sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Novo Mínimo de R$ 412,40 vale a partir de hoje!

Prezados,

O governo anunciou na quarta-feira (27) que o novo salário mínimo já valerá a partir de hoje, 1º de março.

O aumento está previsto no Orçamento, que ainda não foi aprovado. Por isso, para garantir sua entrada em vigor na data acertada com as centrais sindicais, o governo prepara uma medida provisória.

Qual o valor do novo salário mínimo?
O valor deve passar de R$ 380 para R$ 412,40 (aumento de 8,5%). Para determinar o valor exato, no entanto, o governo espera ainda o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) abril de 2007 a fevereiro deste ano, cuja variação entra no cálculo do reajuste, juntamente com a variação do Produto Interno Bruto (PIB).

Quando os assalariados receberão o pagamento reajustado?
O primeiro salário reajustado será o referente ao mês de março, que pode ser pago até o quinto dia útil do mês seguinte.

Para quem vale o novo salário?
O reajuste é válido para quem recebe pelo salário mínimo, incluindo assalariados, aposentados e pensionistas.

Qual o impacto do novo salário mínimo na Previdência Social?
O impacto do novo mínimo deve ser de R$ 4,8 bilhões nas contas da Previdência Social. Segundo o INSS, pelo menos 13 milhões de pensionistas recebem o salário mínimo.

As empregadas domésticas também terão reajuste?
O salário dos trabalhadores domésticos que recebem pelo mínimo também sobe para R$ 412,40. Nos estados em que a categoria tenha um piso regional superior a esse valor, ele permanece inalterado.

Como fica o salário mínimo nos estados que têm um piso regional?
Nos estados em que há piso regional, prevalece o maior valor. No caso de São Paulo, por exemplo, onde o piso para algumas categorias é de R$ 410, esse valor sobe e será igual ao salário mínimo nacional. Pisos estaduais superiores a R$ 412,40 - como o do Paraná, de R$ 464,20 - não são afetados pela mudança.

Brasil assume o posto de maior mercado acionário emergente do mundo

Prezados,

Após superar simultaneamente os mercados de China e Coréia, o Brasil assumiu o posto de maior mercado acionário emergente do mundo, com participação de 14,95% no índice MSCI GEMs, benchmark para os emergentes calculado pelo Morgan Stanley Capital International.

Esta foi a primeira vez que o mercado brasileiro ultrapassou o de China e Coréia, destacam os analistas do Citigroup em relatório. Com 69 empresas listadas no índice MSCI, o valor de mercado do mercado brasileiro soma US$ 509,1 bilhões. A China, que ocupa o segundo lugar, tem capitalização US$ 481,8 bilhões, aponta relatório do banco norte-americano.

MSCI GEMs Index

Posição Mercado Valor de Mercado (US$ Bilhões) Peso Empresas listadas
1 Brasil US$ 509,1 14,95% 69
2 China US$ 481,8 14,15% 112
3 Coréia US$ 466 13,69% 113
4 Taiwan US$ 363,5 10,68% 123
5 Russia US$ 337 9,90% 32
8 México US$ 169,6 4,98% 28
Total 25 US$ 3.405 100% 927
Fonte: Citigroup

Além de ganhar o topo do índice entre os emergentes, o mercado brasileiro também conquistou posições no ranking global: passou a décimo maior mercado acionário do mundo, com participação no MSCI World de 1,71%, tendo ultrapassado países como Itália e Hong Kong. Os ganhos de participação, porém, não devem parar por aí.

De acordo com o Citi, a Espanha é a próxima na "linha de fogo". O mercado acionário espanhol tem capitalização de US$ 511,3 bilhões, apenas US$ 2,2 bilhões a mais que o mercado brasileiro. Já o oitavo colocado no ranking, a Austrália, está mais distante, com capitalização de mercado US$ 836,6 bilhões.

MSCI World Index

Posição Mercado Valor de Mercado (US$ Bilhões) Peso Empresas listadas
1 EUA US$ 12.569,5 42,17% 635
2 Reino Unido US$ 2.829,6 9,49% 156
3 Japão US$ 2.620,7 8,79% 397
4 França US$ 1.342,4 4,50% 74
5 Canadá US$ 1.152,7 3,87% 105
10 Brasil US$ 509,1 1,71% 69
Total 48 US$ 29.805,6 100% 2.872
Fonte: Citigroup

Crescimento é sustentável no longo prazo
Dentre as empresas brasileiras listadas no MSCI GEMs, o Citigroup destaca a Petrobras, que passou ao posto de maior empresa dentre os mercados emergentes por capitalização de mercado. A segunda maior empresa neste quesito é a Gazprom.

Desde seu fundo, em meados de 2002, o mercado brasileiro ganhou participação relevante no índice de mercados emergentes, trajetória que deve se sustentar no longo prazo, de acordo com os analistas do Citigroup. Contudo, a percepção para o curto prazo é menos otimista, já que o banco avalia o mercado doméstico como "sobrecomprado e caro".

Mais sobre o MSCI Index
O MSCI Global Emerging Markets (GEMs), índice apurado pelo Morgan Stanley, é composto por ações de 25 países considerados emergentes, cada qual com peso atribuído de acordo com sua capitalização em circulação no mercado. O montante de empresas que compõem o índice varia de acordo com cada país, e sua capitalização total é de US$ 3,405 trilhões, de acordo com o Citigroup.

Já o MSCI World é composto por ações de empresas de 48 países, dentre eles os países desenvolvidos. São 2.872 empresas listadas no índice, que conta com capitalização total de US$ 29,805 trilhões.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A BOLSA DE VALORES: UM MITO OU UM OTIMO INVESTIMENTO [ veja o video ]

VALE & VALE MUITO!!!!

Prezados,

A Ex-Companhia Vale do Rio Doce, atual VALE, acaba de divulgar seus resulados.

A VALE completou em 2007 o 5º ano consecutivo de crescimento extraordinário de suas atividades, processo sustentado por contínua melhoria do desempenho operacional e financeiro, maior diversificação do portfólio de ativos e globalização de suas operações.

Os principais destaques da performance em 2007 foram:

• Recorde de vendas de minério de ferro e pelotas (296 milhões de toneladas métricas), cobre (300 mil toneladas métricas), alumina (3,253 milhões de toneladas métricas) e alumínio primário (562 mil toneladas métricas).

Receita bruta de US$ 33,1 bilhões, a mais elevada da história da Companhia, 28,8% acima do valor registrado em 2006.

• Lucro operacional recorde, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), de US$ 13,2 bilhões, apresentando elevação de 40,9% relativamente a 2006.

• Margem EBIT ajustado de 40,9%, contra 37,4% em 2006.

• EBITDA ajustado recorde de US$ 15,8 bilhões contra US$ 11,4 bilhões em 2006. Se excluirmos o ajuste extraordinário de estoques realizado, o EBITDA ajustado alcançou US$ 16,8 bilhões em 2007 contra US$ 12,4 bilhões em 2006.

Lucro líquido recorde, de US$ 11,8 bilhões, correspondente a lucro por ação diluído de US$ 2,42, com aumento de 62,9% sobre o resultado obtido em 2006, de US$ 7,3 bilhões.

• Remuneração ao acionista recorde de US$ 1,875 bilhão, US$ 0,39 por ação, com crescimento de 44,2% relativamente a 2006. O retorno total para o acionista foi de 123,0% em 2007.

• Capex realizado, excluindo aquisições, de US$ 7,6 bilhões, valor recorde e o maior da indústria global de mineração em 2007.

• Investimentos em responsabilidade social corporativa de US$ 652 milhões, sendo US$ 401 milhões em proteção e conservação do meio ambiente e US$ 251 milhões em projetos sociais.

• Rápida desalavancagem, dívida total/EBITDA ajustado cai de 2,0x, em dezembro de 2006, para 1,1x no final de 2007.

OU SEJA, A VALE vale MUITO!!!


BOVESPA & O TESTE DO SEU TH (Topo Histórico)

Prezados,

Como se não bastassem os últimos 6 pregões consecutivos de alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a testar, hoje, as máximas registradas em 2007, acima dos 65.500 pontos.

Depois de uma abertura de sessão em baixa, o Ibovespa firmou posição em território positivo e fechou a quarta-feira com valorização de 0,48%, aos 65.494 pontos. Mais uma vez o giro financeiro foi alto, mais de R$ 7,24 bilhões, o que mostra sustentabilidade nas compras. Com o ganho de hoje, a valorização acumulada em fevereiro chega a 10,09%.

Na máxima do dia, o indicador chegou aos 65.968 pontos. Cabe lembrar que o último recorde de fechamento do Ibovespa foi registrado em 6 de dezembro, quando o indicador encerrou aos 65.790 pontos. Já a máxima intraday foi registrada no dia seguinte, aos 66.528 pontos.

As compras se mantiveram mesmo com Nova York passando a registrar instabilidade. Depois de passeios pela alta e baixa, o Dow Jones encerrou com leve ganho de 0,07%, enquanto a Nasdaq subiu 0,37%.

Em seu esperado discurso o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, Ben Bernanke, não contou novidades aos investidores. O chefe da autoridade monetária indica que segue vigilante quanto à desaceleração da economia e o comportamento dos preços.

A bolsa brasileira segue descolada do mercado externo e hoje foi bastante sustentada pelas ações da Petrobras, que vêm se beneficiando da nova rodada de alta do petróleo. O ativo PN da estatal subiu 1,54%, para R$ 85,70, e o ON ganhou 1,64%, para R$ 103,09.

Adicionalmente, os balanços trimestrais também estão oferecendo uma visão otimista para o mercado acionário. Tirando os resultados do Banco do Brasil e Perdigão, os números vêm surpreendendo de forma positiva.

A meu ver, a bolsa atingiu um patamar importante. E um novo impulso de alta pode ser garantido pelos resultados da Vale e Petrobras, que serão apresentados amanhã e segunda-feira. Cabe lembrar que os ativos das duas empresas respondem por cerca de 30% do Ibovespa.

E o dólar?
Este não pára de cair há oito dias consecutivos e hoje voltou a fechar no menor patamar desde maio de 1999: R$ 1,672.

BON$ INVE$TIMENTO$!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Video: [ Brasil em alta ! ]

Pensamento

"Em Bolsa, o negócio é comprar ao som de canhões e vender ao som de violinos"

( Um investidor francês anônimo )

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mega-IPO da Visa nos EUA favorece oferta da Visanet no Brasil e ações da Redecard

Prezados,


Percebo que muitos já se aninam novamente a voltar à Bolsa, afinal há muitas opiniões contraditórias sobre a crise de crédito nos EUA, e alguns já dizem que o "monstro" é menor do que se imaginava, ou que, ao menos os emergentes seriam muito menos afetados do que no passado.

E no esteio desta expectativa, a
Visa, maior empresa de cartões de crédito do mundo, anunciou que planeja levantar até 17 bilhões de dólares com a oferta nos EUA de mais de 400 milhões de ações.

No Brasil, o processamento das transações dos cartões de bandeira Visa cabe à Visanet,
uma empresa de capital fechado controlada por um grupo de bancos brasileiros que inclui o Bradesco (40% do capital), o Banco do Brasil (31%) e o Real (14%).

A Visanet presta serviços a dezenas de instituições financeiras e interliga mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais brasileiros processando transações de cartões de crédito, débito e vales.

Há algum tempo já se especula no mercado sobre o IPO da Visanet.


No ano passado,
a maior concorrente da Visanet no Brasil, a Redecard, realizou uma bem-sucedida oferta inicial de ações, que levantou 4,6 bilhões de reais.

Não por acaso, meus caríssimos leitores, os controladores da Redecard (Unibanco, Itaú e Citigroup) já informaram que planejam fazer uma nova oferta de ações neste ano. Afinal de contas, ninguém quer perder a “boquinha”.....


E o que tende a acontecer?
Bom, não por acaso as ações da Redecard (RDCD3) voltaram a subir, afinal elas tendem a se beneficiar também do apetite dos investidores. E cá entre nós, o famoso “dinheiro de plástico” ano após ano bate recordes de emissões e volume de negociação.

Não menos beneficiadas serão, ao meu ver, as ações dos bancos controladores da Redecard, com especial atenção para os da VisaNet, ou seja, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).

Vale dizer que hoje, ao anunciar um lucro menor em seu balanço, o Banco do Brasil (BBAS3) foi “castigado” pelo mercado, com um recuo no valor de suas ações, o que representa mais uma oportunidade de compra, pois além de deter 31% da VisaNet, acabou de anunciar sua expansão o mercado de varejo nos EUA, e tem feito um redimensionamento de suas despesas, em especial, as de pessoal.

BON$ INVE$TIMENTO$!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A dívida externa morreu...

Prezados,

O aviso fúnebre - neste caso um alegre comunicado - saiu hoje no site do Banco Central (www.bcb.gov.br). Revela que no último mês de janeiro, o Brasil tornou-se credor externo, “fato inédito em nossa história”. Mais exatamente, o Brasil é credor em US$ 4 bilhões.

Chega-se a esse resultado assim: toma-se a Dívida Externa Total (pública e privada, DET) e se subtrai dela o “ativo” do país no exterior, que são basicamente as reservas internacionais do BC. Chega-se, assim, à Dívida Externa Total Líquida (DETL). Em 2003, essa DETL era de US$ 165 bilhões - era isso que o governo e as empresas privadas deviam liquidamente no exterior.

Em janeiro último, informa o BC, essa DELT deve ter chegado a “menos US$ 4 bilhões”, ou seja, não é mais Dívida, mas um crédito externo líquido de US$ 4 bilhões. Resumindo, se você deve 190 e tem caixa de 194, você não deve nada. Sendo que a dívida externa brasileira é de médio e longo prazo. E as reservas são caixa, dinheiro no bolso.

Este é um dos motivos pelos quais o Brasil tem passado relativamente bem pela crise internacional. Há uma crise de crédito e o Brasil não precisa de crédito internacional.

Como conseguimos esta proeza?
Eis os principais fatores:
- Estabilidade macroeconômica longamente construída;

- Avanços no mercado financeiro, atraindo investidores externos para negócios, bolsa e títulos de renda fixa do governo;

- Fantástico cenário internacional, com crescimento real (e, pois, aumento do comércio externo) e liquidez (dinheiro sobrando para investimentos nos países emergentes);

- Ótimo desempenho das exportações;

Em resumo, ortodoxia econômica, empresas preparadas para exportar e a sorte de um extraordinário ambiente internacional no período 2003/07.

O mundo, agora, está desacelerando, mas o Brasil já construiu bons fundamentos. Aproveitou.

Se a gente tivesse um governo menor, com menos gastos e menos arrecadação de impostos, e um ambiente mais favorável ao investimento privado, o país estaria crescendo mais que a China. Nisso, o país ainda está perdendo o bom momento para fazer as reformas tributária e fiscal.

Aos interessados, informo que o documento do BC chama-se: Focus-BC - Indicadores de Sustentabilidade Externa do Brasil - Evolução Recente.

Se tem 4 patas, late e balança o rabo só pode ser cachorro!

Prezados,

Cada vez mais me convenço de que os movimentos de mercado são cíclicos e relativamente previsíveis, basta um pouco de serenidade e tempo para refletir sobre a consistência das ações em vigor no mercado.

Dito em outras palavras, se tem 4 patas, late e balança o rabo não pode ser gato (ainda que muitos analistas de investimento assim o digam), naturalmente é cachorro!

Isto vale com perfeição para o momento presente, por uma série de razões:

1) Desde novembro do ano passado, estava "na cara" (pelo menos ao meu ver) que o petróleo iria romper a barreira psicológica dos US$ 100/barril, era uma questão de tempo. Equivoquei-me apenas no "timing", pois imaginei que seria antes.... (vide postagem de 04/11/07)

2) A fusão da Bovespa com a BM&F era líquida e certa, inclusive saíram várias notícias nos jornais divulgando o interesse nesta operação;

3) Os megacampos de Tupy e Júpiter da Petrobras são a "ponta do iceberg", muito ainda está por vir, basta ter calma e esperar que o anúncio deverá ser feito pelo governo, no momento político mais oportuno;

4) O apetite da China ainda é insaciável, e naturalmente a Vale não ia deixar de se beneficiar disso, dito e feito, reajustou com força o preço dos minérios!

5) O FED (Banco Central Americano) não iria deixar de usar seu principal instrumento de poder, isto é, baixar as taxas de juros para dar um "gás adicional" nos agentes econômicos, já se fala inclusive em nova redução;

6) Os Fundamentos da economia brasileira estão bem mais sólidos, e o "investment grade" é uma questão de tempo, muitos voltaram a considerar 2008 como uma possibilidade, outros entendem que em 2009 é mais provável. Não importa o tempo neste caso, e sim a "expectativa positiva" para sua obtenção.

Por essa e outras meus amigos, aos mais serenos e calmos o mês de janeiro trouxe boas oportunidades de compra, naturalmente a volatilidade é um tempero adicional em momentos de acomodação de expectativas, mas o princípio básico é a relação risco x retorno, não é mesmo?

BON$ INVE$TIMENTO$

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Bovespa volta a funcionar das 10h às 17h a partir do dia 10 de março

Pessoal,

Mesmo com o fim do horário de verão no Brasil neste final de semana, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) manterá o horário especial de negociação até o dia 10 de março.

Até sexta-feira, dia 7 de março, o pregão funciona das 11 às 18 horas e o After Market, das 18h30 às 19h30.

Com a mudança, a partir de segunda-feira, dia 10, o pregão eletrônico voltará a funcionar em sessão contínua, das 10 horas às 17 horas, e o After Market, das 17h30 às 19 horas. O mercado de balcão organizado da Bovespa também passará a operar, ininterruptamente, das 10 às 17 horas.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

....CRISES CONTEMPORÂNEAS....

Prezados,

Investir em ações está longe de ser uma ciência, de fato, exata. As previsões trazem muito do que se aprendeu com os dados passados e estarão aproximadamente certas na medida em que o futuro repetir ou se aproximar desse passado (o que não obrigatoriamente ocorre!). Pois bem, quando o futuro apresenta-se com inúmeras variáveis incertas a tendência é que as previsões apresentem-se disparatadas e com grande margem de erro.

Foi assim quando a VALE comprou a mineradora canadense INCO. No primeiro balanço consolidado, os analistas chegaram a projetar o lucro trimestral com até 30% de erro, no segundo balanço já houve muitos acertando com margem inferior a 5%.

Não é diferente do que está ocorrendo agora. Há tanto especulações otimistas, dizendo que o S&P 500 vai subir 30% até o final do ano, como catastróficas, sugerindo o risco de uma quebradeira nos bancos grandes dos EUA.

O certo é que, independente do futuro imediato, as coisas tendem a se ajustar, mesmo que seja em patamares bem mais modestos do que os de hoje. Cedo ou tarde as turbulências reduzem seus efeitos e os analistas voltam a prever com uma margem de erro menor.

Algumas características da recessão de 2001 nos EUA
Os parâmetros mais utilizados para se tentar prever uma recessão são: o consumo (consumer expenditures), mercado imobiliário (investimento imobiliário), balança comercial e investimentos.

Na recessão de 2001 o consumo das famílias acabou não se reduzindo substancialmente, pois a queda de juros, a partir do final de 2000, foi muito acentuada e permitiu a manutenção do crédito. A taxa prime, cobrada pelos bancos, saiu de 9,5% para 4% em menos de 3 anos. Isso impulsionou significativamente o consumo e também ajudou a chegarmos à crise de crédito de hoje, pois os juros mais que dobraram a partir junho de 2004 até julho de 2006, quando já havia muitos americanos endividados.

Por outro lado, a queda expressiva no mercado imobiliário e, principalmente, os projeções equivocadas a respeito dessa variável, explicam bem os efeitos da recessão nos trimestres seguintes.

Nos dois primeiros trimestres de 2000 havia previsão de forte expansão no mercado imobiliário norteamericano, o que não ocorreu. Os analistas ajustaram suas projeções indicando queda no agregado em todos os trimestre seguintes, até o primeiro de 2002. Ao contrário do previsto, o índice que mede o crescimento do investimento no mercado imobiliário, RFI (residential fixed investiment), cresceu em todos os trimestres de 2001, exceto no último. O erro acumulado nas previsões chegou a 36,6%, para baixo, do que realmente ocorreu.

As exportações dos EUA caíram aproximadamente 10% durante a recessão de 2001, puxadas por dois fatores: a queda generalizada na produção mundial em 2001 e o dólar forte. Muito desse dólar forte se deveu aos superávits deixados pelo governo Clinton.

No governo Bush, os gastos com o combate ao terrorismo e a política de redução de impostos acabaram por gerar um déficit fiscal muito grande, que aliado ao déficit comercial também elevado, fizeram os EUA emitir títulos e inundar o planeta com dólares para financiar esses déficits. Essa política foi responsável, em grande parte, para elevada liquidez internacional experimentada nesses últimos anos.


Como a bolsa de valores americana se comportou durante a recessão de 2001?
Exatamente como vemos hoje, os profissionais de investimento e os investidores em geral procuram se antecipar aos movimentos de queda nos lucros ou redução no crescimento da economia, impondo perdas aos papéis das companhias afetadas.

Notoriamente os setores mais afetados da economia americana nessa crise atual são aqueles
relacionados diretamente ao crédito, primordialmente o crédito imobiliário. O setor bancário chegou a perder 40% de seu valor de mercado na bolsa americana e algumas instituições de financiamento imobiliário chegaram a perder 90% de seu valor de mercado.

A atuação dos investidores é simples. Modificando-se bruscamente a perspectiva de lucros futuros, aumenta o risco de falência ou crise generalizada logo, os investidores acabam por vender as ações, reduzindo sua exposição ao setor em crise.

A recessão durou relativamente pouco, oficialmente de março de 2001 a novembro daquele mesmo ano. No início de 2002 já havia se retomado o crescimento, mas o processo de entendimento é mais moroso.

Levou quase um ano para que a maioria dos analistas concordasse que os EUA estavam em recessão e mais um ano para concordarem que ela havia acabado. Em momentos de incerteza as coisas funcionam assim mesmo, ninguém se arrisca muito nas análises.

A queda da bolsa americana foi muito forte, de um pico superior a 1.500 pontos (S&P 500), em meados de 2000, para menos de 800 pontos entre o final de 2002 e início de 2003. Três anos seguidos de queda fez com que o índice perdesse mais de 40% de seu valor.

Um ponto intessante a ressaltar é que a pontuação atual do S&P 500 é quase 15% inferior do que o seu pico, atingido quase 8 anos atrás.

Como a economia americana cresceu bastante nesses anos posteriores a 2001, intui-se que os lucros das empresas também cresceram, em relação aos patamares anteriores a 2001. Porém, o valor de mercado das companhias, ao menos das constantes no índice S&P 500, não acompanharam esse crescimento do lucro, o que nos faz concluir que os múltiplos P/L (preço da ação dividido pelo lucro por ação) devem ter se reduzido nesses últimos anos.

E hoje? Como estamos?
Hoje, as ações americanas apresentam múltiplos P/L inferiores à metade do que se verificava no biênio 1999-2000, período pré-recessão. Essa verificação pode indicar dois fatores: ou se espera que o lucro vá cair bastante nos próximos anos ou as ações estão realmente mais baratas do que estavam na véspera da recessão de 2001.

Outro fator é o retorno com dividendos. No ano de 2000 as ações estavam em seu pico de valor fazendo com que o retorno com dividendos (dividendo/preço) fosse baixo, próximo a 1% ao ano. Com a queda nos preços (numerador) e o crescimento dos lucros, com a retomada do crescimento, e conseqüentemente dos dividendos, (denominador), o retorno com dividendos está próximo a 2,2% ao ano. Num país onde a taxa de juros de curto prazo está próxima a 2% ao ano, as ações podem ser uma boa opção à renda fixa.

É mais um indicador de que, talvez, as ações estejam mesmo mais baratas do que na véspera da crise de 2001. É comum ver analistas internacionais dizendo que há ações baratas nos EUA, que na comparação com a renda fixa, os retornos oferecidos por algumas empresas nos EUA podem ser de 2 a 3 vezes mais atraentes.

Vale dizer que o biênio 2001-2002 foi especialmente complicado para a economia mundial. Uma forte desaceleração global, recessão sem precedentes em países da América do Sul, crescente medo de atentados terroristas e, para o Brasil, o racionamento de energia elétrica, impuseram um grande pessimismo às bolsas, que iniciaram sua recuperação somente a partir de 2003.

Porém, o crescimento subseqüente dos principais índices das bolsas americanas seguiu um padrão, digamos, mais fundamentalista, pois as cotações cresceram, mas, ao mesmo tempo, os múltiplos P/L caíram e o retorno com dividendos dobrou, indicando que os lucros e dividendos apresentaram recuperação superior à das cotações.

Essa leitura poderia indicar que o mercado de ações americano não tem mais muito espaço para ajustes, ou seja, já está bastante depreciado, 15% menos do que em 2000. Entretanto, os analistas ainda precisam ver o “fundo do poço”, para que possam se posicionar mais firmemente sobre as perspectivas de futuro e, principalmente, sobre oscilações de curto prazo.

Ninguém consegue afirmar, ainda, qual será o nível de prejuízo total dos bancos com a crise imobiliária americana. Enquanto essa dúvida perdurar, a volatilidade deve se manter presente nas bolsas mundiais, e como já comentado, gerar boas oportunidades de compra aos investidores dispostos a investir neste momento.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Para alívio de muitos: Janeiro/08 acabou!

Prezados,


Sem dúvida, janeiro de 2008 ficará marcado na história como um mês excepcional em termos de volatilidade nos mercados financeiros mundiais.


Uma sucessão de boatos, especulações, grandes perdas corporativas e, até mesmo fraudes, provocaram uma onda global de aversão a risco por parte dos investidores. Naturalmente o desempenho das principais bolsas de valores no mês foi decepcionante.


Em contrapartida, intensificou-se o movimento chamado “fly to quality”, que representa a migração de ativos de maior risco para ativos de menos arriscados (em especial o OURO). Aos que não costumam acompanhar a cotação do ouro, saibam que ele bateu recordes, com valorização de quase 12% no mês.


Esse movimento foi resultado, primeiramente, dos sucessivos anúncios de perdas por parte de grandes bancos americanos e, também, europeus. Os montantes destas perdas, em alguns casos, foram tão relevantes que obrigaram muitas destas instituições a procurar novos investidores, como forma de obter algum “aporte emergencial” de capital.


Para adicionar mais volatilidade ao período, um grande banco francês (Société Genéralé) anunciou uma perda histórica de € 5 bilhões, aparentemente, provocada por apenas um único trader que, segundo as últimas informações, teria fraudado os sistemas de controle e segurança do banco.


Assim, com o mercado financeiro passando por um momento de fortes turbulências, as oportunidades para novas captações, principalmente de países emergentes, ficaram praticamente interrompidas.


Em outras palavras, diversas companhias de capital aberto no Brasil que pretendiam realizar operações tanto em equity (primárias e secundárias) quanto em dívida, decidiram postergá-las ou, até mesmo, cancelá-las, tendo em vista as condições adversas no mercado de capitais.


Contudo, os mercados começaram a se recuperar ao final do mês, em resposta às medidas expansionistas adotadas pelo FED (Banco Central dos Estados Unidos), visando o combate à recessão.


Entretanto, ainda seria prematuro afirmar que a tempestade se dissipou e que a volatilidade deverá diminuir ao longo dos próximos meses.


Afinal, qual é o tamanho da crise nos EUA?

Tendo em vista as divulgações dos últimos indicadores econômicos dos EUA, pode-se dizer que a luz amarela está acesa.


Ou seja, a recessão que parecia distante ao final de 2007, começa a dar sinais de preocupação.


Atualmente, o cenário de referência é de desaquecimento da economia americana, contudo, talvez sem que esta entre, tecnicamente, em recessão.


Todavia, alguns indicadores econômicos nos EUA já começaram a alertar os investidores.


Definitivamente, a bolha no mercado imobiliário americano estourou. Os preços dos imóveis novos e usados estão em queda acentuada, a inadimplência está em alta, devido ao efeito negativo da progressão dos juros nos financiamentos imobiliários, além do elevado comprometimento das instituições financeiras que viabilizavam crédito para este setor, principalmente com créditos de maior risco (subprime).


Esta conjunção de fatores já está repercutindo negativamente na economia norte-americana, tanto que seu PIB no 4T07 cresceu à taxa de apenas 0,6%, contra crescimento de 4,9% no trimestre anterior. Basicamente, o componente imobiliário do PIB (chamado investimento residencial fixo) despencou 23,9% no quarto trimestre de 2007.


Assim, com forte exposição aos títulos do mercado imobiliário, seja de forma direta ou indireta (participação em fundos com lastro parcial em títulos do mercado subprime), os bancos começaram a reconhecer suas perdas. Até o momento, sabe-se que as perdas dos bancos internacionais, contabilizadas no balanço de 2007, superam a faixa de US$ 100 bilhões, sendo que muitos deles recorreram a aportes de capital feitos por Fundos Soberanos Asiáticos.


Tais aportes já atingiram a casa de US$ 20 bilhões e poderão ser uma tendência nos próximos meses, caso as perdas das instituições financeiras perdurem.


Segundo o Presidente do FED, Ben Bernanke, estas perdas potenciais relacionadas aos empréstimos no mercado subprime podem atingir múltiplos de US$ 100 bilhões.


E O FED COM ISSO?

Como medida paliativa à esta crise, o FED adotou uma postura mais contundente e, em reunião extraordinária, reduziu a taxa básica de juros no País em 0,75%, além de reduzir em mais 0,75 % a taxa de redesconto.


Na semana seguinte, em sua reunião periódica, optou por nova redução de 0,50% nos juros e no redesconto, fugindo de seu conservadorismo habitual.


Porém, naturalmente, tais medidas só terão impacto na economia a partir do quarto trimestre deste ano, considerando-se o intervalo de tempo que existe entre a aplicação da política monetária e seu real efeito sobre a economia (12 meses, em média, nos EUA).


SINAIS EM DISCORDÂNCIA NA EUROPA!

Mesmo com a redução feito pelo FED, o presidente do BCE deixou claro que seu único foco seria o controle da inflação.


Neste sentido, o BCE, em sua última reunião, optou pela manutenção dos juros. Assim, com o aumento do diferencial de juros entre os EUA e o resto do mundo, e a economia americana perdendo força, é provável que a moeda norte-americana continue em sua trajetória de perda de valor frente às demais moedas.


E O BUSH???

Segundo pacote de ajuda, anunciado pelo Presidente Bush, haverá uma injeção direta de recursos na economia de aproximadamente US$ 150 bilhões, equivalentes a cerca de 1% do PIB do País.


Este aporte de recursos será feito, principalmente, sob a forma de devoluções de impostos, da seguinte maneira: os indivíduos solteiros receberão US$ 600, enquanto que os casais receberão US$ 1.200, além de US$ 300 adicionais por filho.


Todavia, o reembolso só será enviado para pessoas que tenham renda anual maior que US$ 3 mil e até US$ 75 mil por ano ou casais com renda até US$ 150 mil anuais. Além disso, os trabalhadores que não são obrigados a fazer declaração de renda, mas que recebam menos de US$ 3 mil anuais, receberão US$ 300. Por fim, o Governo vai aumentar o limite de dedução que pequenas e grandes companhias podem fazer dos valores pagos por bens de capital adquiridos em 2008.


Em outras palavras, as autoridades norte-americanas abriram mão de uma maior estabilidade dos indicadores macroeconômicos, em prol do crescimento econômico.

E o Brasil? Será que estamos “blindados” à crise?


Neste momento, a pergunta que todos no Brasil fazem está relacionada com a possibilidade do país “escapar” da possível recessão americana, com poucas ou nenhuma avaria significativa.


Muitos defendem a tese de que o País seria um “porto seguro” para os investidores no momento de maior instabilidade da economia mundial, dada a maior solidez de seus indicadores econômicos.

Em parte, a afirmação acima está correta. Ou seja, o País, sem dúvida, está bem menos vulnerável às turbulências internacionais, em comparação ao ocorrido nas crises do final dos anos 90. Fatores como a não exposição cambial da dívida pública; o elevado nível de reservas cambiais; o consistente crescimento econômico do País nos últimos cinco anos; a melhora na avaliação de rating do país, que está a um passo do chamado “investment grade”, reforçam esta afirmação.


Além disso, com a elevação no diferencial de juros entre o Brasil e os EUA, é possível que o fluxo de capitais para o Brasil não sofra reduções abruptas ao longo do ano.


Porém, mesmo gozando de uma condição econômica bem mais favorável, dizer que o país está imune à crise nos EUA seria, no mínimo, utópico. Por exemplo, atualmente os EUA representam pouco mais de 15% de nossas exportações totais, o que não parece ser um número preocupante. Entretanto, uma drástica redução na demanda norte-americana fatalmente provocaria realização em massa nos preços das commodities em geral (agrícolas, metálicas, petróleo, etc).


Neste cenário, o saldo da balança comercial brasileira seria fortemente impactado, tendo em vista o relevante peso de commodities nas exportações brasileiras.


Além disso, nota-se que, nos últimos anos o Brasil foi um dos países que mais se beneficiou do forte desempenho econômico global e, também, do excesso de liquidez, mesmo sendo o País com crescimento mais modesto, dentro aqueles que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).


Contudo, um eventual desaquecimento, ou até mesmo uma recessão americana colocariam restrições à política econômica doméstica, algo que o atual Governo tem pouca ou nenhuma experiência.


Até o momento, a economia local continua aquecida. Os últimos dados de emprego, produção e inflação ratificam este cenário. Adicionalmente, o crédito bancário, que impulsionou as vendas de bens duráveis no Brasil em 2007 (imóveis e veículos, principalmente) cresceu 27,3% em 2007, passando a representar a histórica marca de 34,7% do PIB.


Todavia, as perspectivas para este ano são de um mercado de crédito um pouco menos aquecido, em função da crise internacional, da expectativa de alta na taxa Selic e do aumento das alíquotas de Impostos sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os empréstimos bancários.


Assim, é adequado afirmar que o País não é mais tão vulnerável às crises externas, como ocorria na década passada.


Contudo, seria imprudente acreditar que estamos literalmente “blindados” à esta crise global.


Os principais fatores que impulsionaram a economia local nos últimos anos (crédito e preço de commodities) serão, também, os principais indicadores a serem monitorados em 2008, para se determinar o rumo da economia brasileira.


Nota-se, claramente, que ambos os indicadores (crédito e preços de commodities) estão diretamente ligados à conjuntura internacional, haja vista que uma piora na liquidez do sistema financeiro internacional poderá restringir o crédito no Brasil, além dos preços das commodities, que estão relacionados integralmente à evolução do PIB nas principais economias do globo.


Então: Hora de comprar ou hora de vender?

Em termos técnicos, é fato que os momentos de maiores quedas nos mercados proporcionam grandes oportunidades aos investidores, tendo em vista que boa parte desta realização é motivada pelo chamado “risco sistêmico”.

Ou seja, quando os indicadores econômicos mostram resultados bastante distintos ou até mesmo contraditórios, há uma grande dificuldade por parte do mercado em realizar uma avaliação concreta da situação. Neste ponto, os investidores começam a ficar mais temerosos quanto ao futuro da economia e, assim, optam pela realização em carteira dos ativos de maior risco (ativos de renda variável). Neste sentido, os fundamentos microeconômicos (fundamentos dos setores e das empresas) figuram em segundo plano e, assim, os mercados de renda variável acabam sofrendo perdas consecutivas. Vale salientar que nestes períodos de realização, o volume médio negociado no mercado tende a ficar “inflado”, haja vista que grandes investidores reduzem de forma substancial a proporção dos ativos de renda variável em seu portfólio.

No entanto, após esta “onda de aversão a risco”, o mercado tende a se estabilizar em um novo patamar. A partir daí, com um cenário econômico mais claro, os investidores voltam suas atenções aos fundamentos das empresas.

No Brasil, a economia continua bastante aquecida e a inflação mantém-se pressionada, sem dar sinais de refresco, o que deverá levar o BACEN a adotar uma política monetária mais rígi dia.

Segundo as últimas previsões divulgadas pelo FMI, o PIB mundial deverá crescer menos este ano (cerca de 4,1%), devido à forte desaceleração do PIB americano, que não deverá crescer acima de 1,5%.

Contudo, o Fundo é um pouco mais otimista em relação às economias de países emergentes, com destaque para a América Latina que, segundo sua previsão, deverá crescer em torno de 4,3% em 2008.

A princípio, este cenário favorável ao Brasil, porém, ainda é cedo para contar com o fim do nervosismo e da volatilidade nos mercados mundiais, mesmo porque não se sabe ao certo as dimensões das perdas do sistema financeiro internacional e, conseqüentemente, qual será seu real impacto na economia.

Sob este cenário ainda turbulento, para aqueles investidores com foco em longo prazo, e que possuam relativa tolerância às volatilidades pontuais, o atual momento pode representar uma oportunidade de entrada em um mercado acionário emergente.

E QUE VENHA O CARNAVAL!!!!

BON$ INVE$TIMENTO$!!!