Prezados,
A pergunta-chave é: as commodities continuarão em alta?
Seguirão sua subida como resultado da busca de proteção dos investidores neste cenário de crise brava, ou a correção de baixa, que já dura 48h, se estabelecerá. Nas agências internacionais, ninguém tem segurança de nada.
Enquanto alguns apostam que o OURO desafiará os mil dólares e o PETRÓLEO buscará US$ 105, outros acham que já deu e começam a projetar uma tendência de queda.
A correção nas commodities foi facilitada pela alta do DÓLAR, depois de autoridades européias terem se mostrado desconfortáveis com o comportamento “exageradamente inflado” do euro, que fechou a US$ 1,5208.
Apesar de especialistas em PETRÓLEO terem dito ao Washington Post que o preço do barril ainda se lançará a novas máximas históricas, operadores se arriscam a dizer que os grandes fundos especuladores, que mandam e desmandam neste mercado, estão todos eliminando posições e buscando a porta de saída. Prova disso, dizem eles, foi a queda do WTI (abril) para baixo dos cem dólares ontem na NYMEX, ao menor sinal de recuperação do dólar. Em forte baixa de 2,86%, o contrato fechou a US$ 99,52. Em Londres, o tipo BRENT para o mesmo vencimento encerrou a US$ 97,52 (-2,95%).
ENQUANTO ISSO, NOS EUA
No conflito ideológico do FED, enquanto a recente alta das commodities levava ontem o falcão FISHER a reforçar o discurso pelo combate à inflação, o colega Frederic MISHKIN dizia que a situação dos mercados de moradias e de mão-de-obra apresenta riscos "significativos" para a economia dos EUA.
Entre um e outro, o mercado continua com a opinião de que o FOMC continuará preferindo se prevenir contra uma RECESSÃO. Faltando menos de duas semanas para a próxima reunião, entre os contratos futuros dos FED FUNDS, voltou para 80% a chance de um corte de 75 pontos no juro americano.
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