sexta-feira, 27 de junho de 2008

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA

Prezados,

No próximo dia 29-julho-08 iniciarei, pela PUC RIO, o curso APRENDA A INVESTIR NA BOLSA.

O mesmo é composto de módulos, sempre terças e quintas, das 19h às 22h, na própria PUC Rio, Gávea.

Ao final, os participantes receberão certificado com a prestigiada chancela da PUC Rio.

Aos interessados peço que acessem o link abaixo para realizar sua inscrição o quanto antes, pois as vagas são limitadas e a demanda já é grande!! Felizmente!!!

http://www.cce.puc-rio.br/administracao/bolsa.htm

Volatilidade em voga!

Prezados,

O momento é de volatilidade (momento longo esse não?? rsss). Em um dia as bolsas mundiais operam em alta, em outro acabam desabando em função de notícias negativas sobre a economia do hemisfério norte do globo, destaque-se o "estado" do sistema bancário, além das ameaças no cenário inflacionário, no Brasil e no mundo, sem contar as ameaças de ataque de Israel ao Irã, um das maiores reservas de petróleo do mundo.

Ontem, quinta (27/06/08), o mau humor foi a tônica. Motivos: A começar pelo anúncio do G.S. (Goldman Sachs) sobre a perda no Citigroup e GM (General Motors), passando pelo cenário doméstico preocupado com a queda de rendimento dos trabalhadores, que recuou 1% entre abril e maio. Esta combinação serviu de pretexto para o lançamento de ordens de vendas, o que naturalmente contaminou o mercado, derrubando as bolsas mundo afora.

O QUE FAZER AGORA?
Como diria JUVENAL ANTENA.. EPA EPA EPA.. MUITA CALMA NESSA HORA!!

O mundo não mudou, é e seguirá sendo cíclico, momentos como esse são "janelas de oportunidade" para compras, para quem tem estômago e está habituado a este zig zag típico das bolsas, é uma boa hora de ir às compras, claro que com prudência, pois as cotações podem cair mais. Portanto, comprar devagar e sempre é uma alternativa interessante.

BON$ INVE$TIMENTO$!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Prezados,

O Fomc (Federal Open Market Committee), comitê de mercado aberto do Federal Reserve, optou nesta quarta-feira (25) por manter a taxa básica de juro norte-americana no patamar de 2,00% ao ano, em decisão já apontada pelas projeções da maioria.

Com isso, a autoridade põe fim à flexibilização monetária iniciada em setembro do ano passado, quando a crise do subprime irrompeu sobre os EUA, e que reduziu a Fed Funds Rate em um total de 325 pontos-base.

As Próximas reuniões do Fomc serão em
- 05 de agosto
- 16 de setembro
- 28 e 29 de outubro
- 16 de dezembro

terça-feira, 24 de junho de 2008

INFLAÇÃO & PETRÓLEO - COMBINAÇÃO EXPLOSIVA

Prezados,



Inflação hoje não é um assunto exclusivo dos brasileiros, muito pelo contrário. É um aspecto que assombra os países ditos desenvolvidos, em função da contínua elevação do preço do petróleo, que pasmem: não deve diminuir sua continuidade.

No Brasil, em específico, após três anos acomodada em patamares invejavelmente baixos, as projeções de mercado já indicam que a inflação deve encostare no teto da meta estabelecida pelo CMN (6,5%), o que levou nosso Banco Central a atuar subindo os juros básicos da economia em um ponto percentual (por enquanto).

QUAIS OS IMPACTOS?
Com os juros voltando a subir, há uma tendência de realocação de ativos, privilegiando-se os de renda fixa, em detrimento dos renda variável.

O primeiro ponto relevante refere-se ao ganho real, que vai se reduzir e virar negativo em alguns casos. Este é calculado retirando-se da rentabilidade da carteira a inflação ocorrida. Se pegarmos como base a família dos IGPs (e não o IPCA usado no sistema de metas), a situação é ainda muito pior, pois já estão superando a casa dos 13% ao ano, próximo da remuneração atual do CDI.

O segundo aspecto importante tem relação aos papéis de renda fixa, que compõem as carteiras de praticamente todos os tipos de fundos de investimentos. Com a inflação em alta, os títulos prefixados passam a perder atratividade e a demanda por pós-fixados naturalmente se eleva. Assim sendo, ocorrem, muitas vezes, distorções nos preços, o que acaba influindo temporariamente de forma negativa nas cotas.

Outro ponto que se sobressai, quando a inflação é mais alta, é a variável taxa de administração, que se torna muito mais saliente, uma vez que ela "consome", por natureza, rentabilidade. Deve ser considerada na escolha do investidor.

Todavia, a questão de maior relevo é, a meu juízo, o impacto indireto nas bolsas de valores. Como no modelo macroeconômico vigente em nosso país os juros são eleitos os responsáveis pelo combate à alta dos preços, há um efeito multiplicador perverso sobre as empresas. Esse se dá, resumidamente, assim: 1) Juro em alta implica em crédito mais caro e, conseqüentemente, em menos consumo e menores vendas; 2) Juro em alta traz maiores custos financeiros. Efeito de 1 + 2 = menores lucros e baixa das cotações em bolsa. Dessa forma, os investimentos em ações deverão ser contaminados negativamente com essa onda de aperto monetário, especialmente se ele se prolongar e for de grande magnitude (maior que dois e meio pontos percentuais). Assim sendo, os fundos de ações podem vir a ser prejudicados.

Nesse cenário, os fundos multimercados, que possuem estratégias múltiplas em renda variável, são os mais indicados. Podem se utilizar, por exemplo, do long/short, para se aproveitar das distorções que ocorrem em momentos de mercados com maiores incertezas.

Para concluir, a despeito do grau de investimento conquistado, o cenário para as aplicações pode não ser mais róseo como no passado recente. A volta da inflação mais elevada é somente mais um fator complicador.

Acaba hoje o prazo para reserva de ações da SLC Agrícola

Prezados,

Em meio a um mercado muito ressabiado, termina hoje o prazo para o investidor reservar ações na nova operação da SLC Agrícola, uma das melhores performances de ofertas públicas iniciais (IPO, em inglês) da Bovespa. Desta vez, a produtora e exportadora de commodities como milho, soja e algodão pretende vender 11,673 milhões de papéis ordinários (ON, com direito a voto) e pode movimentar cerca de R$ 330 milhões, pelas cotações de ontem.

A companhia faz a sua segunda incursão no mercado de capitais num mau momento da Bovespa, mas se apropria do aumento das preocupações acerca da inflação global de alimentos. Ao que tudo indica, as investigações da polícia federal envolvendo a correlata Agrenco não devem influir na tomada de decisão dos candidatos a acionistas.

Para o varejo, será destinada uma fatia de 10% a 15% dos papéis, sem considerar o lote extra, que pode elevar a captação para a casa dos R$ 380 milhões. Copasa, Metalúrgica Gerdau, Gerdau e Le Lis Blanc serão as operações consideradas no filtro antiespeculadores (antiflipper) que será adotado na operação. Isso quer dizer que o investidor tem de se classificar, no documento da reserva, como "com prioridade de alocação", autorizando a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) a investigar o comportamento de manutenção de papéis nas ofertas avaliadas.

Quem tiver um perfil de manutenção de ativos, pode levar até R$ 20 mil em caso de rateio. Já aqueles que, no dia seguinte ao início dos negócios ficou com menos de 80% das ações, será considerado "sem prioridade de alocação" e corre o risco de ficar sem nada se houver excesso de demanda.

A SLC Agrícola estreou na Bovespa em junho do ano passado, numa operação que movimentou R$ 490 milhões. Desde o IPO, as ações subiram 104,15%, em comparação aos 20,35% do Ibovespa no mesmo período. Com a nova oferta, o capital em circulação vai ser ampliado de 33,9% para 42,5%.

A exemplo do IPO, nem tudo o que está sendo ofertado vai entrar no caixa da empresa. Isso porque 2,276 milhões ações correspondem à venda de papéis pertencentes à SLC Participações, da família Logemann, que vai reduzir a participação direta de 36,9% para 31% no negócio. Os cerca de R$ 250 milhões líquidos que efetivamente vão entrar no giro da companhia serão usados para aquisição de terras (66%); correção de solo (15%); compra de equipamentos (12%), e, capital de giro.

sábado, 14 de junho de 2008

O MAIOR IPO DA HISTÓRIA TEM NOME: OGX

Prezados,

Logo nos primeiros minutos de negociação, as ações da OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, dispararam mais de 18%, depois de já terem seu preço inicial fixado no teto da faixa prevista pelo banco UBS Pactual, coordenador da operação. No fechamento, os papéis registravam alta de 8,31%, cotados a 1225 reais.

A empresa conseguiu captar 6,7 bilhões de reais, superando a Bovespa Holding – que levantou 6,6 bilhões de reais - e levando o título de maior IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial) da história da bolsa brasileira.

Ao todo, foram ofertadas 5.934.273 ações, ao preço de 1.131 reais cada. De acordo com analistas, a demanda pelos papéis da OGX foi dez vezes maior que a oferta.

No ano passado, foram realizadas 64 aberturas de capital, que movimentaram 55,6 bilhões de reais. A Bovespa nunca havia registrado tantas estréias em um único ano. Em 2008, no entanto, com a crise do crédito hipotecário de alto risco nos Estados Unidos (subprime), poucas foram as companhias que se arriscaram a entrar na Bolsa.

Agora, a OGX quebra esse ciclo de maus resultados e desponta como uma promessa de bons ganhos. Para os analistas, o preço recorde do petróleo no mercado internacional e a percepção entre os investidores de que Eike Batista é um bom gestor de negócios tornaram os papéis atraentes.

O OGX NASCE UMA GIGANTE!
A OGX já chega à Bovespa desbancando colossos como Eletrobrás, Aracruz, ALL e Cemig. Com valor de mercado de 36,5 bilhões de reais, a companhia conquista o 12º lugar no ranking das maiores empresas da Bolsa.

As 20 maiores empresas da Bovespa
Empresa Valor de mercado em 11/6/08 (R$ bi)**
1 - Petrobras 444
2 - Vale 256,5
3 - Bradesco 100,5
4 - Itaú 98,7
5 - Banco do Brasil 75,5
6 - Ambev 63,2
7 - CSN 56,7
8 - Gerdau 52,7
9 - Itaúsa 50,4
10 - Usiminas 41,3
11 - Unibanco 40,4
12 - OGX 36,5
13 - Eletrobrás 33,6
14 - Santander 28,8
15 - Telemar 24,2
16 - Telesp 22
17 - Gerdau Met 21,9
18 - Redecard 20,9
19 - Cemig 18,5
20 - Brasil Telecom 17,9

** Pela cotação de fechamento de 11/06/08
Fontes: Economática e OGX

HISTÓRICO DA OGX
Criada há menos de um ano, a OGX apresenta-se como “a maior companhia privada brasileira do setor de petróleo e gás natural em termos de área marítima de exploração, com concessões cobrindo aproximadamente 7.000 km 2””.

Como diferencial de mercado, a empresa destaca seu portfólio, que “inclui prospectos exploratórios de baixo risco evidenciado por meio de perfurações anteriores nessas regiões”.

Um estudo de viabilidade realizado pela consultoria DeGolyer & MacNaughton atesta que os blocos explorados pela OGX, localizados nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo e Pará-Maranhão, contam com um potencial de extração de gás e petróleo de 20,2 bilhões de barris.

No final do ano passado, a companhia levou 21 dos 23 blocos ofertados no leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e levantou, por meio de uma oferta privada de ações, 1,3 bilhão de dólares para bancar seus investimentos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

SEXTA FEIRA NADA 13 PARA A IPO DA OGX

Prezados,

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve pregão de forte oscilação nesta sexta-feira. No fechamento, o sentimento negativo prevaleceu e o Ibovespa registrou queda de 0,17%, a 67.203 pontos. Na semana, o principal índice do mercado brasileiro acumulou baixa de 3,70%.

O volume negociado na Bolsa nesta sexta-feira foi de R$ 7,02 bilhões, impulsionado pela estréia das ações da OGX Petróleo e Gás. A companhia do empresário Eike Batista, que realizou a maior oferta de ações (IPO, na sigla em inglês) da história do mercado de capitais brasileiro, foi o principal destaque do dia, com valorização de 8,31% e R$ 2,5 bilhões em negócios realizados. Confira a visão dos especialistas sobre a empresa.

O bom desempenho de OGX acabou ofuscando a nova descoberta anunciada pela Petrobras. Os investidores receberam bem a notícia, mas a reação das ações preferenciais (PN) da companhia foi morna, com alta de 1,59%. Na Europa, as ações das parceiras da Petrobras no novo campo, o BG Group e a Repsol, subiram 1,29% e 1,16%, respectivamente.

As ações da Vale registraram queda de 1,33%, acompanhando o recuo na cotação internacional das matérias-primas (commodities). Ontem à noite, a mineradora entrou com pedido de registro da oferta de ações, estimada em, no mínimo, US$ 14 bilhões. Os investidores especulam que a empresa usará os recursos para realizar a compra de uma de suas concorrentes internacionais.

Telefonia
As ações do setor de telefonia ficaram tanto a lista de maiores altas como as de maiores baixas do Ibovespa, após a aprovação do novo Plano Geral de Outorgas (PGO) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Como previsto, o plano trouxe as alterações necessárias para que a Oi possa comprar a Brasil Telecom.

Mesmo assim, os papéis das duas companhias registraram queda. De acordo com a analista Luciana Leocadio, da corretora Ativa, a proposta de separação das estruturas de banda larga e telefonia fixa – previsto no PGO – é negativa para as empresas e pode limitar os ganhos decorrentes da unificação das duas empresas. Por outro lado, as empresas de telefonia celular Vivo e TIM subiram, com a percepção de que o PGO é positivo para as companhias.

Dólar quase estável
O dólar comercial oscilou pouco durante o dia e encerrou a sexta-feira com pequena alta de 0,06%, negociado a R$ 1,636. No mês, a moeda norte-americana acumula ganho de 0,49% em relação ao real, mas no ano registra queda de 7,83%.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pesquisa BF revela: Otimismo segue imperando!

Prezados,

Recentemente fizemos um enquete pelo BF, e o I.G. de fato animou as respostas... Pelo visto, o otimismo segue imperando...

Veja o resultado tabulado na figura ( clique na mesma para ver em tamanho legível












quarta-feira, 11 de junho de 2008

PETRÓLEO & PETROBRAS

Prezados,

Muitos acreditam que ao comprar as ações da Petrobras terão a alta da cotação do petróleo totalmente incorporada à valorização das cotações de suas ações.

NÃO É BEM ASSIM!
O pregão de sexta-feira passada (06/junho/08), que, diga-se de passagem, foi a maior alta da história em um único dia da cotação do petróleo, ilustra muito bem isso.

O primeiro vencimento de contrato futuro do barril do petróleo do tipo WTI, para julho, fechou o último pregão em Nova York a US$ 138,54, um recorde absoluto, com uma alta de 8,41% no dia.

As ações da Petrobras subiram, mas comeram uma poeira e tanto se comparadas com a commodity. As preferenciais (PN, sem direito a voto) subiram ínfimos 0,06% e as ordinárias (ON, com voto) insignificantes 0,01%.

Detalhe ainda mais importante: ao se analisar um período maior, a distância é ainda mais ampla, com o petróleo indo para um lado e os papéis da companhia, para outro.

Na semana passada, o barril subiu 8,79% e as PNs da estatal caíram 2,88%.

Já no ano de 2007, os dois ativos foram para a mesma direção, mas com uma distância abissal: o petróleo subiu 44,34%, enquanto as PNs da companhia se valorizaram 8,35%. Portanto, olhar o desempenho do petróleo e acreditar que o mesmo irá ocorrer com os papéis da Petrobras é, no mínimo, precipitado e arriscado.

A ESTATÍSTICA EXPLICA: A CORRELAÇÃO É BAIXA!
Um levantamento feito pela consultoria financeira CMA, com os dados dos últimos seis meses, mostra que a correlação entre o preço do petróleo e da ação da Petrobras é de 0,48.

Isso significa que, num intervalo de 100 dias, por exemplo, em 48 deles o papel da companhia e o barril caminham na mesma direção, subindo ou caindo.

O estudo da CMA aponta que, nos últimos seis meses, apenas 23% da variação das ações da Petrobras se explica pela oscilação do petróleo no período. Daí pode-se concluir que as ações da Petrobras nem sempre vão para a mesma direção que o petróleo e muito menos sobem ou caem na mesma intensidade que a commodity.

Com base nessas estatísticas, a CMA também fez algumas projeções sobre para onde iriam as ações da estatal conforme o nível do petróleo. Se o barril caísse para US$ 115, por exemplo, as PNs recuariam para R$ 43,66, uma queda de 8,26% ante o seu fechamento na sexta-feira.
Já se o petróleo voltasse para os US$ 100, as ações cairiam para R$ 39,44, uma desvalorização de 17,13%.

OUTROS FATORES IMPORTANTES A LEVAR EM CONTA!
Um deles, e que se refere exatamente ao petróleo, é que a empresa tem uma política muito particular de preços, e não repassa imediatamente para os seus produtos os aumentos do barril.

Em última instância, quanto mais o petróleo sobe e a estatal não reajusta seus preços, mais ela perde, e não o contrário, como muitos imaginam. À medida que o preço do petróleo fica em níveis elevados e por muito tempo, maiores são as chances da Petrobras ter perdas no seu negócio de refino.

A série de novas reservas - algumas com potencial de exploração gigantesco - que a companhia brasileira vem anunciando também é um fator relevante, que faz suas ações descolarem do preço do petróleo e, nesse caso, para o bem.

São exatamente esses anúncios que mais têm pesado no desempenho positivo dos papéis nos últimos meses. E, mesmo com toda a valorização que já tiveram, as ações ainda têm muito espaço para subir, por conta do quanto essas novas reservas irão agregar de produção para a companhia

terça-feira, 10 de junho de 2008

Tensão no Ar....

Prezados,

Primeiro foi a alta dos índices de preços que trouxe de volta o medo do fantasma da inflação. Depois foi a vez do cenário internacional, que há alguns meses não anda muito bem e, nas últimas semanas, voltou a preocupar. Inicialmente, com o risco de a festa da valorização das commodities estar próxima do fim e, em seguida, com a possibilidade de os bancos internacionais amargarem novas perdas significativas neste trimestre com os títulos hipotecários americanos. Uma pitada de pimenta daqui e outra de sal dali formaram o caldo ideal para que os investidores tirassem o pé do acelerador e fossem em busca de um porto mais seguro dentro da bolsa. O Ibovespa ontem seguiu em queda pelo segundo dia consecutivo, perdendo 0,72%, aos 69.281 pontos.

INVESTIDORES BUSCAM PROTEÇÃO NAS ELÉTRICAS.
Nessa linha de raciocínio, o mercado ontem foi com sede ao pote rumo às ações de energia elétrica. Esses papéis se destacaram entre as maiores altas do Índice Bovespa. As preferenciais (PN, sem direito a voto) da Transmissão Paulista subiram 5%, enquanto que as PNBs da Eletropaulo se valorizam 3,63% e as PNBs da Cesp outros 3,33%. Já as preferenciais da Cemig se valorizaram 2,36%.

As elétricas são tradicionalmente boas pagadoras de dividendos, que servem como excelente amortecedor em momentos de turbulência
. Esse tipo de papel geralmente sobe menos na hora da bonança, mas também cai menos na tempestade. E é exatamente esse tipo de proteção que os investidores estão à procura agora que o mar não parece estar para peixe.

As elétricas também se mostram como uma forma interessante de se proteger do repique da inflação, uma vez que os cálculos para os reajustes tarifários dessas companhias, entre outros fatores, levam em consideração o comportamento dos índices de preços no período. Para muitos, estar nessas ações é uma boa opção para continuar na bolsa e, ao mesmo tempo, evitar que os recursos sejam corroídos pela inflação.

A preocupação faz sentido, já que dia após dia os índices de preços vêm surpreendendo negativamente. Ontem, o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) de maio teve alta de 1,88%, a maior desde janeiro de 2003.

O reajuste tarifário de algumas elétricas considera principalmente o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), já o de outras se baseia no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e há ainda aquelas cujo reajuste usa um mix dos dois indicadores. O reajuste de companhias como AES Tietê, Eletropaulo, Transmissão Paulista e Terna considera o IGP-M, enquanto que na Light, Copel, Eletrobrás e Celesc o IPCA tem peso maior. Vale lembrar que o aumento dos preços está maior no atacado, que se reflete mais no IGP-M do que no varejo, traduzido pelo IPCA.

No começo do mês, a consultoria financeira CMA divulgou relatório de arbitragem com papéis de elétricas. Pelas estatísticas, as cinco ações com maior potencial de alta são: Equatorial Energia (+48,28%), Cesp (+40,56%), Light (+34,69%), Copel (+29,59%) e Cemig (+28,49%).


BOATOS SOBRE NOVAS COMPRAS CASTIGAM A VALE
As ações da Vale - segunda maior companhia da bolsa - contribuíram para a queda do mercado ontem. As ordinárias (ON, com voto) da mineradora caíram 3,38%. Já as PNAs tiveram queda de 1,74% e foram os papéis mais negociados, com volume de R$ 683,5 milhões. As PNs da Bradespar, que está no bloco de controle da Vale, caíram 3,60%. Além da queda das commodities, os papéis da mineradora sofreram com os fortes rumores de que, após o fracasso da aquisição da gigante Xstrata, a companhia estaria preparando uma megacompra no exterior. Num primeiro momento, uma grande aquisição pode representar um alto endividamento, sem saber se haverá a contrapartida do retorno.

A queda do níquel vem atrapalhando o desempenho das ações da Vale. A commodity, que em 2007 ultrapassou os US$ 50 mil a tonelada, hoje está na casa dos US$ 22 mil. Depois da compra da Inco, o níquel passou a representar cerca de 25% do lucro da Vale.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Parceria e.um & Bussola de Finanças

Prezados,

É com grande satisfação que comunico que a
e.um Investimentos está anunciando no Bússola de Finanças.

Após uma parceria com a corretora, conseguimos um desconto especial na corretagem para os usuários do Bússola, além de recomendarmos fortemente a corretora, por apresentar diferenciais, tais como:

- Atendimento personalizado através de um Gerente Exclusivo, com análise e acompanhamento diário da carteira do cliente;

- Homebroker em tempo real habilitado a operar em todos os ativos da Bovespa;

- Alavancagem de até 10x o patrimônio para operações day-trade, sem a cobrança de juros ou taxas, 5x para operações a termo e 2x para opções;

- Venda descoberta de ações e opções;

- Operações estruturadas, como financiamento, termociamento, BM&F, etc;

- Carteira Administrada, Clubes de Investimentos, áreas para iniciantes e traders profissionais;

- Relatórios completos e informações relevantes sobre o mercado enviados diariamente para todos os clientes;

- Cálculo automático do IR (ponto muito importante, principalmente após as novas resoluções para 2008).

Caso tenha interesse em entender como funciona o atendimento exclusivo, peço que contate o Paulo Hegg, operador que está recebendo os usuários do Bússola de Finanças, através do telefones abaixo, ou me envie seus contatos, que encaminho para o Paulo.

Dados da
e.um
Rua Iguatemi, 192 Cj.113/114
CEP:01451-010Itaim Bibi - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3525-3533
E-mail
:
paulo.hegg@eum.com.br
Site: www.eum.com.br

BON$ INVE$TIMENTO$!

Novo Blog parceiro: Blog do Dinheiro

Prezados,

eis mais um Blog Parceiro: Blog do Dinheiro...

Bom título, não?

Eis o link:

http://doletas.blogspot.com/

SELIC SOBE E VAI PARA 12,25% A,A,

Prezados,

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado responsável por fixar os juros básicos da economia brasileira, confirmou as sinalizações e voltou a elevar a taxa Selic nesta quarta-feira (4).

Essa é a segunda reunião consecutiva de subida nos juros, que passaram de 11,75% para 12,25% ao ano, como esperava a maior parte dos economistas do mercado financeiro.

A decisão do Copom foi unânime.

Antes mesmo da reunião do Copom desta semana, a subida de juros já era tida como certa. Isso porque, após reunião do colegiado ocorrida em abril, o BC informou que a elevação de 0,5 ponto percentual daquele momento seria "parte relevante" do ciclo total de elevações - já antecipando, deste modo, que haveria outros "capítulos" na novela da subida dos juros para tentar conter o aumento da inflação.

Ao final do encontro desta semana do Copom, o BC divulgou a seguinte frase: "Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa de juros básica iniciado na reunião de abril, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% ao ano, sem viés".

quarta-feira, 4 de junho de 2008

BOVESPA cede diante de conjunção de fatores...

Prezados,

Entramos em junho em queda, em função de um conjunto de fatores onde cabe destacar: a tensão PRE-COPOM, o receio de novas perdas decorrentes ainda da Crise do Subprime, e a sinalização dada pelo Mr. Mercado, ou seja, Ben Bernanke, Presidente do FED.

RESUMO DA ÓPERA

Hoje, terça, dia 03/06/08, o Ibovespa oscilou mais de 2.400 pontos e quase todos eles em uma mesma direção: para baixo. Depois de cair a 69.600 pontos, as vendas deram uma trégua e índice fechou o dia aos 70.011 pontos, ainda assim mostrando queda de 2,62%. O giro financeiro foi de R$ 6,56 bilhões.


As ordens de venda seguiram a piora de sentimento externo, em função de novos problemas no setor financeiro, e a queda no preço das commodities, que foi patrocinada pelas declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, Ben Bernanke.

MAS O QUE DISSE O MR. MERCADO DE TÃO IMPORTANTE?
O presidente do Fed evidenciou a relação entre a desvalorização do dólar e a inflação mundial, dando a entender uma possível parada e talvez alta de juros até o final do ano na economia dos EUA, o que exerceria pressão para elevação da cotação do dólar e queda das commodities, o que não é nada favorável à nossa Bolsa de Valores ....

segunda-feira, 2 de junho de 2008

FOCUS NA INFLAÇÃO!

Prezados,

Saiu hoje, 02/06/08 (Segunda-Feira), o relatório FOCUS, e o resultado já era previsível.... novamente subiram as previsões para juros e inflação em 2008. Pela primeira vez também, já se espera um aumento da inflação acima do centro da meta para 2009.

A pesquisa semanal do Banco Central conhecida como relatório Focus mostra que os analistas esperam que a taxa básica de juros termine 2008 em 13,75%, ante previsão de 13,05% ao ano feita na semana passada. No final de 2009, a Selic estaria em 12,50%, também 0,25 ponto percentual acima do previsto na última pesquisa.

Os economistas mantiveram a previsão de um aumento de 0,5 ponto percentual nos juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), nesta terça e quarta-feira. A expectativa é que a taxa Selic passe dos atuais 11,75% para 12,25% ao ano. Na última reunião, em abril, a taxa passou de 11,25% para 11,75% ao ano.

A AMEAÇA DA INFLAÇÃO CONTINUA...
A expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta de inflação, subiu pela 10ª semana seguida. O IPCA deve fechar o ano a 5,48%, acima dos 5,24% esperados até a semana passada. Se confirmado, o indicador ficaria acima do centro da meta de inflação para esse ano, que é de 4,5%. Para 2009, a previsão do IPCA subiu de 4,50% para 4,60%.

Os demais indicadores de inflação pesquisados pela instituição também tiveram as projeções para 2008 elevadas pelo mercado. O maior destaque foram os IGPs, que servem de base para o reajuste de aluguéis e tarifas.

A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) subiu de 8,66% para 8,92%; o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) teve a previsão aumentada de 8,49% para 8,70%; e o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica) ficaria em 4,99%, ante 4,70% da semana anterior. A estimativa de inflação para os preços administrados ficou em 3,70%.

E O PIB?
Bom, a previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) subiu de 4,70% para 4,75% em 2008. Para 2009, foi mantida a previsão de 4%. Ambas estão abaixo da projeção oficial do governo, de 5% para os dois anos.

A estimativa para o dólar ficou em R$ 1,70 no final deste ano. Para dezembro de 2009, a previsão recuou de R$ 1,77 para R$ 1,76.

A previsão do saldo da balança comercial em 2008 caiu de US$ 24,9 bilhões para US$ 24 bilhões. Para 2009, caiu de US$ 15,95 bilhões para US$ 15 bilhões.

Contas externas
Subiu a expectativa de investimentos estrangeiros diretos, de US$ 31,3 bilhões para US$ 33 bilhões (2008).

Houve ligeira queda na previsão para a relação dívida/PIB, de 41,30% para 41,20% neste ano. Por fim, piora no saldo em conta corrente, com um resultado negativo de US$ 20 bilhões para US$ 22 bilhões.

domingo, 1 de junho de 2008

JUNHO COMEÇA COM EVENTOS IMPORTANTES!!

Prezados,

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, agendada para os próximos dias 3 e 4, é o evento doméstico econômico mais importante da primeira semana de junho. A despeito de alguns indicadores macroeconômicos fechados do mês de maio que deverão ser anunciados, bem como o resultado da produção industrial nacional referente a abril, o encontro da diretoria do BC é bastante aguardado pelo mercado financeiro, já que ratificará como será a intensidade do aperto monetário que foi iniciado em abril, com um surpreendente ajuste de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros.

Rola um sentimento no mercado de que que o Copom repetirá a dose de abril (+0,50%), o que levaria a Selic ao nível de 12,25% ao ano. Uma parcela dos analistas, no entanto, aposta num ajuste mais agressivo, de 0,75 ponto porcentual, que conduziria os juros para a marca de 12,50%. Na avaliação do primeiro grupo, o BC já traçou um "plano de vôo" para os choques que vêm influenciando a inflação e simplesmente vai mantê-lo. Para o grupo dos mais pessimistas, a deterioração da expectativas de inflação aumenta a cada dia e precisa ser freada com uma atitude mais firme da autoridade monetária.

Outro evento de destaque da semana e que será de grande importância para as análises do Banco Central é o anúncio da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará na terça-feira. Apesar de os dados serem de abril, poderão mostrar se a atividade permanece aquecida. Em março, a produção apresentou crescimentos de 0,40% ante fevereiro e de 1,30% em relação a março de 2007. Para alguns especialistas é pouco provável que a indústria mostre uma arrefecimento e há grandes possibilidades, depois do efeito calendário mascarar o levantamento de março, de o resultado em relação a abril do ano passado voltar a níveis em torno de 10,00%.

Quanto aos indicadores macroeconômicos de maio, as divulgações já começam na segunda-feira (2). Nesse dia, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciará o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechado do mês. Para os economistas do mercado financeiro, o indicador mostrará uma aceleração importante, em relação às taxas de abril e da terceira quadrissemana de maio, ambas de 0,72%. Segundo eles, por causa do preço dos alimentos, é possível que a inflação fique mais próxima da casa de 0,90%.

Ainda na segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciará o resultado da balança comercial fechada de maio. Em abril, houve um superávit de US$ 1,744 bilhão. Para maio, os especialistas trabalham com números bem maiores, próximos a US$ 4,000 bilhões, por conta, principalmente, do término dos efeitos da greve dos auditores fiscais, encerrada no dia 12 de maio. Até a quarta semana deste mês, a balança acumulou um superávit de US$ 2,960 bilhões, que já supera o número de abril.

Vale lembrar que, também na segunda-feira, o Banco Central divulgará, a partir das 8h30, a tradicional e bastante aguardada pesquisa Focus. As atenções continuam voltadas para o avanço das medianas das projeções para a inflação, tanto de varejo como de atacado, bem como dos números relacionados à taxa de juros e ao setor externo.

Outro sinalizador inflacionário importante é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechado de maio, que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) disponibilizará ao público na quarta-feira. Para os economistas do mercado financeiro, o indicador superará de maneira expressiva o resultado de abril, quando a taxa chegou a 0,54%. Na terceira quadrissemana de maio, também por conta da pressão dos alimentos, a inflação na capital paulista variou 1,08%, a taxa mais significativa desde a primeira quadrissemana de março de 2003, quando subiu 1,20%.

E O QUE INTERESSA ISSO TUDO?
Interessa que certamente estes eventos impactarão a percepção dos investidores a respeito da condução da política econômica, ainda mais após o segundo I.G. dado pela Fitch e, por conseqüência a própria Bolsa.

Fiquemos atentos!