domingo, 18 de maio de 2008

IBOVESPA TURBINADO

Prezados,

O sentimento de que o Brasil está às vésperas de ter o grau de investimento confirmado por uma outra agência de classificação de risco de crédito foi um bálsamo para o mercado. Pelas mesas de operações corre a informação de que a Fitch estaria prestes a elevar as notas brasileiras, a exemplo do que fez a Standard & Poor's(S&P) no fim de abril. A agência, de fato, já avisou ter colocado o rating soberano em observação para um possível "upgrade", mas nada acrescentou desde que a S&P tomou a iniciativa. De qualquer forma, foi sob tal perspectiva que o Índice Bovespa (Ibovespa) cumpriu a recente rotina dos recordes e subiu 2,09%, aos 71.492 pontos. O giro chegou a R$ 6,003 bilhões.

As estrelas de sempre, Vale, Petrobras e as siderúrgicas lideram as movimentações e garantiram a nova marca do IBOVESPA.

No Brasil, o grau de investimento conferido em pleno estresse global só contou pontos. A confirmação da Fitch, quando vier, tende a dar fôlego novo para a bolsa. Sob esse horizonte muitos já se aventuram a estimar o Ibovespa na casa dos 80 mil ou 85 mil pontos até dezembro, pois o aumento da classificação pela S&P coincidiu com um momento de ouro para o país: contas públicas em ordem, austeridade monetária e as companhias brasileiras apresentando resultados acima das expectativas.

Para o bem e para o mal, a safra de resultados do primeiro trimestre é que tem pontuado muitos vaivéns na Bovespa.

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