quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fed reduz taxa de juros em 0,25%

Prezados,

O FED anunciou o corte em consonância com as expectativas do mercado, que agora passa para 4,5% aa.

Segundo comunicado do Fed, o crescimento da economia americana foi sólida no terceiro trimestre de 2007 e as turbulências do mercado financeiro, devido à crise no setor imobiliário, já diminuíram. No entanto, um estímulo à economia, sob a forma de redução da taxa de juros, se faz necessária, considera o comitê, pois há uma tendência de desaceleração no futuro próximo, já que deve haver um período de ajuste no setor de habitação nos EUA.

Consequências?
Bom para as Bolsas de países como o Brasil, pois este pode ser um estímulo adicional para se buscar investimentos com maior perspectivas de remuneração.

EXPECTATIVA QUANTO AO FED HOJE

Prezados,

Hoje, o último dia do mês de outubro conta com uma agenda extensa e o mercado terá divulgações das 10h30 até pouco depois das 12h que podem ajudar a balizar as apostas sobre a decisão que será anunciada pelo Fed no meio da tarde, mais precisamente às 16:15h [horário de Brasília].

É nesse período que saem os relatórios do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos, atividade manufatureira de Nova York e Chicago e gastos com construção.

Entre os dados mais esperados está a primeira estimativa do PIB norte-americano do terceiro trimestre, que deve mostrar crescimento anualizado de 3 por cento, abaixo dos 3,8 por cento do segundo trimestre, com o núcleo da medida de inflação PCE dentro da zona de conforto.

Há uma expectativa no mercado de que o banco central norte-americano corte o juro em 0,25 ponto, depois da redução de 0,5 ponto de setembro. Lembrando, hoje está em 4,75% aa.

Por outro lado....
Uma matéria do Wall Street Journal publicada ontem, deixou o mercado com o pé atrás sobre a decisão que o Federal Reserve tomará hoje. Segundo o responsável no WSJ pelo acompanhamento do Fed, Greg Ip, conhecido por algumas vezes refletir as visões de representantes sêniores do banco central, o declínio do mercado imobiliário não foi severo o suficiente para alterar a previsão do Fed de retomada do crescimento moderado no ano que vem. Um corte de 0,25 ponto, segundo ele, não é certeza e as autoridades não consideram redução de 0,5 ponto.

E agora?
Bom, com tudo isso a Bolsa hoje pode ter maior oscilação, ou como dizem os colegas de mercado, volatilidade. Fiquemos atentos!

BON$ INVE$TIMENTO$ !!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

IPO da Bovespa vem aí!!!!

A Bovespa prepara uma das maiores ofertas de ações já feitas no país.

A abertura de capital da Bovespa pode movimentar até R$ 5,3 bilhões, a maior desde 2004, quando o mercado de capitais brasileiro voltou a ter vendas de ações depois de um período de vacas magras.


A oferta pública da Bovespa, que será apenas de ações já emitidas, ou seja, uma venda secundária, supera todas as 12 operações do mesmo tipo feitas em 2004, ano que marcou a retomada de emissões, e que movimentaram juntas R$ 4,6 bilhões.

As ações vendidas são todas ordinárias (ON, com direito a voto) e vão ser listadas no Novo Mercado, o segmento criado pela própria Bovespa para as empresas com práticas diferenciadas de governança corporativa. A data prevista para o início dos negócios é 26 de outubro.

A abertura de capital da Bovespa terá a venda de 250,5 milhões de ações. Dependendo da demanda, um lote suplementar de mais 37,6 milhões de papéis pode ser ofertado. O preço de venda sugerido pelos bancos coordenadores varia de R$ 15,50 a R$ 18,50. Considerando a venda de todos os papéis pelo preço máximo, a operação chega a R$ 5,3 bilhões. Considerando o preço médio (R$ 17), movimentaria R$ 4,9 bilhões.

Até 20% do total ofertado vai para pequenos investidores do varejo. A aplicação mínima é de R$ 3 mil. O período de reserva dos papéis começa dia 15 e termina dia 23. A definição do preço de venda do papel sai dia 24.

A abertura de capital da Redecard, empresa que faz o credenciamento de estabelecimentos comerciais para a MasterCard, era até agora a maior do período recente. Movimentou R$ 4,6 bilhões, mas tinha demanda para muito mais. A expectativa agora é com o IPO da Visanet, que credencia estabelecimentos para a Visa e que está sendo discutido pelos sócios.

Os lançamentos de ações da Petrobras e da Vale do Rio Doce, que permitiam a compra dos papéis com recursos do FGTS, ainda permanecem entre os maiores já feitos no país. A oferta pública da Petrobras, em agosto de 2000, movimentou R$ 7,8 bilhões, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A da Vale, em março de 2002, chegou a R$ 4,5 bilhões. A diferença é que estas ofertas foram feitas em um período onde praticamente não havia lançamentos de ações.

BON$ INVE$TIMENTO$

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Employment Rate dá folêgo adicional à Bolsa....

Prezados,

A avaliação positiva sobre a economia dos Estados Unidos, em função do resultado do Employment Rate de hoje, renovou a confiança dos investidores estrangeiros e colocou o dólar novamente no menor patamar em mais de sete anos frente ao real.

A economia dos Estados Unidos adicionou 110 mil postos de trabalho em setembro (sendo a previsão no mercado de 100 mil postos) após um acréscimo de 93 mil vagas em julho e de 89 mil em agosto.

A moeda norte-americana fechou a sexta-feira em baixa de 1,15%, a R$ 1,804. É o menor valor desde 15 de agosto de 2000.

No ano, o dólar acumula queda de 15,5%.

Os números do relatório divulgado hoje, mostraram um mercado de trabalho melhor do que se pensava em setembro, aumentando a confiança entre os agentes de que a maior economia do mundo está mais distante de uma recessão.

Esse otimismo no exterior contagiou os negócios no Brasil. Em meio à forte queda do risco-país, a vinda de estrangeiros para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fez o dólar despencar.

Em setembro, o ingresso de estrangeiros na Bovespa depois do corte de 0,50 ponto percentual do juro nos Estados Unidos ajudou a equilibrar o mercado de câmbio.

Divulgação do Employment Rate pode ditar tendência de curto prazo

Prezados,

Hoje, sexta-feira (5), será divulgado o Relatório de Emprego dos EUA relativo a setembro. E as expectativas diante do Employment Report são muitas. Basta lembrar que os fracos números de agosto desencadearam forte volatilidade nos mercados de todo o mundo.

As projeções sugerem a criação de 100 mil postos de trabalho e um leve aumento na taxa de desemprego. Caso estes números se confirmem, evidenciarão uma substancial desaceleração do mercado de trabalho norte-americano, o que é observado desde o início do ano. Por outro lado, alimentariam as apostas de novos cortes no juro básico do país.

O que o mercado tem de informação
Alguns dados já divulgados essa semana servem de parâmetro para a formação das expectativas dos investidores.

Embora o ISM Index e o ISM Services tenham apontado a desaceleração dos setores industrial e de serviços nos EUA em setembro, os tópicos do mercado de trabalho de ambos avançaram, o que sinaliza que este mercado segue firme apesar dos fracos números de agosto.

O ADP Employment Report, divulgado na última quarta-feira (3), mostrou que 58.000 novos postos de empregos foram criados no setor privado no último mês. Este indicador é tido como uma prévia do Nonfarm Payrrolls.

Por sua vez, ontem foi anunciado o Initial Claims que mostrou um avanço maior do que o esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego feitos pela primeira vez nos EUA na última semana.

Os próximos passos do Fed
Mais do que traçarem um quadro do mercado de trabalho dos EUA em meio à crise subprime, os dados do Employment Report servirão de referência às apostas sobre o próximo passo do Federal Reserve, depois do corte de 50 pontos-base na Fed Funds Rate em sua última reunião.

Não se pode esquecer que, apesar de o Fed ter sinalizado sua preocupação com a evolução econômica, o combate às pressões inflacionárias não saiu de foco.

BON$ INVE$TIMENTO$!

Novas Perspectivas em Renda Fixa

Prezados,

Como diversificar é importante, pois como diziam os mais experientes sem o arcabouço teórico de Harry Markovitz, "nunca se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto!", creio ser oportuno falar um pouco sobre alternativas hoje presentes no mercado de Renda Fixa.

Afinal de contas com a taxa de juros nos atuais 11,25% ao ano e caindo, cada parcela desse percentual se torna preciosa para o investidor. Essa idéia tem levado mais e mais cotistas a buscarem fundos de renda fixa com taxa de administração algumas frações de pontos percentuais mais baixas, por exemplo.


Operações Compromissadas

Já os aplicadores mais conservadores possuem nas operações compromissadas uma alternativa ao CDB. Nessas operações, o banco revende ao investidor um papel que tem em carteira, público ou privado, com o compromisso de recompra em um determinado prazo. A aplicação é operacionalmente bastante similar a um CDB, mas pode oferecer retorno ligeiramente maior.

As compromissadas eram oferecidas, há alguns meses, apenas a fundos de investimento, de pensão, clientes private e empresas, mas chega agora ao varejo.

Por exemplo,
no Itaú, que oferece a alternativa para quem tem a partir de R$ 300, um investidor que conquistaria em um CDB taxa de 77,5% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI, referência das aplicações em renda fixa) conseguiria uma rentabilidade de 79,5% em uma compromissada. Ainda é baixa, mas conforme o valor aplicado este percentual melhora.

Apesar da pequena diferença, a compromissada ganha adeptos. Em agosto do ano passado - quando a Selic estava em 14,75% ao ano - havia um saldo de R$ 98 bilhões em compromissadas no mercado. Em agosto deste ano o volume é mais do que o dobro, de R$ 198 bilhões, segundo dados do Banco Central - quase o valor de R$ 212 bilhões aplicado na caderneta.

Os prazos das compromissadas também tendem a ser mais longos do que os CDBs - de até 20 anos -, por isso o ganho maior.


Em contrapartida, o rendimento extra em relação ao CDB tem seu equivalente em risco. A compromissada não conta com o amparo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que banca prejuízos de até R$ 60 mil ao investidor em caso de problemas financeiros na instituição. Portanto, o aplicador deverá estar atento que o risco da sua aplicação está ligado à saúde financeira da instituição onde aplica. Se ela quebrar, a aplicação vai por água abaixo.


É por não contribuir para o FGC que a compromissada consegue pagar mais. Os CDBs deixam uma parte do rendimento para bancar essa garantia. O percentual exato é de 0,015% do valor envolvido. Outro motivo para o ganho maior é que o banco não tem de recolher ao BC o depósito compulsório de 15% sobre os valores captados em CDBs. Isso faz com que o banco possa emprestar até 100% dos recursos obtidos com as compromissadas a taxas mais altas, no crédito ao consumidor, por exemplo.

Fique atento e BON$ INVE$TIMENTO$!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ação da SulAmérica estréia amanhã na Bovespa

Prezados,

Vale a pena acompanhar a 1a. IPO de outubro...
Os papéis da SulAmérica entrarão amanhã para o Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

O código de negociação é SULA11.

Esta é a primeira estréia do mês de outubro.
Estão em andamento as ofertas das construtoras Tenda e Trisul, do BicBanco, da educacional SEB e da varejista Marisa. Hoje, a já listada BR Malls apresentou os termos de uma nova distribuição. A seguradora acessa o mercado por meio da emissão de Units (certificados de depósito de ações), cada um formado por uma ação ordinária e duas preferenciais.

De acordo com o anúncio de início, o preço por Unit foi fixado em R$ 31, valor situado dentro da estimativa de preços, que oscilava entre R$ 30 e R$ 40
.

Com isso, a emissão primária de 21.739.132 Units resultou na captação bruta de R$ 673 milhões. O montante ainda pode ser acrescido de lote suplementar e adicional de 15% e 20%, respectivamente. A distribuição é coordenada pelo Unibanco e UBS Pactual.
Segundo a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), os pedidos de reserva de colaboradores e corretores habilitados não vinculados e vinculados foram atendidos integralmente.

Os pedidos de reserva de investidores de varejo foram integralmente atendidos até R$ 3.441, que correspondem a 111 units. A liquidação ocorrerá no dia 9 de outubro.

Presente no mercado brasileiro de seguros desde 1895, a SulAmérica encerrou o segundo trimestre com cerca de 6 milhões de segurados, ocupando o segundo lugar no ranking de seguradoras da Superintendência de Seguros Privados (Susep) em termos de prêmios.
Com a oferta, a companhia buscou recursos para financiar a expansão das operações, que se dará por meio de alianças estratégicas e possíveis aquisições.

A seguradora também utilizará usará parte do dinheiro para pagar dívidas.
O controle da companhia é da Sulasapar Participações, com 70,85% das ações ON e 44,77% do capital total.

Sulasapar é uma holding detida pela Sulasa e pelo grupo holandês ING.
Presente no capital da companhia desde 2001, o ING tem outra participação no capital da empresa por meio de ING Insurance International, com 15,24% das ações ON e 52,32% das PN, o que representa 28,88% do capital total. Direta ou indiretamente, o ING detém 49% do capital da companhia. Além do segmento de seguros, a empresa também atua na administração de investimentos de terceiros por meio da SulAmérica Investimentos.

IPO´s já não são mais as mesmas

Prezados,

Foi-se o tempo de entrar às cegas em IPO....

Passado o pior da crise que tomou conta dos mercados mundiais em agosto, a Bolsa de Valores de São Paulo voltou a mostrar vigor, marcando mais de 60 mil pontos e quebrando recordes sucessivos. Mas a história está bem diferente para as empresas que pretendem estrear no pregão brasileiro nos próximos meses.

O ambiente desfavorável se reflete no fraco desempenho dos papéis que já estrearam no ano. Das 49 empresas que lançaram suas ações em 2007, 33 estão com performance inferior à do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa).

Dessas, 17 não só perdem do índice como acumulam variação negativa desde que começaram a ser negociadas.


Duas características que vinham sendo negligenciadas, em meio à euforia dos mercados, passaram a ser pré-requisitos nas novas operações: liquidez e qualidade do negócio.


Em setembro, por exemplo, a oferta da
Satipel, de aproximadamente US$ 200 milhões, foi considerada pequena pelos investidores. No auge do mercado, ofertas de US$ 100 milhões chegaram a ser aceitas.

Ontem, foi fechada a primeira oferta de outubro, a da seguradora
Sul América, em meio a rumores de fraca demanda. O papel foi colocado a R$ 31, apenas um pouco acima do piso da faixa indicativa de preço, que era R$ 30. No total, foram vendidos R$ 674 milhões. No caso da Sul América, fechada ontem, o comentário no mercado financeiro é que a demanda foi garantida por fundos europeus especializados em seguros - teriam absorvido 90% dos papéis.

A preocupação com liquidez se reflete também no aumento recente da procura pelos serviços do chamado formador de mercado por parte das companhias novatas. Ao prestar esse serviço, o banco contratado garante a compra e a venda dos papéis.


Na CVM, mais de 30 ofertas de ações estão na fila e há expectativa de chegada de outras 40 ainda neste ano


Em suma, seja seletivo!