terça-feira, 20 de maio de 2008

DE BOBO O CITIBANK NÃO TEM NADA!

Prezados,

O Citibank, como é notório, passou um aperto danado com a crise do Subprime!

Teve até Sheik árabe fazendo aporte de capital!

Porém, de bobo não tem nada, pois as operações no Brasil não fazem parte da lista de quase meio trilhão de dólares em ativos que o Citigroup pretende vender para cortar custos e voltar exibir um crescimento robusto nos seus lucros!

Neste final de semana, o Citigroup revelou estar avaliando a venda das operações de varejo na Alemanha, onde atua desde 1926. O negócio é um dos mais bem-sucedidos do varejo, atende 3,25 milhões de clientes em 340 agências e teve lucro líquido de 365 milhões de euros em 2007. Mas deve ser vendido para melhorar o balanço do grupo, abalado pela crise das hipotecas de alto risco, a famosa Crise Subprime!

Em meados de maio, o Citigroup revelou que vai reduzir os ativos que não considera essenciais de US$ 500 bilhões para menos de US$ 100 bilhões dentro de dois a três anos. O volume representa 20% dos ativos totais de US$ 2 trilhões do banco. O Citi lidera o ranking de baixas contábeis entre os bancos internacionais com US$ 40,9 bilhões em perdas desde janeiro de 2007.


O Citi teve, em 2007, o melhor resultado em seus 93 anos no Brasil. O lucro líquido atingiu R$ 1,72 bilhão, superando o recorde anterior de R$ 1,65 bilhão obtido em 2002. O retorno sobre o patrimônio de R$ 4,7 bilhões foi de 36,6%. Em 2006, teve prejuízo de cerca de R$ 50 milhões.


Os ativos do banco cresceram 18,9% para R$ 36,5 bilhões; e a carteira de financiamento ao consumo, 15% para R$ 7 bilhões.


A previsão do banco é que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 4,7% neste ano e um pouco menos no próximo por causa da expectativa de impacto da alta dos juros na atividade econômico. O Citi prevê que a taxa básica de juros vai fechar o ano em 13,75% e a inflação atingirá 5,2%.


O Citi resolveu vender apenas de parte do investimento na
Redecard, empresa brasileira de relacionamento da MasterCard com os estabelecimentos que aceitam o cartão. A Redecard abriu o capital no ano passado e fez uma oferta pública de ações (IPO, em inglês) que garantiu a parcela significativa de R$ 895 milhões líquidos do resultado do Citi. Neste ano, o banco vendeu nova parcela do capital da Redecard, apurando mais mais R$ 1 bilhão aproximadamente, e conservando participação ao redor de 17%, que mantém o banco no controle

Uma das apostas do Citi este ano é o crédito imobiliário. O banco vem trabalhando para montar uma retaguarda para ampliar os negócios. Atualmente, pode fechar 100 contratos por mês e trabalha quase que somente com clientes. O objetivo é chegar ao final do ano com capacidade para 400 a 500 contratos.

Quer prova maior que somos a "vedete" do momento?

O Citi tem 400 mil correntistas, 4,3 milhões de contas de cartões e cerca de 6 milhões de plásticos. Para ter o cartão da Credicard, a renda mínima requerida é de R$ 450,00. Já para abrir conta no banco, é de R$ 3 mil.

A rede de agências fechou 2007 com 122 pontos.

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