleta de intenções de investimento dos investidores institucionais, que determinam o preço de emissão, pode não representar o interesse da maioria dos participantes da oferta

O prospecto indica que o investidor de varejo poderá participar da distribuição por meio do pedido de reserva junto às corretoras consorciadas, investindo no mínimo R$ 1 mil, ou por meio do FIA-BB, com mínimo de R$ 200.

A CVM pediu a inclusão de uma tabela com a comparação dos custos e despesas estimados para o investidor nas duas modalidades de investimentos. No caso de investimento direto, o investidor deve considerar a cobrança da taxa de custódia, na taxa de corretagem (na venda posterior das ações, já que não é cobrada taxa de corretagem em ofertas públicas) e dos emolumentos (recurso pago à Bovespa). No fundo, o custo é a taxa de administração anual, de 1,5%.

Outro ponto a ser considerado é o regime tributário. Vale lembra que na compra direta a pessoa física tem isenção de imposto de renda se a venda de ações durante o mês for igual ou inferior a R$ 20 mil. No FIA-BB a alíquota é de 15% sobre os rendimentos na data de resgate/amortização das cotas.

BON$ INVE$TIMENTO$!!!!

domingo, 25 de novembro de 2007

Black Friday: Sexta-Feira em nada 13!!!

Prezados,

O Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), nos EUA é praticamente tão importante quanto o Natal, e para a economia a sexta-feira seguinte é conheciada como Black Friday, este dia marca o início da temporada de compras para o Natal. Muitos comerciantes abrem suas lojas muito cedo neste dia, normalmente as 5 da manhã e oferecem descontos absurdos nas mercadorias.


Os analistas ficam atentos aos resultados das vendas, pois são "loucos" por qualquer estatística ou índice que sirva para animar ou desanimar investidores.


Pois bem, pelos resultados preliminares o resultado desta "Black Friday" de 2007 foi muito interessante, pois pode demonstrar que o apetite consumista (uma das molas propulsoras da economia dos EUA, se não a mais importante) não diminuiu.


Os consumidores norte-americanos, ávidos por gastar por natureza, despejaram US$ 10,3 Bilhões em compras, um aumento de 8,3% em relação ao ano de 2006.


Este, meus caros leitores, pode ser um bom pretexto para os investidores também voltarem às compras, e aproveitar as quedas nas cotações recentes em diversos mercados, como a própria Bovespa, além de dar um ânimo adicional para quem ainda não fez sua reserva de ações da IPO da BM&F.


Enfim, caríssimos, fiquemos atentos à abertura do mercado nesta próxima segunda, e que não seja Black!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Chegando aos US$ 100....

Prezados,

O preço do barril de petróleo em Nova York bateu novo recorde de fechamento hoje, sexta-feira, impulsionado pela crescente desvalorização do dólar - moeda na qual é cotada a commodity- em relação às outras divisas.

Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril de WTI para entrega em janeiro subiu 1,02%, para US$ 98,18.

O pregão desta sexta-feira foi menor do que a normal devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, ocorrido ontem.

O preço ainda segue influenciado pela última reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), ocorrida no final de semana passado em Riad (Arábia Saudita).

Na ocasião, os países-membros da organização --que produzem 40% do petróleo mundial-- avaliaram que ainda não é necessário ampliar a produção. Tal decisão só será discutida na reunião de dezembro, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).

A perspectiva de um inverno rigoroso no Hemisfério Norte traz aos mercados a dúvida se a produção conseguirá atender a demanda, já que esta situação traria o aumento do consumo de combustível para calefação.

Outra IPO a caminho: LocaWeb

A Locaweb prepara-se para abrir seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A empresa, especializada em serviços de hospedagem e desenvolvimento de sites, já mudou sua estrutura societária e em breve deverá entrar com pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A estréia no Novo Mercado da bolsa deverá ocorrer nos próximos meses.

Com a reorganização, a Locaweb Ltda passará a ser chamar Locaweb Serviços de Internet S.A. O capital social da empresa, no valor total de R$ 6,5 milhões, foi convertido em 6,5 milhões de ações ordinárias, divididas entre os sócios na mesma proporção da composição anterior.

A Locaweb está entre as empresas brasileiras de internet que conseguiram sobreviver aos maus tempos de 2001, quando a explosão da bolha varreu do mapa boa parte dos projetos que buscavam riquezas na "nova economia".

O início de suas operações remontam a agosto de 1997, quando os primos Claudio Gora e Gilberto Mautner, então com 25 anos e 27 anos de idade, respectivamente, decidiram comprar um servidor - máquina que gerencia os computadores - hospedado em um data center na Califórnia (EUA), para lançar o Intermoda, site que promoveria o comércio entre empresas do setor têxtil. Bastaram quatro meses para os sócios perceberem que o negócio não iria para frente, mas como o investimento estava feito, o jeito foi alugar o servidor para outras empresas. O que de início ajudou a pagar os custos de manutenção terminou por se transformar no novo empreendimento da dupla. No início de 1998, Gora e Mautner fundaram a Locaweb, especializada em oferecer hospedagem para empresas que queriam entrar na internet.

Nos primeiros anos de operação, os negócios da companhia giraram, basicamente, em torno de pequenas empresas. Nos últimos cinco anos, porém, o perfil começou a mudar. Em janeiro de 2002, os serviços de data center da empresa foram concentrados na Locaweb iDC, que dois anos depois se tornou uma empresa independente. Em 2005, foi lançada a Locaweb Telecom, voltada para serviços e tecnologias de comunicação de dados e voz. As duas divisões ajudaram a impulsionar os números da companhia. Em 2006, segundo dados divulgados pela própria empresa em seu site, seu faturamento atingiu R$ 53 milhões, alta de 43% em relação ao ano anterior. A taxa de crescimento se mantém na casa dos 40% neste ano. No primeiro semestre, a empresa que nasceu "em etilo garagem" faturou R$ 34 milhões. Atualmente conta com cerca de 400 funcionários e é responsável pela administração de sites de 80 mil clientes.

A entrada da Locaweb na bolsa reforça o time das companhias de tecnologia e internet que nos últimos anos decidiram partir para a abertura de capital com o propósito de ampliar suas operações, uma lista que inclui nomes como B2W (Submarino e Americanas), Bematech, Datasul, Positivo Informática, Totvs e UOL.

No último mês, foi a vez da Tivit registrar seu pedido de oferta pública de ações. A empresa, controlada pela Votorantim Novos Negócios, é resultado de uma série de aquisições, entre elas a da OptiGlobe, que oferecia hospedagem e gestão de sites similares aos serviços da Locaweb.

Para atrair o pequeno e médio investidor, a Locaweb aposta na oferta de serviços como a "hospedagem expressa". A partir de R$ 18 anuais, já é possível colocar no ar um site básico. A estratégia, porém, é oferecer serviços adicionais, como a criação de um ambiente de comércio eletrônico, que pode custar R$ 60 por mês, ou mesmo a hospedagem dos dados em um banco de dados da Oracle, a partir de R$ 280 mensais. Se quiser, o usuário também pode por na cesta o serviço de PABX Virtual, que substitui tradicionais ramais telefônicos por ligações feitas via internet, a chamada voz sobre IP.

Todo mês, a busca pelo território digital tem levado cerca de 2 mil novos clientes para a carteira da Locaweb, segundo informações da empresa. Com injeção de recursos, a companhia deve endurecer a competição com empresas especializadas em hospedagem e gestão, como a paulista Plug In e a carioca Alog, empresa controlada por investidores do grupo Stratus, que em julho se fundiu com a comDominio, com projeção de faturar R$ 50 milhões neste ano.

Procura por IPO da BM&F é grande

Prezados,

Pelo que me chega aos ouvidos e pelo que leio, o movimento nas corretoras por conta das reservas por ações da BM&F, que vale recordar termina nesta próxima segunda, dia 27, é bem grande!!

Muitas já pararam de aceitar novos cadastros de clientes, pois há solicitações de quem nunca comprou ações, e como o cadastro na CBLC (Cia. Brasileira de Liquidação e Custódia) demora um pouco, eles poderiam ficar de fora desta que prometa ser a maior IPO do final do ano.


Hoje, parece que o mercado começa dar um rescaldo das pancadas sofridas, e se a recuperação melhorar a IPO da BM&F pode dar muitas alegrias...

Alterações na oferta do Banco do João

Prezados,

Ontem, o "xerife" do mercado, isto é, a CVM determinou que que o Banco do João, desculpe a implicância (só porque achei esdrúxula esta campanha de marketing), isto é, o Banco do Brasil altere alguns pontos do prospecto preliminar da oferta secundária de ações apresentado essa semana.

O parecer da área técnica do órgão regulador pede que seja incluso um esclarecimento quanto ao processo de formação de preços da oferta.

O prospecto indica que de 20% a 80% das ações serão destinadas aos pequenos investidores, na oferta de varejo. Como este grupo não participa no processo de formação do preço de emissão (bookbuilding), a CVM pede a inclusão de informações indicando o risco de má-formação de preço, não-representativa dos interesses da maioria dos participantes da Oferta, uma vez que há a possibilidade de apenas os destinatários de 20% da oferta fixarem o preço das ações, no âmbito da oferta institucional.


A CVM também pede a inclusão de uma tabela comparando os custos de investimento direto na oferta e por meio de Fundo de Investimento em Ação do Banco do Brasil (FIA-BB).
O prospecto indica que o investidor de varejo poderá participar da distribuição por meio do pedido de reserva junto às corretoras consorciadas, com valor mínimo de R$ 1 mil, ou por meio do FIA-BB, com desembolso mínimo de R$ 200.

A CVM quer que a nova redação do documento evidencie, por exemplo, a cobrança de taxa de administração e outras para o investimento no fundo. É requisitada também a inclusão do regulamento do FIA-BB no anexo do novo prospecto.


Em função das alterações exigidas, o BB deverá publicar novo aviso ao mercado, com as novas datas para o início do período de reserva, e disponibilizar, também, o prospecto alterado. Este mesmo aviso deve alertar para as alterações exigidas.

Fiquemos atentos & BON$ INVE$TIMENTO$!!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Banco do João fará oferta de ações

Prezados,

Em meio a todo este cenário de turbulência, o Banco do João, desculpem-me, isto é, o Banco do Brasil anunciou oferta de 87.217.391 ações ordinárias (ON, com direito a voto), das quais 82,75% serão oferecidas pela BNDESPar (braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o restante a ser distribuído pela Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB). A oferta, que também vale para investidores no exterior, poderá ser acrescida de 15% (13.082.608 papéis) a título de lote suplementar. Além disso, está previsto um lote adicional de 17.443.478 ações.

O período de reserva da oferta de ações do BB irá de 28 de novembro a 11 de dezembro. O preço será fixado em 13 de dezembro. Os valores mínimo e máximo para o varejo são de R$ 1 mil e R$ 300 mil, respectivamente.

A oferta para esse grupo de investidores representa de 20% a 80% do total, sem considerar o lote suplementar e os papéis adicionais. Uma parcela da oferta do varejo, equivalente a 10% da distribuição, será destinada aos empregados e clientes do banco.


As ações da oferta começarão a ser negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 17 de dezembro. O código de negociação dos papéis do BB é BBAS3.


A liquidação da operação está estimada em 19 de dezembro e em 11 de janeiro de 2008 será encerrado o prazo para o exercício do lote suplementar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Pensamentos de Buffet

Prezados, Em tempos de volatilidade é bom se amparar nos pensamentos do Dr. Buffet....
Algumas das principais frases do megainvestidor:
"Fiz meu primeiro investimento aos 11 anos. Eu vinha
desperdiçando a minha vida até então"

Buffett estreou no mercado com a compra de três papéis,
a um valor de 38 dólares cada um,
vendeu-os por 40 dólares e, pouco depois,
dispararam a 200 dólares cada um.
A experiência o tornou um investidor paciente

"Uma diversificação ampla só é requerida quando os
investidores não entendem o que estão fazendo"

O melhor caminho, segundo Buffett,
é apostar em poucas empresas de sucesso

"Você deveria investir como um católico se casa: para
o resto da vida"


"Eu seria um mendigo nas ruas com uma caneca de
lata se os mercados fossem eficientes"

A racionalidade do mercado nem sempre funciona.
E o bom investidor pode se beneficiar disso

"Você deve investir seu dinheiro numa empresa que
até um idiota consiga administrar, porque um dia um
idiota o fará"

É nesses gigantes difíceis de derrubar que o
bom investidor deve aplicar, na visão de Buffett

Ultima IPO derreteu

Prezados,

Naturalmente o Clima não anda bom para as IPO´s, quem já fez sua reserva para BM&F está preocupado, haja vista o resultado da última, a do Banco PanAmericano, está derretendo com o calor que o mercado está dando....


Veja o gráfico postado, chegou a bater R$ 9 na mínima, ou sjea, uma desvalorização de 10% em apenas 2 dias, depois se recuperou um pouco e fechou a R$ 9,31, mas quem entrou e segurou o papel está torcendo o nariz ainda....

Clima Tenso

Prezados,

Volatilidade é a palavra desses últimos dias, nem a Petrobras com o petróleo escontando aos US$ 100 o barril (como já previsto) escapou.

Em momentos como esse muitos se desesperam, mas é preciso ter calma, e saber aproveitar as oportunidades de compra oferecidas com parcimônia.

Principais razões
As principais bolsas de valores do mundo recuaram nesta quarta-feira em meio a persistentes temores com a crise de crédito e ao impacto dos problemas do setor imobiliário na economia dos Estados Unidos, a maior do mundo. Também foi importante o fato de ações de varejistas e de grupos industriais caírem por preocupações sobre o impacto de combustíveis mais caros sobre os lucros corporativos e sobre os gastos dos consumidores.

Resultado
Assim, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, terminou o pregão com desvalorização de 2,81%, aos 60.581 pontos ( porém vale ressaltar que chegou a cair mais de 3,5%!!!! Depois se recuperou) . No dia, foram negociados R$ 6,6 bilhões.

Lembrando que amanhã não há negócios na Bolsa Americana, o que pode deixar a Bovespa em compasso de espera sobre novas notícias de NY.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Portal COMO INVESTIR

Prezados,

Aqui segue uma dica para quem deseja iniciar no mercado financeiro:

Recomendo uma visita ao site da ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) e conhecer o Portal COMO INVESTIR, é gratuito!

O endereço é: http://www.comoinvestir.com.br/

CALENDÁRIO DE EVENTOS NOV-07

Prezados,

Dado que estamos em um momento de dada volatilidade é bom estar atentos aos principais fatos e eventos a serem divulgados no Brasil e EUA, por isso na figura ao lado está um calendário.
[ clique nele para ampliá-lo ] .

Hoje, pela manhã as bolsas asiáticas deram um certo alívio e fecharam em alta, e de tarde sai a esperada ata do Fed, que irá também influenciar a abertura do mercado aqui amanhã. Vamos aguardar!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

PanAmericano não suportou o clima de pessimismo

Prezados,

Confesso que me surpreendi com o descolamento e com o volume de interessados nas ações do Banco do Sr. Abravanel, ou seja, o PanAmericano que hoje teve seu "debut" na Bovespa.


Logo na
abertura os papéis, listados sob o código BPNM4, tiveram valorização de 2,5% << vide gráfico ao lado >>e chegaram a subir até 7,9% ao bater 10,79 (máxima do dia), porém ao longo do dia o clima de pessimismo dominou o cenário internacional e, por conseqüência, a Bovespa que fez com que a cotação chegasse até 9,90 (-1%) até ficar no zero a zero no final do dia, fechando em R$ 10.

No total, foram 9.815 negócios, que movimentaram expressivos R$ 105,64 milhões, um dos maiores giros financeiros da bolsa nesta segunda-feira. Com a distribuição de 67.989.600 ações preferenciais, o banco captou um montante de R$ 679,89 milhões. A quantidade de papéis ainda pode ser acrescida em até 15%, caso a opção de lote suplementar seja exercida.

Próximos capítulos
Bom, amanhã não haverá pregão em função do Dia da Consciência Negra, e esta será uma semana curta também em NY em função do feriado de quinta, portanto isto dá uma pitada adicional de insegurança, pois com menos pregões e com este clima de instabilidade no ar [
temores com as condições de crédito nos EUA voltaram à cena, trazendo um clima ruim em nível mundial ], muitos grandes investidores estão mais avessos ao risco de países emergentes.

Em meio ao clima ruim, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em forte baixa de 3,52%, a 62.336 pontos. O volume financeiro foi de R$ 9,955 bilhões, inflado pelo vencimento de opções, que sozinho movimentou R$ 4,6 bilhões.


Lembrando que na Bolsa, a volatilidade é um ingrediente natural e oferece boas oportunidades aos que possuem visão crítica e nervos de aço.

sábado, 10 de novembro de 2007

IPO da BM&F já saiu do forno!!!

A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) S.A. anunciou hoje os termos de sua IPO de ações ordinárias, que serão listadas sob o código BMEF3.

A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. Porém, os coordenadores da oferta estimam que o preço do papel deverá ficar entre R$ 14,50 e R$ 16,50, de maneira que a operação deve movimentar, no mínimo, R$ 3,77 bilhões.

Contudo, se considerado o limite superior do intervalo estimativo de preços e se a opção de lote suplementar for exercida, a captação desta operação poderá atingir R$ 4,93 bilhões.

Com isto, a BM&F ocuparia o segundo lugar no posto das maiores captações por meio de ofertas públicas desde a reabertura dos mercados, em 2004, ficando atrás somente da Bovespa Holding.

Operação da Oferta

Quantidade de papéis

Distribuição Pública Secundária

260.160.736 ações ordinárias

Opção de Lote Suplementar *

Até 39.024.120 ações ordinárias

Intervalo de Investimentos aceitos na Oferta de Varejo

R$ 5.000,00 -
R$ 300.000,00

Investimentos aceitos na Oferta Institucional

Não há intervalo mínimo ou máximo nos Pedidos de
Reserva de Investidores Institucionais**

* Até 15% da quantidade de ações inicialmente ofertada, em caráter de oferta secundária
**Exceto para pessoas físicas e determinadas pessoas jurídicas, além de clubes de investimentos, cujos investimentos devem exceder o montante de R$ 300 mil

A oferta é destinada a investidores pessoa física e jurídica, clubes de investimentos, sendo que também serão realizados esforços de venda das ações no exterior.

Os coordenadores da oferta serão os bancos Merrill Lynch, Itaú BBA, JP Morgan, Morgan Stanley e BBI, sendo os dois últimos parte do consórcio líder, enquanto os coordenadores internacionais serão o Citi e Deutsche Bank. Atuarão ainda como coordenadores contratados o Santander Global Banking & Markets e o HSBC.

Preferidos e preteridos
Adotando o mesmo modelo criado pela oferta da Bovespa Holding, a BM&F optou por um critério adicional para determinar a alocação de ações entre investidores institucionais, sendo estes classificados em "com prioridade" ou "sem prioridade".

A princípio, é o investidor quem escolhe, no momento da efetuação da reserva, sua caracterização. Quem não escolhe um campo de classificação fica automaticamente sem prioridade.

Os que se auto-intitularem "com prioridade " serão avaliados de acordo com a manutenção das ações adquiridas nas quatro IPOs que precederem o período de reserva para esta oferta.

Conservará o posto prioritário quem, após a liquidação das negociações no dia de estréia das ofertas, tiver posição igual ou superior a 80% do montante adquirido em pelo menos três das quatro IPOs consideradas. A relação das quatro ofertas consideradas será disponibilizada no site da CBLC no início do período de reserva, previsto para 19 de novembro.

Critérios de rateio
Tendo a totalidade dos pedidos de reserva realizados por investidores não-institucionais sido superior à quantidade de ações ofertadas, o rateio dos papéis será efetuado de acordo com o modelo "com prioridade" e "sem prioridadade".

Para os investidores prioritários, o rateio se dará até o limite de R$ 20 mil. Após essa divisão, as ações remanescentes serão rateadas entre os "sem prioridade" até um nível bem menor, de R$ 5 mil.

Confira a agenda da oferta:

EVENTO

DATA

Publicação de Aviso ao Mercado e Início do Procedimento de Bookbuilding

9 de novembro

Período de Reservas

19 até 27 de novembro

Fixação do Preço por Ação (encerramento do Procedimento de Bookbuilding)

28 de novembro

Início do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar

30 de novembro

Início das negociações na Bovespa

30 de novembro

Encerramento do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar

30 de dezembro

Liquidação Financeira da Operação

4 de dezembro

Data limite para a publicação do anúncio de encerramento da oferta

7 de janeiro

BON$ INVE$TIMENTO$.........

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Leve afago no preço do petróleo

Prezados,

Por sua vez, o preço do barril de petróleo voltou a cair hoje, dia 08/11, refletindo as declarações pessimistas do presidente do Fed acerca da economia dos EUA. Ben Bernanke afirmou que a economia norte-americana pode crescer menos que o esperado, o que acarretaria uma diminuição do consumo da commodity.

O preço reverteu o movimento de alta visto na abertura das negociações em função da interrupção da produção da British Petroleum e da ConocoPhillips, devido à previsão de que uma tempestade alcance as plataformas. As petrolíferas também providenciaram a retirada de seus trabalhadores da região.

Cotações
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 93,22 no pregão desta quinta-feira, baixa de 0,80% em relação ao último fechamento.

Apesar do desempenho negativo no dia, o petróleo acumula forte alta de 3,25% neste mês de novembro. Por sua vez, a variação no ano ficou positiva em 55,01%, já que a commodity encerrou o ano passado cotada a US$ 60,14 por barril em Londres.

O contrato com vencimento em dezembro de 2007, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 95,46 por barril, configurando uma baixa de 0,94% frente ao fechamento anterior.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Teoria da Conspiração

Prezados,

Hoje estou inspiradíssimo, o dia foi maravilhoso, há muito não tinha um dia como hoje!!!

E, quero compartilhar com todos minha satisfação com muita REFLEXÃO.

1 - Terá sido coincidência o anúncio da Petrobras, de ter descoberto reserva de até oito bilhões de barris de óleo, ocorrer logo após uma crise de energia no Eixo econômico mais importante do país: RJ - SP (CEG e Comgás)? Ou será uma jogada política, do tipo: viu como somos bons? Que crise que nada!!! Vamos ser exportadores de petróleo agora!!! Alías, petróleo esse que beira os US$ 100 o barril !!!

2 - Terá sido por acaso o anúncio da Light de redução de tarifas de cerca de 5% ao cliente residencial logo agora também? Será bondade? Ou terá sido o prêambulo perfeito para o anúncio de hoje da Petrobras?

3 - Será verdade que o nosso presidente não deseja um terceiro mandato?

4 - Será coincidência a recomendação de baixa para as ações da Petrobras por parte do UBS Pactual terem ocorrido poucos dias antes do anúncio de hoje? Ou terá sido o uso da velha máxima: "Quem desdenha, quer comprar?" [ E neste caso muito !!!! ]

5 - Será também mero acaso tudo isto ocorrer no meio de uma negociação de gás com a Bolívia, em pleno curso?


Enfim, fico por aqui, uma vez que serão muito "serás"... e aí posso ter um processo de plágio nas costas por conta da propaganda alcóolica do Será!? Será!? de uma famosa cerveja, será??? rsssss


Repercussões
Ainda que sejam coincidências, é de no mínimo se estranhar.... O fato é que em 1 dia as ações da Petrobras subiram como foguete, mas isso não é nada, nada mesmo comparado às opções de compra, que simplesmente foram à um patamar estratosférico.

Por exemplo: PETRK82 - vencimento em 19/11 abriram cotadas a 0,19 e fecharam a 4,10.. não, eu não digitei errado, é isso mesmo... um aumento de 2058% entre o preço de abertura e fechamento....

Dá para conceber algo assim? Pois é, isto é o que ocorre em eventos extraordinários como o de hoje.
Agora imagina quem comprou uma enxurrada de opção de compra ontem e vendeu hoje? Ganhou rios de dinheiro... Mais uma coincidência???

Meus caros amigos leitores, é de ficar com o queixo caído na mesa por dias... não é mesmo?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

IPO do Silvio Santos vem aí.. lá lá lá....

Prezados,

Como diria o próprio Silvio: "Quem Quer Dinheiro???""

Pelo visto, ele quer mais... Está a caminho a IPO do Banco PanAmericano.

A instituição do empresário e apresentador de TV que idealizou o Baú da Felicidade pretende vender quase 68 milhões de ações preferenciais (PN, sem voto) e pode captar algo entre R$ 850 milhões e R$ 1,02 bilhão. Os papéis foram avaliados numa faixa entre R$ 12,50 e 15,00 cada. Se saírem na média, representarão ao banco um valor de mercado de R$ 2,5 bilhões, acima de Sofisa (R$ 2,3 bilhões) e Pine (R$ 2,0 bilhões), mas abaixo de Daycoval (R$ 4,6 bilhões) ou Cruzeiro do Sul (R$ 2,7 bilhões).

Uma parcela de 10% a 20% das ações será destinada ao varejo, para aquisições entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. As reservas começam hoje e se estendem até o dia 12 e a estréia no pregão está programada para o dia 19, no Nível 1 de governança corporativa da Bovespa.

A origem do PanAmericano data de 1969, quando o grupo Silvio Santos adquiriu a Real Sul Crédito, Financiamento e Investimento, batizada então como Baú Financeira. A instituição só passou a operar como banco múltiplo em 1991. No seu controle indireto, o banco tem o próprio Senor Abravanel (conhecido como Silvio Santos), que detém 93,15% do capital votante e 94,98% do capital total. Após o IPO, o empresário continuará com 93,15% das ações com direito a voto, mas então com 53,23% do total.

Com uma rede de distribuição formada por 203 pontos próprios e uma base ativa de 2,7 milhões de clientes pessoas físicas, o Panamericano tem o foco voltado para as operações de financiamento ao consumo às classes B, C, D e E. Fecha, mensalmente, 150 contratos novos, o equivalente a R$ 540 milhões. A carteira de crédito cresceu num ritmo de 38,5% nos três últimos exercícios, para um total de R$ 4,78 bilhões ao fim de 2006. De janeiro até setembro, o incremento foi de 28,6%, para R$ 6,14 bilhões. Os créditos classificados entre as notas "AA" e "C", nos melhores níveis, representavam 91,4% do portfólio, com a inadimplência em 5,56%.

O crescimento da renda do brasileiro, no recente período de corte de juros, resultou em maior demanda por financiamentos para as classes que o Panamericano atende. Isso ocorreu sem provocar saltos na inadimplência, descreve o banco no prospecto do IPO.

Entre os planos traçados, o banco pretende estimular o uso do cartão por meio de limites pré-aprovados, fortalecer a atuação no financiamento de veículos, crédito consignado e CDC lojista, além de ampliar a oferta de crédito com garantia imobiliária, o chamado "home equity loan", sem direcionamento específico. As estratégias de "cross selling" (vendas cruzadas) incluem explorar a base de clientes que adquire os carnês do Baú e os títulos de capitalização Tele Sena, além dos próprios telespectadores do SBT, que respondem às ações mercadológicas promovidas pela emissora.

Entre os riscos do negócio, o PanAmericano cita o ambiente cada vez mais competitivo no setor, com uma possível nova rodada de consolidação que alteraria a atual configuração bancária no país. O banco tem como principais concorrentes o Finasa, Fininvest, Aymoré e Losango, braços de financiamento ao consumo ligados a grandes conglomerados, além dos bancos de médio porte que já se valeram da bolsa de São Paulo para se capitalizar. A instituição ainda adverte que eventuais problemas de liquidez no segmento têm o potencial de afetar a base de depósitos e aplicações nos bancos de pequena e média rede, a exemplo do que ocorreu quando o Banco Central (BC) interveio no Banco Santos em 2004.

Outro risco descrito no documento da oferta diz respeito à marca PanAmericano, da qual o banco não é titular no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) na classe referente às principais atividades que desenvolve. Até setembro de 2007 havia o registro da marca PanAmericana sob a titularidade de um terceiro, o que impedia a requisição de nome similar pelo banco. Caso outra empresa adquira o registro antes da instituição, isso poderá afetar adversamente o negócio, sob o risco de ter de trocar uma marca já amplamente difundida entre o público.

Caso não receba a homologação do aumento do capital até a liquidação da oferta, o banco vai entregar units, recibos representativos de uma ação preferencial e sete recibos de subscrição, aos investidores. Se houver demanda entre os institucionais, a quantidade ofertada ainda pode ser acrescida de 9,7 milhões de ações, o que pode fazer a captação esbarrar no R$ 1,2 bilhão.

Petroleo e Bolsa subindo...

Prezados,

Hoje a Bovespa foi muito além da recuperação das bolsas internacionais. Parece que os investidores aproveitaram a agenda tranqüila do dia e a falta de notícias negativas e voltaram às compras. O Ibovespa, principal índice, avançou 2,45% e fechou aos 64.503 pontos.

As compras foram sustentadas por fluxo financeiro forte. Em outubro, o volume financeiro da Bolsa foi 65% maior que em setembro e bateu recorde, com R$ 148,4 bilhões. A média diária ficou em R$ 6,7 bilhões. Hoje o giro foi menor, mas ainda significativo: R$ 5,9 bilhões.

Já em Nova York, uma disparada do petróleo segurou a alta das ações. O preço do barril saltou 3,32% na máxima do dia, para US$ 97,10, novo recorde. Parece que segue rumando mais firme do que nunca para o patamar de US$ 100 !!!!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

CALENDÁRIO DE RESULTADOS DO 3T


Prezados,

< Cliquem na figura ao lado para visualizar com nitidez >

No rastro da Bovespa, BM&F prepara seu IPO

Prezados,

Depois do sucesso estrondoso do IPO da Bovespa, a BM&F também prepara o seu! Os detalhes da oferta inicial de ações da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) ainda estão sob análise na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas a expectativa em torno da operação cresce a cada dia.

A BM&F é a quarta maior bolsa de futuros do mundo em termos de contratos negociados. O desempenho da bolsa brasileira supera, inclusive, o da Nymex (New York Mercantile Exchange), onde são negociados contratos futuros de petróleo.

A recente abertura de capital da Nymex, mostra o apetite dos investidores para as ofertas de bolsas de futuros. As ações da companhia subiram 125% na estréia realizada em 17 de novembro de 2006 chegando a US$ 132,99.

Posição Bolsas de Futuros Contratos Negociados (milhões)*
1º Chicago Mercantile Exchange (CME)** 856,890
2º Eurex Deutschland (Eurex) 452,018
3º Euronext 217,300
4º Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) 159,524
5º New York Mercantile Exchange (Nymex) 111,320
6º National Stock Exchange of India (NSE) 102,793
*Entre janeiro e maio **Considera a fusão da CBOT com a CME


Consolidação global

O setor de bolsas no mundo passa por um evidente processo de consolidação. A todo o momento, novas alianças e aquisições são anunciadas. Uma das maiores e mais recentes foi a fusão da Nyse com a Euronext. O grupo compreende mercados na Bélgica, França, Holanda, Portugal, Reino Unido, além dos EUA.

A própria BM&F traça como uma das principais estratégias de negócios a busca de novas alianças e parcerias. "Pretendemos aproveitar possíveis oportunidades de expansão das nossas atividades por meio da formação de parcerias ou alianças estratégicas que nos auxiliem na competição por novos mercados", diz a bolsa no seu prospecto.

Alinhada com este cenário, a bolsa já alienou 20% do seu capital logo depois da desmutualização. Em transação que envolveu o montante de R$ 1 bilhão, a bolsa vendeu 10% do capital para a General Atlantic LLC.

Além disso, anunciou uma sociedade na qual o CME Group vai adquirir cerca de 10% das ações da BM&F pelo valor de R$ 1,3 bilhão, em troca de uma participação de aproximadamente 2% no CME Group.

BON$ INVE$TIMENTO$!!