quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Roseira sacudiu....

PessoALL,

O Ibovespa conseguiu se sustentar no campo positivo nesta quarta-ferira, apesar de certa instabilidade verificada em Wall Street.

Os mercados americanos fecharam o dia focando as atenções nas notícias sobre o desempenho da economia norte-americana que veio acima das estimativas de analistas, registrando queda de apenas 0,7% QoQ no 2T09, contra retração de 1,2% QoQ esperada. Assim, o Dow Jones encerrou com leve baixa de 0,31% e alta acumulada de 15% no trimestre. Além das noticias do dia sobre o PIB americano, os investidores também demonstraram certo contentamento com a expansão da manufatura chinesa e com as estatísticas atualizadas pelo FMI, o que amenizou suas projeções de baixas contábeis para o setor financeiro.

Com isso, o Ibovespa fechou o dia com alta de 0,46%, a 61.517 pontos - renovando sua máxima desde 13/07/08, quando fechou a 62.056 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,13 bilhões. Em setembro, a valorização foi de 8,90% - o terceiro mês seguido de valorização para o índice e no trimestre o avanço foi de 19,53%.

Dentre as ações que compõem o Ibovespa, Vivo PN e MMX ON apresentaram as maiores altas do dia, subindo 3,47% e 3,32%, respectivamente. Na ponta oposta, destaque para os papeis da Rossi ON (-2,40%) e BMFBovespa ON (-2,17%).

O dólar comercial fechou esta quarta-feira em queda de 1,17%, cotado na venda a R$ 1,772. Com o novo declínio, a moeda chegou à sua menor cotação desde o dia 09/09/08.

E que venha Outubro !

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

RESUMO DO DIA: 24-09-09

PessoALL,

Cuidado! O apetite por embolsar lucros aumentou !

Nesta quinta-feira o Ibovespa enfrentou mais uma sessão de realização dos lucros agravada pela divulgação de dados abaixo do projetado pelo mercado. 

No mercado imobiliário norteamericano, após quatro meses de altas consecutivas, agosto fechou em queda de 2,7% nas vendas de imóveis e redução em 12,5% nos preços ante ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a medida de confiança das empresas alemãs em setembro apresentou score de 91,3 ante 90,5 no mês anterior, apesar da melhora, o resultado veio abaixo do esperado pela média do mercado. No front interno, a taxa de desocupação veio em 8,1%, acima da mediana da expectativa de mercado, de 7,95%. 

Com isso, o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,74%, aos 60.046 pontos e volume financeiro totalizando em R$ 5,03 bilhões. Dentre as ações que compõem o Ibovespa, BMFBovespa ON e ALL UNT N2 apresentaram as maiores altas do dia, subindo 3,01% e 2,28%, respectivamente. Na ponta oposta, destaque para os papeis da Rossi ON (-3,04%) e VCP ON (-2,93%). 

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira em alta, após duas sessões consecutivas de queda, sendo cotado na venda a R$ 1,804, valorização de 0,95%.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RESUMO DO DIA: 22-09-09

PessoALL,

Em um dia ímpar na bolsa brasileira, o Ibovespa fechou pela primeira vez desde jul/08 acima dos 61 mil pontos, acumulando alta de 64% em 2009. 

O bom resultado do índice foi impulsionado pela expectativa, confirmada no final do dia, de que a agência de classificação de risco Moody's elevaria o rating soberano a grau de investimento. A elevação fecha um ciclo iniciado em 2008, pondo o Brasil como grau de investimento segundo as três mais importantes agências do setor. O otimismo visto no mercado nacional, também foi vislumbrado nas principais bolsas de valores internacionais, com destaque para o mercado norte americano e europeu.

O Ibovespa subiu 0,93% nesta terça-feira, aos 61.493 pontos e volume financeiro de R$5,8 bilhões, 40% acima da média de 2009.

Dentre as ações que compõem o índice, destaque para Rossi Residencial ON e MMX Mineração ON, cujas altas foram de 8,28% e 6,53% respectivamente. Na ponta oposta, Ultrapar PN (2,23%) e Pão de Açúcar PNA (1,84%) lideraram as perdas do dia.

Após três sessões consecutivas de alta, o dólar comercial encerrou esta terça-feira com queda de 0,99%, sendo cotado a R$1,798, renovando assim sua mínima desde 22 de setembro do ano passado.

RECORDAR É VIVER
É praxe dizer que a Bolsa sobe no boato e cai no fato, portanto toda a atenção é necessária, uma realização de caráter técnico pode ocorrer a qualquer momento....

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RESUMO DO DIA: 21-09-09

PessoALL,

As commodities que servem de parâmetro para PETRO e VALE, leia-se, petróleo e níquel caíram hoje, mas o comportamento das ações seguiu outro viés....

A sessão desta segunda-feira foi marcada pela instabilidade, ainda assim, o Ibovespa conseguiu se firmar no campo positivo e fechou com alta de 0,37%, a 60.928 pontos, renovando sua máxima desde 21 de julho de 2008. O volume financeiro totalizou R$ 8,65 bilhões. (Hoje houve vencimento de opções, portanto este volume está inflado em 3,3 bilhões por conta disso !)

No mercado externo, a realização de lucros predominou nos mercados, e em Wall Street, apenas o índice Nasdaq conseguiu se manter no campo positivo. 

No Brasil, destaque para o exercício de opções sobre ações do mês de setembro, que movimentou R$ 3,31 bilhões, representando o maior volume do ano. 

No mercado corporativo, destaque para a Vale, que anunciou a conclusão da aquisição das operações de minério de ferro de Corumbá, localizadas no Mato Grosso do Sul, pertencentes a Rio Tinto e outras entidades controladas, por US$ 750 milhões, à vista. Além disso, o banco Santander confirmou a oferta primária de 525 milhões de units no Brasil. A estimativa é de que o preço dos papéis fique entre R$ 22,00 e R$ 25,00, o que levaria a oferta a até R$ 13,1 bilhões. 

Dentre as ações que compõem o Ibovespa, BRF Foods ON e Sadia PN apresentaram as maiores altas do dia, subindo 4,06% e 3,38%, respectivamente. Na ponta oposta, destaque para os papeis da Eletrobrás ON (-2,96%) e Cesp PNB (-1,96%). 

O dólar comercial fechou esta segunda-feira em alta pela terceira sessão consecutiva, sendo cotado na venda a R$1,816, valorização de 0,39%.

América Latina viverá um novo ciclo de expansão?

Agência de risco diz que América Latina viverá um 'novo ciclo de expansão'

Brasil será líder em crescimento na região, segundo a Moody's.
Para empresa, economia latino-americana teve 'recessão leve'.


A economia latino-americana se prepara para um novo ciclo de expansão em 2010, depois de sofrer uma leve recessão, de acordo com relatório econômico divulgado nesta segunda-feira (21) pela agência de risco de crédito Moody's. Segundo a empresa, o crescimento será liderado pelos países do Cone-Sul, com o Brasil na ponta, seguido por economias como Peru, Chile e Colômbia.

"O ciclo começará uma recuperação depois da crise, e chegará a um crescimento potencial de 4% em 2011. No médio prazo, a região poderá entrar em um patamar de expansão mais sustentável, graças às reformas implementadas. No longo prazo, o crescimento anual poderá ficar em 5%, em média", diz o estudo.

O estudo vê a recessão vivida pela América Latina como "leve". "[A força dos bancos da região durante a crise] é creditada não apenas à exposição marginal a ativos arriscados, mas também à regulação que prevê investimentos de, no máximo, um terço dos ativos em investimentos arriscados. Graças a isso, as instituições financeiras superaram a turbulência e continuaram fortes."

Reformas

"A região fez alguns progressos em termos de reformas, mas mais mudanças são necessárias [...]. Na próxima década, veremos a América Latina com instituições mais reguladas e supervisadas, mas com uma economia mais flexível e reesturutrada, e crescimento baseado em fontes domésticas", diz o relatório, citando que mudanças são necessárias nos segmentos de energia, serviços bancários e mercado de trabalho.


Fonte: G1

Sadia deixará de existir a partir de amanhã, dia 22-09-09

Ações da Sadia deixam de ser negociadas na Bovespa nesta terça

PessoALL,

Não se assustem, lembrem-se que a fusão entre Sadia e Perdigão - que originou a gigante Brasil Foods - chega nesta terça-feira à Bovespa.

Em comunicado, a Brasil Foods informou que, a partir do dia 22 de setembro, a Sadia, deixa de existir na Bovespa e na bolsa de Nova York.

Restará apenas a BRF, que representará as duas empresas, com papéis negociados sob o ticker PRGA3, o mesmo que anteriormente era usado para as ações da perdigão. Tal medida, já aprovada pelo conselho de ambas, é mais um exemplo de que a Perdigão dará o tom na BRF .

Cada ação preferencial ou ordinária da Sadia. será trocada por 0,132998 ação ordinária da Brasil Foods. "Os papéis da BRF que não forem atribuídos por inteiro aos acionistas da Sadia serão vendidas na Bovespa por meio de leilão dividindo-se o produto da venda, proporcionalmente, pelos titulares das frações", disse a Sadia em comunicado. Nesse caso, os acionistas da Sadia receberão os valores relativos aos papéis. Aqueles que já indicaram conta bancária para crédito de dividendos receberão o valor correspondente a venda das frações no prazo de 30 dias úteis a contar do recebimento dos recursos decorrentes do leilão.

Para quem não indicou a conta ou está com o cadastro desatualizado, o valor correspondente à venda permanecerá disponível na Itaú Corretora, que efetuará o pagamento mediante a apresentação de documentação que comprove a titularidade. "Os acionistas de Sadia titulares de posições em ações de que resultaram em fração de ação e que estejam depositadas na Bovespa receberão os recursos decorrentes da venda das frações por meio de seus agentes de custódia."

Para marcar o fim das negociações com ações da Sadia, a Bovespa fará nesta terça-feira o "Dia da Empresa" com a Brasil Foods. Executivos da companhia farão o tradicional toque da campainha que simboliza o início do pregão.

Em 27 de agosto, a BRF captou 5,2 bilhões de reais com uma oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias. O dinheiro será quase tudo usado para abater as dívidas de curto prazo da Sadia. No ano passado, a Sadia perdeu bilhões de reais com a alta do dólar. A empresa tinha montado operações bilionárias com derivativos de câmbio.


 

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

RESUMO DO DIA 17-09-09

PessoALL,

Uma correção técnica é sempre saudável, afinal não é razoável pensar que a bolsa só possui um movimento: o de alta. Hoje, apesar dos ótimos indicadores nos EUS que foram divulgados ao longo do dia, o que prevaleceu foi a célebre frase: "dinheiro bom é dinheiro no bolso", com isso a Bovespa interrompeu uma série de três altas e fechou em queda de 0,29% nesta quinta-feira, aos 60.236 pontos.

Ainda assim, o Ibovespa mantém-se acima dos 60 mil pontos e acumula ganhos de mais de 60% no ano.  O volume financeiro totalizou R$ 6,68 bilhões.

No Brasil, destaque para a Petrobras que divulgou duas novas descobertas de indícios de petróleo, no bloco BM-S-7, situado na Bacia de Santos. Além disso, o CFO da estatal, Almir Barbassa, falou sobre os planos de realização de novas captações no mercado, assim como a possibilidade de expansão do programa de investimento para os próximos cinco anos por conta do pré-sal.

Destaque também para os papéis da Redecard, diante de novas notícias sobre as propostas do governo para regulamentar setor de cartões de crédito.

Dentre as ações que compõem o Ibovespa, Redecard ON e Eletropaulo PNB apresentaram as maiores altas do dia, subindo 3,94% e 2,87%, respectivamente. Na ponta oposta destaque para os papeis units da ALL (-4,07%) e Cyrela ON (-3,38%).

Após fechar por três sessões consecutivas no vermelho, chegando ao menor patamar desde setembro do ano passado, o dólar comercial reagiu nesta quinta-feira e encerrou as negociações com valorização de 0,39%, sendo cotado a R$ 1,807.

Bovespa: terá fôlego para romper os 61.000 pontos?

PessoALL,

No início do mês saíram diversos relatórios, inclusive do Citibank, dizendo que, estatisticamente, setembro é um mês ruim para as bolsas.

Pois bem, não é o que temos observado até o momento, mas vale dizer que o mês tampouco terminou, que uma correção depois desta subida tão rápida pode ocorrer.

Ontem, em NY, as bolsas voltaram a passar por cima de uma realização, abrindo caminho para a BOVESPA superar os 60 mil pontos, com fluxo extraordinário de US$ 7 bilhões, o melhor do mês, para dar ainda maior consistência ao rali. Hoje, dia 17/09/09, os investidores voltam a olhar WALL STREET, que tem mais uma rodada de indicadores econômicos pela frente para definir se NY fica ou continua indo para o HIGH.

O DESTAQUE DE 16/09/09
Mas a grande estrela do dia na bolsa foi JBS FRIBOI ON (+8,65%), que anunciou dois grandes negócios. Num deles, adquiriu a PILGRIM´S PRIDE CORPORATION por cerca
de US$ 2,8 bilhões. Em outro, anunciou associação com a BERTIN, que tornará a JBS FRIBOI a maior empresa de proteínas do mundo, com receita líquida de US$ 28,725 bi.

INDICADORES IMPORTANTES
Abrindo a agenda, de hoje, às 9h30, o setor imobiliário (foco inicial da crise) é destaque, com as obras de casas iniciadas em agosto. É positiva a previsão, de alta de 3,3%. No mesmo horário, tem para conferir o AUXÍLIO-DESEMPREGO, com expectativa de aumento semanal de 13 mil pedidos. Um pouco mais tarde, às 11h, a estimativa é de que o índice de atividade do FED da FILADÉLFIA suba para 8 em setembro, de 4,2 em agosto

DADOS DE DESEMPREGO SURPREENDEM
A idéia de que o Brasil vai sair antes da crise, que tem atraído uma boa parte do fluxo de capital estrangeiro, à procura de boas oportunidades de ganho no mundo, foi reforçada
ontem pelos números do CAGED. Foram criados 242.126 empregos formais em agosto, número recorde para o mês, e muito superior ao que havia antecipado o presidente LULA,
de que a geração de postos chegaria a aproximadamente 150 mil no mês. Foi a primeira vez no ano em que houve criação líquida de empregos formais em todos os estados.

E SEUS EFEITOS.... ( Possível aumento da taxa de juros ! )
Esse dado foi considerado tão surpreendente, que a MCM CONSULTORES já revisou sua expectativa para o juro, prevendo para julho do ano que vem o início do ciclo de
aperto monetário, com uma alta de 0,25 pp na SELIC. Os economistas da instituição acreditam em um processo de ajuste "moderado" da taxa básica, com elevação total de
2,25 pontos, num processo que seria concluído em janeiro de 2011, com a SELIC em 11%.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Resumo do dia 16/09/09

PessoALL,

Além da SDIA4 ter dado a alegria que se imaginava, já cumprindo o 1o. objetivo apontado no post anterior ( 6,15 ), vale dizer que houve por parte da BOVESPA, como tem sido a tônica desses dias, boa instabilidade do início do dia, com reversão na sessão desta terça-feira, o que fez com fechasse com valorização de 0,67%, aos 59.263 pontos, renovando mais uma vez sua máxima desde 31 de julho de 2008.  O volume financeiro totalizou R$ 4,90 bilhões.

No mercado externo, destaque para a divulgação do aumento nas vendas do varejo norte-americano, que subiram 2,7% em agosto, registrando seu maior avanço em três anos e superando as expectativas dos analistas.

No Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo desistiu de reduzir a tributação sobre os fundos de investimento neste ano, sob a alegação de que o mercado ficou
estável e a migração de investidores, que era esperada, não se consolidou. No mercado corporativo, a Petrobras comprovou a ocorrência de mais uma jazida de óleo e gás nos reservatórios do pré-sal, em águas ultra profundas da Bacia de Santos. Além disso, a estatal divulgou a produção total de petróleo, LGN e gás natural de agosto, que registrou alta de 2,26% na comparação com julho.

Dentre as ações que compõem o Ibovespa, Rossi ON e CSN ON apresentaram as maiores altas do dia, subindo 3,94% e 2,34%, respectivamente. Na ponta oposta, destaque para os papéis da Tam PN (-2,35%) e MMX ON (-2,12%).

Após operar instável durante a manhã, o dólar comercial solidificou sua trajetória negativa durante a tarde desta terça-feira, fechando em queda de 0,39%, sendo cotado na venda a R$ 1,806. Dessa forma, a moeda atingiu seu menor patamar desde 22 de setembro de 2008, quando encerrou valendo R$ 1,792.

sábado, 12 de setembro de 2009

SDIA4 igual a FENIX

PessoALL,

Sadia ressurge das cinza tal como Fênix o fez.

Acaba de romer importante resistencia em 5,70.

Vale ficar ligado... Próxima parada 6,15 e depois 7,13


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bovespa rompe importante patamar

PessoALL,

Após uma manhã instável, o Ibovespa marcou nova máxima do ano e fechou o dia cotado a 58.535 pontos com alta de 1,08% e giro financeiro de R$5,00 bilhões. Contudo, não anulou em definitivo a figura de O-C-O (ombro cabeça ombro) que apresentava (precisa romper no fehcamento 58.630) , para assim dar vigor à sua perspectiva de alta !

A alta do dia pode ser justificada no mercado interno pelo avanço das cotações das commodities e pela ata do Copom dentro das expectativas.

Já no mercado externo, os fatos relevantes foram a queda dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA acima das expectativas e o discurso do secretário do tesouro norte-americano, Geithner, de que o governo está em processo de redução de seu papel sobre os mercados.

Dentre as ações que compõem o índice, destaque para Telemar ON e Telemar PN, cujas altas foram de 5,02% e 4,49% respectivamente. Na ponta oposta, Gafisa ON (-1,88%) e Cyrela Realty ON (-1,39%) lideraram as perdas do dia.

O dólar comercial fechou em queda, sendo cotado a R$1,82 (-0,76).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

IBOVESPA: Figura de OCO - Ombro Cabeça Ombro


PessoALL,

Considerando as figuras de análise da escola grafista, temos no Ibovespa a formação de OCO (Ombro Cabeça Ombro), conforme figura a seguir.

IBOVESPA fechou com um Spinning Top que é figura de indefinição sinalizando perda da força do movimento anterior, no caso de alta.

O possível Ombro Cabeça Ombro só será descartado se atingir o topo anterior em 58.630 pontos, formando um Topo Duplo.

O volume financeiro fechou em R$4.80 Bilhões ante R$4.55 Bilhões.

Suportes 57.700, 57.370, 56.830
Resistências 58.140, 58.300, 58.630

RESUMO DO DIA 09-09-09

PessoALL,

Em dia de volatilidade no mercado nacional, o Ibovespa subiu 0,1% e fechou aos 57.909 pontos, atingindo seu maior patamar desde julho de 2008. O volume financeiro totalizou R$ 4,79 bilhões (abaixo do usual nos ultimos dias).

No mercado externo, as atenções do mercado se voltaram para a divulgação do Livro Bege, feita pelo Fed. Segundo o documento, a atividade econômica nos doze distritos avaliados continuou a mostrar sinais de estabilização em julho e agosto, e as perspectivas para a atividade econômica também se mantêm cautelosamente otimistas.

No Brasil, a Petrobras foi destaque ao informar à ANP duas novas descobertas de indícios de hidrocarbonetos na reserva do pré-sal. De acordo com o site
da agência, foram encontrados em terra vestígios de petróleo em blocos situados na bacia de Sergipe. Ainda assim, as ações da PETR4 não subiram com a força que se esperava, fato que atribuo ao momento de tensão sobre o marco regulatório e à capitalização proposta pelo governo.

Dentre as ações que compõem o Ibovespa, Telemar PN e Klabin PN apresentaram as maiores altas do dia, subindo 4,95% e 3,82%, respectivamente.

Na ponta oposta, destaque para os papeis da MMX ON (-2,56%) e Rossi ON (-2,49%).

Após iniciar o dia no campo negativo, o dólar comercial inverteu sua trajetória durante a tarde desta quarta-feira, fechando com valorização de 0,49%, sendo cotado na venda a R$ 1,836, interrompendo assim uma seqüência de quatro quedas consecutivas.


SINAL AMARELO

PessoALL,

A sensação de que o pior da crise já passou é dominante, e, de fato, a recuperação foi muito mais rápida e vigorosa do que se poderia antecipar. No entanto, ainda me parece cedo demais para projetar que a partir de agora tudo já estará resolvido, principalmente nos EUA.

Não por acaso a BOVESPA não consegue superar o patamar dos 58.000 pontos com o vigor que se esperava, até agora pelo menos.

Vale recordar que a mola propulsora do sistema ainda são os EUA, e lá  o mais importante é analisar o comportamento do consumo, que é o principal motor de seu crescimento.

Como observado na última sexta feira, o mercado de trabalho nos EUA, apesar de er reduzido significantemente a velocidade de deterioração, ainda está longe de estar se recuperando. Os dados da folha de pagamentos não-agrícola ainda estão mostrando cortes maciços de postos de trabalho, sem sinais de melhoria no curto prazo.

Grande parte dessa perda de postos de trabalho está concentrada no setor de produção de bens e no setor privado, como esperado. Embora a crise tenha se iniciado no setor imobiliário, em pouco tempo os efeitos foram transmitidos para os diversos setores da economia.

Portanto, a mensagem é não se deixe levar pela EUFORIA, pois pode ser pego no contrapé. Ficar atento ao que se passa lá fora é um bom comportamento, pois assim como a frente fria do sul se move para o sudeste, o que rola no hemisfério norte, em termos de economia, afeta e muito nossa vidinha aqui no sul !

BON$ INVE$TIMENTO$



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

AGENDA DA SEMANA

PessoALL, 

segue a agenda econômica dessa semana


Data

Hora

 

Evento

Referência

Indicador Anterior

08/09/2009

08:00

Brasil - IPC(S)

1ª Quadr/Set

-

 

08:30

Brasil - Relatório Focus

Semanal

-

 

09:00

Brasil- Pesquisa Mensal do Emprego

Julho

-

 

10:00

Brasil-Levantamento Sistemático da Produção Agrícola/IBGE

Agosto

-

 

11:00

Brasil - Balança Comercial

Semanal

-

 

15:00

EUA - Consumer Credit

Julho

-US$ 10,3 bilhões

 

 

Brasil - Pesquisa Nacional da Cesta Básica

Agosto

-

09/09/2009

07:00

Brasil - IPC(Fipe)

1ºQuadr/Set

-

 

08:00

Brasil - IGP(DI)

Agosto

-0,64%

 

11:00

Brasil - ICV

Agosto

-

 

11:30

EUA - Estoques de Petróleo

Semanal

-

 

15:00

EUA - Fed´s Beige Book

-

-

10/09/2009

08:30

Brasil - Ata do Copom

Setembro

-

 

09:00

Brasil - IPCA

Agosto

0,24%

 

09:00

Brasil - INPC

Agosto

0,23%

 

09:30

EUA - Trade Balance

Julho

- US$ 27,0 bilhões

 

09:30

Brasil- Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

Agosto

-

 

09:30

EUA- Initial Claims

Sem até 05/09

-

 

 

Reunião do Banco Central da Inglaterra - Boe

Setembro

0,50%

11/09/2009

08:00

Brasil - IGP(M)

1º Dec/Set

-

 

09:30

EUA - Import Prices (ex-oil)

Agosto

-

 

09:30

Brasil - Contas Nacionais Trimestrais (Volume)

2º trimestre

-

 

09:30

EUA - Export Prices (ex agr)

Agosto

0,2%

 

10:55

EUA - Michigan Sentiment (Prel)

Setembro

-

 

11:00

EUA - Wholesale Inventories

Julho

-1,7%

 

15:00

EUA - Treasury Budget

Agosto

- US$ 180,7 bilhões

14/09/2009

08:30

Brasil - Relatório Focus

Semanal

-

 

11:00

Brasil - Balança Comercial

Semanal

-




sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Petrobras: o bom e o ruim da proposta do novo marco regulatório do pré-sal

Petrobras: o bom e o ruim da proposta

do novo marco regulatório do pré-sal

São várias as dúvidas em relação aos quatro projetos de lei apresentados pelo governo federal na última segunda-feira (31).

A avalanche de relatórios dos analistas traz poucas certezas, principalmente devido à falta de detalhes fornecidos pelo governo nas propostas. Entretanto, as análises trazem avaliações sobre o que pode ser avaliado como bom ou ruim, tanto para a estatal, quanto para o País.

As quatro propostas:

Introdução do regime de partilha de produção

Criação de uma nova empresa pública (Petro-Sal)

Criação de um fundo social

Cessão de direitos de exploração da União
e da capitalização da Petrobras


Os Projetos de Lei foram enviados à apreciação do Congresso Nacional em regime de urgência. Desta forma, a Câmara e o Senado têm 90 dias para votar os PLs, sendo 45 dias para cada casa. A não votação dos projetos neste período leva ao trancamento da pauta de votações.

A oposição pede mais tempo e tem barrado o início das discussões. Enquanto isso, analistas, investidores, e associações setoriais iniciam o debate e apontam quais são os pontos
positivos e negativos deste novo marco regulatório do setor de petróleo brasileiro. Confira a opinião dos analistas acerca de alguns pontos polêmicos das propostas:

Pontos positivos


Em linhas gerais
Sob o contexto total, a notícia do marco regulatório foi positiva para alguns analistas. Para a Fitch, agência de classificação de risco, a geração de fluxo de caixa livre das atuais concessões se manteve intacta e, além disso, "as projeções de crescimento de produção e reservas da companhia aprimoraram significativamente, enquanto o aumento do risco de interferência política e alavancagem estão em níveis aceitáveis para o rating atual".

Participação mínima

Gabrielli:
"O ritmo das novas áreas será determinado pela capacidade de encontrar equipamentos e
serviços
"

Segundo o projeto, a participação da Petrobras nos consórcios não poderá ser inferior a 30%. Para o Citi, "o acesso às reservas de longo prazo, pela fatia mínima de 30%, e transferência onerosa de áreas, é positivo no atual cenário de um petróleo cada vez mais difícil de ser encontrado".

A análise positiva também é compartilhada pelo banco Banif. "Em parceria com a União, estas propostas, que compõem o novo marco, poderão levar a PETR a ser uma das maiores companhias internacionais, em termos de reservas de petróleo", diz o banco Banif em nota.

"Acreditamos que a Petrobras saiu-se beneficiada com o marco, tendo o direito de operar em todos os blocos de pré-sal, com a participação de pelo menos 30%", mostra relatório do Santander. Para o BofA Merrill Lynch, "o acesso único da Petrobras a recursos e a forte perspectiva de
lucros no médio e longo prazo devem levar a uma performance acima da média".

Maquinário nacional
As propostas também buscam incentivar a indústria nacional de produtos de exploração de petróleo e gás. Há uma exigência de que 70% dos equipamentos tenham origem nacional. A proposta foi aprovada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

"O volume de produção estimado para o pré-sal e os investimentos associados à sua exploração e produção deverão gerar uma excepcional oportunidade para a indústria brasileira", disse a associação industrial, por meio de nota.

Para a Fitch, "desafios técnicos e econômicos nas camadas do pré-sal, assim como um desencontro dos investimentos e a geração de fluxo de caixa, devem ser gerenciáveis para a Petrobras".

Pontos negativos


Em linhas gerais
Avaliando de forma negativa o conjunto da proposta, a corretora Ativa afirma que o grau de complexidade e subjetividade criado pelo projeto é significativo e passível de contestação. "Fato este potencializado pelo aumento de controle e interferência do Estado sobre o setor", diz a corretora em relatório.

Maquinário nacional
O Banif também mostra ceticismo quanto à exigência de que 70% do maquinário a ser usado na exploração do pré-sal seja nacional. "Como a capacidade nacional no momento é limitada, isto evitará a licitação de vários blocos no curto prazo", dizem os analistas.

Tal deficiência é, inclusive, admitida pela Petrobras. "O ritmo das novas áreas vai ser determinado pela capacidade de encontrar equipamentos e serviços", disse o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, durante teleconferência.

Fonte: Petrobras

Avaliação das reservas
Segundo o Banif, a Petrobras confirmou o maior risco para o acionista minoritário: a avaliação das reservas. Segundo o banco, estas podem ser incorporadas acima do valor justo" .

Participação mínima
Para o Banif, o vencedor do leilão dos 70% restantes de participação em cada projeto será responsável pelo que faltar do investimento, "o que implica que a Petrobras terá que acompanhar o percentual do óleo lucro da empresa vencedora da licitação".

Urgência da proposta
A CNI critica a urgência conferida pela Presidência da República aos projetos. "O impacto do pré-sal na estrutura produtiva brasileira deverá ser de tal ordem que a definição do seu modelo precisa ser amplamente debatida. Assim deve ser evitada a urgência constitucional para a sua tramitação", diz a associação.


Fonte: INFOMONEY