Nossos ascendentes portugueses amavam, ou melhor, provavelmente ainda amam a sensação de comprar um imóvel residencial e viver de renda.
Pois bem, alugar imóvel para ter renda extra se sofisticou: ganhou status de aplicação na Bolsa de Valores. Trata-se de fundos imobiliários, lançados há menos de uma década no Brasil.
As cotas de um ou mais empreendimentos -geralmente shoppings, edifícios de escritórios, flats ou hospitais- podem ser compradas por pessoas físicas ou jurídicas, que passam a ter participação nos ganhos com a locação de seus espaços.
Fundo de Investimento Imobiliário: PROS & CONTRAS
Em relação ao investimento em casa, apartamento ou sala para alugar, há vantagens: Não é preciso comprar um imóvel inteiro, bem como costuma render mais.
Há duas possibilidades de compra de cota: na emissão primária (lançamento de um novo fundo) ou no mercado secundário (no pregão da Bolsa).
No primeiro caso, há um valor mínimo de investimento, que pode ser de R$ 1.000, mas o piso costuma ser de R$ 10 mil.
No mercado secundário, a flexibilidade de valores é maior. É possível comprar uma única cota de R$ 100, por exemplo. Porém ela vai custar mais do que isso, pois dependerá da negociação com o vendedor.
O ágio na compra é um problema desse tipo de investimento, pois ainda há poucos fundos imobiliários na Bolsa.
Dos cerca de 70, um terço é de varejo -podem ser comprados por pessoas físicas-, e nenhum é aberto: quem não adquiriu cotas no lançamento só poderá fazê-lo no pregão.
Não há o custo da manutenção do imóvel, além disso, não há incidência de Imposto de Renda sobre o rendimento, que gira em torno de 1,1% ao mês, bem superior à poupança e renda fixa para pequenas e médias magnitudes.
A boa notícia é que, com o aquecimento do mercado, as administradoras de fundos planejam emissões de cotas de novos empreendimentos ainda no primeiro semestre.
BON$ INVE$TIMENTO$
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