quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Baú da Felicidade???
Com queda de quase 9% no dia, uma das maiores perdas de todos os ativos negociados na bolsa ontem e volume de negociações muito acima do normal, o Banco Panamericano passa por uma situação delicada.
O Banco Central detectou problemas contábeis e de liquidez ainda não detalhados pela instituição.
O Grupo Silvio Santos, acionista controlador do banco, realizará um aporte emergencial no valor de R$ 2,5 bilhões, com recursos emprestados do Fundo Garantidor de Crédito, afirmou a empresa em nota.
A notícia repercutiu mal no mercado acionário brasileiro, ampliando a tendência de baixa vista nos mercados internacionais ontem.
Os investidores ficaram temerosos com um possível risco de contaminação no mercado financeiro e as ações de bancos na bolsa brasileira foram penalizadas fortemente. Vale lembrar que a Caixa Econômica Federal é um dos maiores acionistas do banco, transação realizada em novembro do ano passado. A instituição financeira aparentemente já tomou as rédeas do negócio e elegeu ontem uma nova diretoria executiva que irá gerenciar o banco.
E AGORA?
Bom, em época de inquisição meus caros qualquer vassoura é de bruxa! Então, aumentou a insegurança dos investidores externos com o setor bancário brasileiro, não por acaso o fato ontem arrastou para baixa ações do Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil, por exemplo.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
EUA saem do horário de verão
PessoALL,
A partir de hoje, a Casa Matriz, leia-se a Bolsa de NY passa a operar das 12:30h às 19h (horário de Brasília).
Os EUA saíram do horário de verão na madrugada de domingo, atrasando seus relógios em uma hora. Com isso, Brasília passou a estar três horas à frente da Costa Leste (Nova York e Washington) e quatro horas à frente de Chicago.
Na Comex, divisão de metais da Nymex, os contratos futuros de cobre passam a ser negociados das 11h10 (de Brasília) às 16h (de Brasília) e os contratos futuros de ouro, das 11h20 (de Brasília) às 16h30 (de Brasília).
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Conheça o Cronograma da Oferta da Petrobras
Eventos da Oferta | Data |
Publicação de Aviso ao Mercado e Início do Procedimento de Bookbuilding | 3 de setembro |
Primeira Data de Corte | 10 de setembro |
Início do Período de Reservas da Oferta Prioritária para Pessoas Não Vinculadas | 13 de setembro |
Encerramento do Período de Reservas da Oferta de Varejo para Pessoas Vinculadas | 14 de setembro |
Encerramento do Período de Reservas da Oferta Prioritária para Pessoas Não Vinculadas | 16 de setembro |
Segunda Data de Corte | 17 de setembro |
Encerramento do Período de Reservas da Oferta de Varejo para Pessoas Não Vinculadas | 22 de setembro |
Fixação do Preço por ação (encerramento do procedimento de bookbuilding) | 23 de setembro |
Início do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar | 24 de setembro |
Início das negociações na BM&F Bovespa | 27 de setembro |
Encerramento do Prazo para entrega de LFT para liquidação da Oferta Prioritária | 28 de setembro |
Liquidação Financeira da Operação | 29 de setembro |
Encerramento do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar | 25 de outubro |
Data limite para a publicação do anúncio de encerramento da oferta | 24 de março de 2011 |
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
TACA PEDRA NA GENI....
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
RESUMO DO DIA 18/08/10
Passar dos 66 mil foi importante.. e o que está por vir?

PessoALL,
Passamos novamente pelo marco dos 66 mil pontos no IBOVESPA, e hoje, quarta (18/08/10) os negócios no mercado de ações devem ser influenciados pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Vale destacar que os últimos 4 dias foram de recuperação, inicialmente tímida, e agora um pouco mais exuberante com os investidores mais animados com os resultados da economia americana.
Os próximos pontos de resistência estão indicados no gráfico, sendo o 1o. teste em 68500, para quem saber chegarmos (e até passarmos) dos 69500 rumo aos 71 mil.
Por outro lado, temos como importante suporte os 65435 pontos, para depois segurar a barra nos 63668.
Especial atenção para uma possível recuperação da PETRO e continuidade de alta para VALE e ações do setor de construção.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
UM POUCO MAIS SOBRE OS ETF´s
Ainda falando em ETF´s.... Vou detalhar um pouco mais o assunto, com base no BOVA11:
BOVA11
Naturalmente, este ETF que, sempre vale recordar, é um índice negociado como se uma ação o fosse, busca espelhar o comportamento da BOVEPSA, cujo índice é o IBOVESPA.
Ele procura manter em sua carteira a composição da própria carteira teórica do IBOVESPA.
MAS PORQUE ELE NÃO É IDÊNTICO AO IBOVESPA?
Bom, essa é uma questão que começa a ser respondida no próprio regulamento do fundo, que em seu 3º parágrafo diz: “..o Fundo poderá deter em sua carteira ações, e outros ativos não incluídos no índice, limitados a 5% do Patrimônio Liquido do Fundo, caso a Gestora entenda que tais ativos possam contribuir para que o Fundo reflita a performance do índice”.
Já deu pra sacar que de acordo com cabeça do gestor ele tem até 5% para se descolar do índice, o que parece pouco a olho nu, não o é na prática! Afinal 5% de um PL de 423 milhões de reais (posição em 09/08/10) não é brinquedo não.. heheheh
Além disso, há na carteira do fundo sempre um dinheiro em caixa, o que também gera um descolamento.
E A CARTEIRA DO BOVA11?
A composição de sua carteira, assim como o próprio IBOVESPA, é concentrada em PETROBRAS e VALE, portanto se as duas vão bem, tudo bem, se vão mal, tudo mal.
Até 09/08/10 as duas (Petro e Vale) no BOVA11 respondiam por 19% do fundo, não é pouca coisa, não é mesmo?
MAS ENTÃO, VALE COMPRAR O BOVA11?
Para quem deseja estar próximo do comportamento do índice IBOVESPA sem a necessidade de comprar cada ação que o compõe, e depois fazer ao longo do tempo os ajustes na carteira, pode ser interessante.
Mas como disse ele é um ativo que busca se aproximar do índice, com oscilações na sua rentabilidade, conforme podemos na tabela.
EM RESUMO
A tabela de rentabilidade chama atenção para o que ocorre com o BOVA11 na queda do IBOVESPA. Por um lado, na subida ele não acompanha 100%, por outro, na queda ultrapassa... Isso é o efeito combinado do que comentei anteriormente, ele “espelha” o índice.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
FORMA ALTERNATIVA DE COMEÇAR A INVESTIR NA BOLSA
Desde o dia 2 de agosto, o lote-padrão dos ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês) será reduzido de 100 para 10 cotas.
Na prática, por exemplo, um investidor que hoje precisava de cerca de R$ 6.599 para negociar o ETF BOVA11, espelho do Ibovespa, poderá entrar neste mercado investindo um valor dez vezes menor - ou seja, R$ 659,90 - com base no preço de fechamento do pregão de 26 de julho.
A BM&FBovespa considera o ETF um importante instrumento para atrair as pessoas físicas para o mercado de capitais e, com isso, aumentar o potencial de negociação dos fundos de índices na Bolsa.
Os ETFs são fundos espelhados em índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma forma que as ações. Ao adquirir cotas de um determinado ETF, o investidor passa a deter todas as ações componentes do índice a ele relacionado, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada empresa. Desta forma, os ETFs podem proporcionar maior praticidade, rapidez e eficiência no momento de investir, além de facilidade para acompanhar seu desempenho, que está associado ao do respectivo índice.
Atualmente, são negociados sete fundos de índices na BM&FBovespa:
1.BOVA11 (iShares Ibovespa Fundo de Índice),
2.SMAL11 (iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice),
3.MILA11 (iShares BM&FBOVESPA MidLarge Cap Fundo de Índice),
4.BRAX (iShares Índice Brasil IBrX-100 Fundo de Índice),
5.CSMO (iShares Índice BM&FBOVESPA de Consumo Fundo de Índice),
6.MOBI (iShares Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Fundo de Índice) - estes seis tendo o BLACKROCK BRASIL como gestor -
e o PIBB11 (Fundo de Índice Brasil IBrX-50 - Brasil Tracker), que tem o Banco Itaú como gestor.
A LIQUIDEZ VEM AUMENTANDO!
O volume financeiro registrado em junho pelos sete fundos de índices negociados na BM&FBovespa chegou a R$ 515,30 milhões, em 12.083 negócios. A participação de pessoas físicas no volume total de ETFs passou de 15,4% em maio para 23% no mês de junho. Os investidores institucionais continuaram liderando a participação no volume de ETFs, com 40,4%, seguidos pelas pessoas físicas (23%), instituições financeiras (20,5%), investidores estrangeiros (15,%) e empresas públicas e privadas, com 0,4%.
BON$ INVE$TIMENTO$!
sábado, 31 de julho de 2010
SEGUNDO SEMESTRE COMEÇA BONITO....
Apesar de os dados de atividade divulgados ao longo do mês continuarem a indicar acomodação da atividade econômica no mundo, a sinalização não é um novo mergulho das economias na recessão e sim crescimento lento.
Os bons resultados dos balanços das empresas no segundo trimestre do ano, divulgados ao longo do mês de julho, assim como o resultado do teste de estresse dos bancos europeus também ajudaram a redução da aversão a risco.
Em particular no que concerne a última semana do mês, os destaques ficaram com a divulgação de relatórios que ratificam que a economia norte-americana cresce de forma mais lenta do que o anteriormente divulgado. Os dados do PIB da primeira metade de 2010 mostram que o consumidor norte-americano gastou menos que o anteriormente esperado e, que houve uma maior formação de estoques, o que sugere que nos próximos meses tanto o emprego como a produção devem continuar baixos.
No Brasil, este cenário externo mais ameno foi refletido na decisão do Banco Central em subir os juros em magnitude menor que a esperada pelo mercado. Segundo a ata da última reunião do Copom, na qual o colegiado do BC elevou a taxa Selic em 0,50 pontos percentuais para 10,75%a.a., a autoridade monetária justifica que pressões deflacionárias vindas do mercado externo podem reduzir os riscos para um cenário inflacionário benigno no Brasil. Além deste argumento, o BC cita a acomodação da atividade ao longo do mês de maio e junho como razão para um menor aumento.
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A primeira semana do mês traz uma agenda repleta de indicadores econômicos de grande relevância. O mercado continuará atento aos dados da economia norte-americana e aos balanços corporativos. No Brasil, a atenção maior recai sobre a divulgação da produção industrial e do IPCA, e na Europa a divulgação de alguns indicadores poderão traçar as perspectivas de crescimento econômico na região da Zona do Euro.
No Brasil, os dados de atividade e inflação serão destaque: a produção industrial, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada, os números de produção, vendas e exportação de automóveis. Do lado dos preços, o IPCA e o IGP-DI. Em nossas estimativas, o IPCA de julho deverá apontar ligeira alta (0,08%), refletindo a desaceleração nos alimentos, em vestuários e veículos.
Para a produção industrial de junho, esperamos um arrefecimento no ritmo de produção fabril. Fatores sazonais (Copa do Mundo) podem ter influenciado alguns setores produtivos. E, somado a isso, os efeitos de antecipação das compras no primeiro trimestre deverão ser percebidos pela indústria nos meses de junho e julho. Portanto, fatores transitórios estão associados aos resultados dos indicadores de atividade da próxima semana.
Nos EUA, depois da divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, que evidenciou um crescimento modesto da atividade econômica em junho, aliado ao resultado do PIB do segundo trimestre, que sinalizou que a recuperação da economia norte-americana perdeu o dinamismo no segundo trimestre. Portanto, a falta de sinais de uma recuperação robusta nos levara a crer que a taxa de desemprego a ser divulgada na próxima semana não deverá cair. E, isso mostrará que o mercado de trabalho seguirá deteriorado. Na semana que vem teremos os seguintes destaques: ISM, Payroll (variação da folha de pagamentos e taxa de desemprego) e venda de casas pendentes.
Na Europa, os destaques serão: vendas no varejo, decisão de taxa de juros pelo BCE, o índice de preços ao produtor - PPI e PMIs (indicadores antecedentes de atividade).
quarta-feira, 14 de julho de 2010
RESUMO DO DIA 14 DE JULHO
Nesta quarta-feira o Ibovespa fechou em queda de 0,32%, aos 63.479 pontos e com um volume financeiro negociado de R$ 4,73 bilhões. No mercado externo, apesar da ata do FED ter revelado que a recuperação dos EUA está caminhando mais lentamente que as expectativas, Dow Jones e Nasdaq encerraram o dia com alta de 0,04% e 0,35%, respectivamente.
Nas bolsas européias, após seis pregões consecutivos de avanço, os principais índices operaram sem tendência, com os participantes do mercado aguardando a divulgação de dados econômicos e de balanços corporativos.
No front doméstico, dentre as empresas que compõem o Ibovespa, destacaram-se positivamente o desempenho de Natura
ON (+4,7%) e as Lojas Renner ON (+4,5%). Já as maiores quedas foram LLX ON (-3,2%) e Usiminas PN (-4,1%). Em meio ao clima de incerteza nos mercados, o dólar comercial ganhou força, fechando com alta de 0,68%, cotado a R$ 1,765.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
DOW JONES ABAIXO DE 10 MIL PONTOS E SP NA MÍNIMA DE 8 MESES: ISTO NÃO É BOM SINAL....
NA CASA MATRIZ - EUA
Investidores fugiram do mercado de ações americano ontem, em um dia em que a aversão ao risco tomou conta dos negócios. A preocupação com a consistência da recuperação econômica global e com a condição dos bancos europeus determinaram a trajetória negativa dos índices, que teve como principal motor a desvalorização dos papéis de bancos, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
O índice Standard and Poor ' s 500 tombou para a mínima em oito meses.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 2,65%, para 9.870 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq despencou 3,85%, para 2.135 pontos. O S&P 500 perdeu 3,10%, a 1.041 pontos. O índice terminou no piso desde 30 de outubro, renovando o menor patamar de fechamento do ano, noutro sinal negativo para os mercados.
Preocupações quanto à força do sistema bancário novamente vieram à tona. Investidores temem uma potencial falta de liquidez de mais de € 100 bilhões no sistema financeiro, à medida em que os bancos europeus precisam devolver € 442 bilhões ao Banco Central Europeu (BCE) em empréstimos emergenciais na quinta-feira.
Assim, os papéis do Citigroup caíram 6,75%; Goldman Sachs, 21,2%. Na Europa, onde o dia também foi de pesadas perdas,
BNP Paribas despencou 6,92% e Santander recuou 6,79%.
As principais bolsas europeias atingiram o menor valor de fechamento em três semanas, rompendo um importante nível técnico. O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em baixa de 3,01%.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 3,1 por cento, a 4.914 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 3,33%.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 4,01%. Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 5,45%.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Epa Epa Epa 61 mil pontos volta a se tornar proximo...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Passamos dos 61 mil
A semana contou com uma agenda de indicadores importantes tanto no Brasil como no exterior.
Nos EUA a produção industrial de maio surpreendeu para cima, sendo destaque a produção de bens de consumo tanto de duráveis como não duráveis. No entanto, um indicador antecedente de atividade de junho, compilado pelo Fed da Filadélfia, ficou abaixo do esperado sinalizando que a atividade em junho, apesar de ainda mostrar expansão, cresce em ritmo mais moderado. A combinação desses indicadores suscitou dúvidas a respeito do grande otimismo que há com a perspectiva de crescimento da economia norte-americana.
Na Europa, as notícias também foram ambíguas. Se por um lado o índice de confiança do empresariado na Alemanha, o índice ZEW, caiu mais do que o esperado e a agência de classificação de risco rebaixou os títulos gregos para o nível "junk", na sexta-feira a comissão europeia disse que irá divulgar o teste de estresse dos bancos, o que é entendido como uma excelente sinalização.
Já no Brasil, as vendas no varejo caíram em abril 3%, porém o dado não permite que afirmemos que há desaceleração da atividade e sim acomodação. No mesmo sentido ficaram os dados de inflação que foram divulgados na semana. Já a ata da última reunião do Copom, sinalizou que a autoridade monetária deve continuar com o ciclo de alta da taxa básica de juros, tendo como principal norte a forte atividade doméstica e sua consequente pressão sobre a dinâmica de preços.
Nos EUA, o maior destaque da semana são os dados finais do PIB do primeiro trimestre e a reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária do banco central americano).
A agenda conta ainda com a divulgação dos Pedidos de bens duráveis, o índice de confiança do consumidor de Michigan e de Chicago. Além do índice de manufatura FED de Richimond (uma das 12 divisões regionais do BC americano) e as vendas de casas novas e existentes.
A Europa, com a agenda mais tranquila, divulgará os pedidos da indústria e as prévias dos PMI´s.
Ainda, o Reino Unido divulga a ata do Banco Central Inglês - BoE. A França divulgará o PIB do primeiro trimestre e os gastos do consumidor. E, a Alemanha divulgará a pesquisa ILO- Clima de negócios.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
CANJA DE GALINHA E PRUDÊNCIA SÃO AS PEDIDAS DO MOMENTO
quinta-feira, 20 de maio de 2010
E no sexto dia fez-se os 58 mil pontos....
Diante do pessimismo no quadro internacional, os preços das commodities se desvalorizaram no pregão, puxando para baixo o comportamento das ações relacionadas aos insumos, o que pesou no Ibovespa. No fim dos negócios, os papéis da Vale (PNA) recuaram 3,84%, enquanto que os da Petrobras (PN) tiveram queda de 3,92%.
Ainda entre as blue chips, o desempenho das ações preferenciais do Itaú Unibanco merece destaque, uma vez que ajudaram a diminuir as perdas do índice acionário durante o dia, mas acabaram em queda de 1,05%.
Por conta de um boato, o segmento de construção civil também foi evidenciado, com os papéis das companhias situando entre as maiores alta do Ibovespa. No término do dia, as ações da MRV Engenharia (ON) subiram 7,68%, e as da Agre (ON) e da Rossi (ON) ganharam 5,84% e 4,95%, nesta ordem.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Possibilidade de Reversão...
A meu ver, para que o Ibovespa deixe de titubear no curtíssimo prazo e volte a subir, precisa primeiro superar com vontade os 66.100 pontos, o que pode ainda não ser o suficiente.
O ideal é fechar acima dos 67.400 para reencontrar o caminho da alta rumo aos 70 mil pontos.
Por outro lado, na perda dos 64.400 o índice pode azedar de novo e ceder para abaixo dos 63.000 e abaixo deste patamar poderá recuar, em uma queda mais forte, para os 61.000 pontos.
Vamos aguardar o rumo dos acontecimentos!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Não se pega uma faca caindo!
Ontem tivemos um dia de euforia, mas terá sido um dia apenas?
Em Bolsa de Valores precisamos pensar em tendência, um dia de queda em um mercado com tendência de alta não é significativo, é realização técnica. Por sua vez, um dia de alta, uma euforia, em um mercado com tendência de baixa também não muda o rumo dos ventos.
Hoje, dia 11 de maio, já há um gosto de ressaca no ar....
Não há dúvida de que o plano anunciado é importante, pior seria se não existisse, mas será que é sustentável o plano? Será que é possível resolver – neste caso específico da Europa – um problema fiscal emitindo simplesmente mais dívida? Será que há confiança suficiente para lastrear este volume de US$ 1 trilhão?
No caso dos EUA este processo foi relativamente tranqüilo, afinal é deles o ativo livre de risco: o Dólar. Quanto pior as coisas ficavam durante a crise subprime mais o Dólar se fortalecia, pois este é a reserva de valor mundial. Financiar os planos trilhardários do FED e da Casa Branca era fácil uma vez que o apetite do mundo pelo risco zero representado pelos títulos do Tesouro era infindável.
E agora na Europa? Isto será possível?
Somente com a evolução dos fatos poderemos responder... Ainda é muito cedo para afirmar que o pior já passou, a crise de 2008 deve ter ensinado a muitos, o que vovó sempre dizia: "canja de galinha e prudência não fazem mal a ninguém...." Afinal em julho de 2008 houve o primeiro baque, mas a crise só se alastrou de fato a partir de setembro de 2008.
Portanto, ao meu ver é hora de botar as barbas de molho e aguardar....pois teremos muita volatiliade pela frente...
terça-feira, 27 de abril de 2010
PUDIM AZEDOU!
Pudim azedou hoje pra Bovespa....
Grécia e China, como de costume nos tempos mais recentes, desanimaram ainda mais os investidores, que estão mais preocupados ainda com o "freio" na economia chinesa, o que reduziria a demanda por commodities (leia-se sobretudo petróleo e minério, ou seja, Petrobras e Vale).
Por sua vez a Grécia tá fazendo uma novela à la mexicana, e as bolsas na Europa sobem igual a rabo de cavalo, ou seja, pra baixo e avante!
E com isso, não preciso comentar muito mais, basta olhar o gráfico abaixo da ação da Petrobras (PETR4), que é o carro-chefe da Ibovespa...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
PRESENTE DE GREGO....
Desde o último post a Ibovespa demonstra sentir o peso das más notícias na Europa, hoje tivemos mais uma e a bolsa segue balançando.
A Moody's informou hoje, dia 22 (quinta), que baixou a nota da Grécia para "A3" e prevê reduzi-la ainda mais. A agência espera precisões sobre as medidas que Atenas tomará para sanear suas finanças públicas.
A Moody's ressalta o risco significativo de que o país tenha que pagar juros ainda mais altos e cujo único efeito será estabilizar sua enorme dívida.
Além disso, ante um déficit maior que o previsto, de 13,6 % do Produto Interno Bruto (PIB), "será mais difícil para o governo grego conformar-se aos objetivos do programa de estabilidade" imposto por Bruxelas, e que prevê uma redução do déficit de quatro pontos porcentuais, afirma Sarah Carlson, analista encarregada da Grécia na Moody's.
Vale lembrar que o início de abril, a agência Fitch reduziu em dois pontos a classificação da Grécia, em nome do aumento dos "desafios orçamentários" enfrentados pelo governo grego.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Uou Uou Uou.. Nada Mudou....
PessoALL,
Pelo menos por agora, nada mudou no panorama.
Lá fora, leia-se a Matriz, nos EUA o Indice Dow Jones já rompeu os incríveis 11 mil pontos e não conseguimos passar ainda dos 72 mil pontos com vontade, e a toda hora perigamos descermos a ladeira, pois a Grécia pode ser o estopim para uma realização mais forte.
Portanto, só para não variar (risos!), a Bovespa operou mais uma vez na contramão de Wall Street, pressionada pela volatilidade decorrente do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, pela perspectiva da alta da taxa de juros no Brasil e por uma realização de lucros. O Destaque a meu ver foi que Petrobras e Vale tiveram giro bastante elevado e engordaram o movimento financeiro geral, que foi o maior de abril - desconsiderando-se o de ontem, quando houve exercício de opções sobre Ibovespa.
O principal índice à vista caiu 0,72%, aos 70.524,35 pontos. Na mínima, registrou 70.429 pontos (-0,85%) e, na máxima, os 71.066 pontos (+0,04%). No mês, a Bolsa acumula alta de 0,22% e, no ano, de 2,82%. O giro financeiro totalizou R$ 8,582 bilhões, dos quais R$ 2,059 bilhões referem-se apenas à negociação com Vale PNA e R$ 1,474 bilhão, Petrobras PN.
Pela manhã, a Bovespa acompanhou o sinal negativo vindo de fora, com a volta de temores em relação à Grécia e dados ruins de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, além de uma realização de lucros no mercado acionário de lá depois de os índices renovarem as máximas do ano nas últimas sessões. No início da tarde, entretanto, Wall Street passou a subir, num movimento que não foi acompanhado pelo Ibovespa.
No mais, vejo que se reforçam as apostas de que o aperto monetário no Brasil será retomado na reunião de abril do Copom com uma alta de 0,75 ponto porcentual. Hoje, a taxa Selic está em 8,75% ao ano.
E A GRECIA?
A Grécia m reduziu as expectativas com relação ao montante que espera levantar em uma emissão de bônus em dólares no fim deste mês e pode até mesmo descartar o plano todo, caso o interesse dos investidores dos EUA continue diminuindo, segundo duas autoridades do governo grego.
LÁ FORA...
O Dow Jones terminou em alta de 0,19%, aos 11.144,57 pontos. O S&P avançou 0,08%, aos 1.211,67 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,43%, aos 2.515,69 pontos.quarta-feira, 14 de abril de 2010
PETR4: Análise Gráfica
BOVESPA AINDA ACIMA DOS 70 MIL
Ontem, terça-feira, dia 13/04/10, na BOVESPA, a PETROBRAS impediu a recuperação maior do índice, que fechou o dia em alta de 0,25%, aos 70.792,40 pontos. Na máxima, voltou a experimentar os 71 mil pontos, a 71.053 pontos (+0,62%). O volume desta terça-feira ficou em R$ 5,574 bilhões.
A queda das ações da PETROBRAS não esconde novidade. Ocorre ainda no rastro da demora da capitalização da empresa, sobre a qual o presidente GABRIELLI manifestou
descontentamento, na semana passada.. Ele teme que o atraso na tramitação do projeto do pré-sal no Congresso inviabilize a operação ainda neste semestre... PETRO PN
encerrou o pregão cotada a R$ 34,19, com queda de 0,58%. PETRO ON caiu 0,44%, em R$ 38,37. Enquanto a VALE voltava a ser o contraponto positivo da bolsa.
Depois de uma leve realização de lucros na véspera, as ações da mineradora voltaram a atrair compras ontem, mesmo com a queda das commodities metálicas lá fora. As perspectivas positivas para demanda e preços do minério de ferro garantiram o ganho de 0,39% para VALE PNA, a R$ 50,95, e de 0,80% para VALE ON, a R$ 59,35.
Mas o destaque do pregão foram os papéis do PÃO DE AÇÚCAR - que caíram 4,98%, liderando a lista das maiores quedas do índice, com as notícias de que as Casas Bahia
estão revendo os interesses na associação. GOL PN (-3,03%) foi a segunda maior baixa, seguida por TIM Par PN (-2,45%). As maiores altas foram de MMX ON (+4,67%), da
REDECARD ON (+3,2%) e LLX ON (+3,2%). No setor siderúrgico, USIMINAS PNA, com alta de 2,11%, refletiu boas expectativas com o início das negociações para aumentar os
preços do aço, em decorrência dos reajustes do minério de ferro.
O DÓLAR hesitou sobre o rumo a tomar durante todo o pregão, e acabou fechando na mesma cotação da véspera, a R$ 1,7570, depois de uma mínima de R$ 1,7550 e uma
máxima de R$ 1,7680..
NO MAIS
Vale lembrar que teremos neste mês reunião do COPOM, e é forte a expectativa para a alta dos juros básicos, a famosa SELIC, muitos já apostam em aumento de 0,75%....
quarta-feira, 7 de abril de 2010
NUVENS SE APROXIMAM
Uma notícia veiculada no final da noite de ontem na Bloomberg pode comprometer os prognósticos de mais um dia positivo para os mercados globais... Segundo a agência, um
membro do conselho de política monetária do Banco do Povo, Li DAOKUI, declarou ao China Securities Journal que o BC CHINÊS deve elevar o JURO neste trimestre. Pode
pesar para as COMMODITIES, que ampliaram os ganhos nessa última onda de otimismo com a economia americana. E se pesar para as commodities, pesa para a BOVESPA.
GRÉCIA continua no foco, no dia em que chegam a Atenas representantes do FMI para prestar "assistência técnica" na administração do déficit público. Nesta terça-feira, pesaram notícias de que os bancos gregos estariam sofrendo uma onda de saques. Caíram mal, também, os rumores de que o país resiste à participação do FMI no socorro financeiro acertado com a UE.
A impressão de que o FED não deve retomar tão cedo o aperto do juro também ajudou a inibir ontem parte das perdas do EURO, mas a moeda ainda terminou o dia preocupada com a GRÉCIA, de volta como fator de cautela. Não adiantou o ministro das Finanças, George PAPACONSTANTINOU, negar que Atenas tenha tomado alguma medida com o objetivo de "alterar os termos do recente acordo com o Conselho Europeu sobre um mecanismo de suporte"... Prevaleceram as especulações de que o governo grego estaria tentando excluir o FMI do plano de socorro, para tentar escapar das condições de empréstimos mais rígidas. O EURO caiu a US$ 1,3406.
SELIC NO OLHO DO FURACAO
Cresceram apostas numa alta de 0,75 ponto porcentual na taxa SELIC, agora em abril. Bancos como Santander, Bradesco e BTG Pactual vieram a público, ontem, refazer suas estimativas para o juro, e interferiram no rumo dos negócios.
No Santander, o economista-chefe, Alexandre SCHWARTSMAN, estima não uma, mas duas doses de 0,75 ponto, em abril e em maio.... "Acreditamos que esta estratégia
compensará o tempo perdido com a manutenção da Selic em março, colocando a taxa no caminho que deveria ter prevalecido se o BC tivesse iniciado o ciclo no mês passado", diz o relatório do banco... Schwartsman espera um total de 3,25 pontos porcentuais de ajuste na Selic, este ano. Ou seja, juro de 12%, no final de dezembro.
terça-feira, 6 de abril de 2010
PASSAMOS DOS 70 MIL....
Nesta segunda-feira, o Ibovespa continuou a se sustentar acima dos 70 mil, seguindo a tendência das demais bolsas internacionais e fechou em alta de 0,22%. O Índice terminou o dia aos 71.289 pontos, com um volume financeiro negociado de R$ 5,300 bilhões.
No mercado internacional destaque para o Payroll nos EUA, onde o número veio abaixo das expectativas em 38 mil postos. A expectativa era de criação líquida de 200 mil postos de trabalho, porém apenas 162 mil foram criados.
No Brasil, destaque para a divulgação do Relatório Focus, que desta vez não veio com muitas mudanças. A modificação principal foi no IPCA para 2010, que foi revisto para cima em 0,02 p.p, para 5,18%.
Dentre as empresas que compõem o índice, destacaram-se positivamente a Gerdau Met PN e TAM PN, cujas altas foram de 1,99% e 1,95%, respectivamente. Já as maiores quedas foram Redecard ON (-2,97%), e LLX LOG ON (-2,71%).
O dólar fechou o dia com desvalorização de 0,40% frente ao real, sendo cotado a R$ 1,762
quarta-feira, 31 de março de 2010
70 MIL O NÚMERO A SER VENCIDO....
AINDA NÃO FOI DESSA VEZ...
De novo, a BOVESPA começou o dia com a promessa de romper o nível de 70 mil pontos e... NADA. Pela manhã, os investidores chegaram a se empolgar com a notícia de que a VALE conseguiu reajustar o preço do minério de ferro em quase 100% para alguns clientes asiáticos, além de ter imposto contratos com base trimestral. Na máxima intraday, o IBOVESPA conseguiu chegar até os 70.451 pontos, exibindo valorização de 0,73%. Mas no fechamento do dia já tinha neutralizado todo o otimismo, para encerrar o dia praticamente no mesmo lugar de onde partiu: 69.959,58 pontos (+0,03%). Na mínima, bateu 69.750 pontos (-0,27%). O volume financeiro totalizou R$ 5,472 bilhões.
Acabou falando mais alto a cautela com o PAYROLL, que prevaleceu sobre as bolsas em NY, onde o desempenho não foi dos melhores. Também o fato de as ações da VALE já terem antecipado a perspectiva de reajustes vantajosos nas negociações do minério parece ter inibido qualquer entusiasmo maior, embora os papéis da mineradora ainda tenham fechado positivos. VALE PNA teve ligeiro ganho 0,18%, a R$ 49,55, enquanto VALE ON foi mais longe, ampliando a alta em 0,70%, para R$ 57,45 no fechamento.
ENQUANTO A PETRO.....
Já PETROBRAS continua insegura, diante da indefinição sobre o processo de capitalização da empresa. Nem com a alta do petróleo, os investidores se animaram a comprar os papéis da estatal. O diretor financeiro da empresa, Almir BARBASSA, afirmou ontem que espera receber a aprovação do projeto de capitalização pelo Senado até maio. "É um bom negócio para o País. Estamos correndo contra o tempo", afirmou, acrescentando que isso é uma premissa para que a companhia possa fazer os investimentos previstos entre 2010 e 2014. Próximas da estabilidade, PETROBRAS PN registrou leve queda de 0,29%, a R$ 34,80, e PETRO ON caiu 0,38%, a R$ 39,30.
E NO SEGUNDO PLANO.....
A maior alta do IBOVESPA foi de BRF-BRASIL FOODS ON (+3,55%). O co-presidente do Conselho de administração, Nildemar SECCHES, disse que a companhia já começou a trabalhar no primeiro plano de investimento unificado com a SADIA e PERDIGÃO. A segunda maior alta ficou com CESP PNB (+2,62%) e REDECARD ON (+2,49%).
O JUDAS É A CONSTRUÇÃO CIVIL....
O setor de construção civil continuou liderando as perdas da bolsa nesta terça-feira: MRV ON (-4,92%), PDG REALTY ON (-4,24%) e ROSSI RESIDENCIAL ON (-3,05%).
terça-feira, 30 de março de 2010
VALE OURO
VALE OURO!
No início da madrugada brasileira, o site da Bloomberg informava que a VALE pôs fim a um sistema que vigorava há 40 anos - de reajuste anual do minério de ferro -, conseguindo estabelecer uma precificação trimestral junto às siderúrgicas asiáticas e emplacando um aumento de 90% nos preços do produto.
A notícia representa uma vitória em relação aos clientes da Ásia, que vinham resistindo à mudança para uma base trimestral, por preferirem a estabilidade de um preço anual (que traz muito menos volatilidade). Segundo o porta-voz da japonesa SUMITOMO METAL INDUSTRIES, a companhia teria concordado em pagar um valor entre US$ 100 e US$ 110 por tonelada de minério no segundo trimestre, a partir da próxima quinta-feira, dia 1° de abril. O valor é quase o dobro do definido no contrato referencial de longo prazo do ano passado. Nada mau, Né?
Ontem, a impressão de que a VALE estivesse próxima de bater o martelo sobre o preço final do minério à ÁSIA induziu as ações da mineradora a um novo rali e ajudou a reconduzir a BOVESPA novamente para perto dos 70 mil pontos. Hoje, se não resolver realizar no fato, quem sabe a bolsa não lance uma investida de vez para esta marca.
Também indicadores econômicos positivos divulgados nos EUA ajudaram a compor o ambiente positivo do dia, que levou o Dow Jones à máxima do ano.
IBOVESPA INDO PARA 70 MIL PONTOS: É LOGO ALI ....
O apetite por risco voltou a dominar as mesas de negócios lá fora e aqui e levou o IBOVESPA a encostar mais uma vez nos 70 mil pontos. O índice encerrou o pregão em alta de 1,83%, aos 69.939,12 pontos, muito perto da máxima de 69.943 pontos. Operando em tempo integral no azul, na mínima, a bolsa se segurou na estabilidade, aos 68.681 pontos (estável). O volume financeiro permaneceu em R$ 5,479 bilhões. Enquanto respiraram aliviados em relação à Grécia, os investidores saíram às compras, elegendo as commodities como alvos favoritos, o que bateu positivamente na VALE e nas siderúrgicas.
No fechamento, VALE PNA registrava valorização de 1,87%, negociada a R$ 49,46,
enquanto o papel ON subia 2,24%, para R$ 57,05. As especulações sobre o reajuste do
minério de ferro tiveram grande parcela de contribuição no otimismo.
E QUAL O POTENCIAL PARA A VALE APÓS O REAJUSTE?
Diante de uma alta próxima de 100% nos preços do minério, muitos já consideram que o valor justo para VALE PNA seria de R$ 55, isto equivale a pouco mais de 10% em relação ao preço de fechamento de ontem, dia 29/03/10.
Ontem, as siderúrgicas ocuparam cinco das seis maiores altas do Ibovespa. A líder foi LLX ON (+5,84%), seguida por USIMINAS PNA (+5,72%) e ON (5,69%), GERDAU PN (+4,7%) e MMX ON (+4,56%). CSN ON subiu 3,45% e METALÚRGICA GERDAU, +4,07%.
E OS PAPEIS DAS CONSTRUTORAS? COMO FICAM?
Reagindo mal à falta de novidades no anúncio do PAC e à concentração ainda maior dos financiamentos nas faixas de renda mais baixa, as construtoras tiveram as maiores perdas. PDG REALTY ON liderou, caindo 4,65% e foi seguida por GAFISA ON (-2,75%) e MRV
(-2,55%). CYRELA ON caiu 1,18%.
E A GRECIA?
O mercado respirou aliviado depois de ver o risco de calote da GRÉCIA afastado, ao menos por enquanto, com o relativo sucesso da emissão de 5 bilhões de euros em bônus de sete anos feito pelo país. Foi a terceira captação grega no ano. A notícia valorizou o euro e também ativos mais sensíveis ao crescimento econômico, como as commodities. Mas como nem tudo é perfeito, a alta taxa de retorno que o país precisou pagar (3,33 pontos acima dos bônus alemães) mostrou que os investidores estão cautelosos. Por isso, o mercado estará atento à demanda nas emissões futuras do país.
sexta-feira, 26 de março de 2010
SAIMOS DO “SE” PARA O “QUANTO”...
PessoALL,
OS JUROS IRÃO SUBIR...
Já sabemos todos que aumento na taxa de juros não é atrativo de forma alguma para Bolsa de Valores.
Depois da Ata do COPOM de ontem não há mais dúvidas quanto ao “se” haverá aumento na taxa básica de juros do Brasil, a SELIC, a pergunta agora é o “quanto” aumentará
Portanto, diante deste quadro, daqui pra frente, toda a atenção é pouca para os dados de inflação, que farão as expectativas penderem para um ou outro lado. Novos indicadores com potencial para mexer nos juros serão observados semana que vem, quando o mercado espera ver definido também o destino do presidente do BC, Henrique Meirelles, que prometeu pensar no seu futuro este fim de semana.
Hoje, vale lembrar a SELIC está em 8,75% ao ano.
E O DÓLAR?
No câmbio, seja pela pressão das medidas cambiais anunciadas na véspera ou pela influência de mais uma alta da moeda lá fora (ou pelas duas coisas juntas), o Dólar encerrou o pregão cotado a R$ 1,809, com avanço de 0,50%. Entre as novas regras no câmbio, a que mais mereceu atenção ontem foi o aumento de 360 dias para 750 dias no prazo para que o Tesouro antecipe as compras de dólares necessários para honrar seus compromissos
REVERSÃO DE CENÁRIO DE TARDE PARA A BOLSA
O PUDIM AZEDOU à tarde, junto com NY e antes do anúncio do acordo para salvar a Grécia. Faltando menos de duas horas para o final do pregão, a bolsa inverteu o sinal para o negativo, encerrando o dia em queda de 0,68%, aos 68.441,66 pontos. Na mínima, registrou 68.377 pontos (-0,78%) e, na máxima, foi até 69.572 pontos (+0,96%). O giro financeiro totalizou R$ 5,476 bilhões.
Desprezada ontem pelos investidores estrangeiros, as ações da PETROBRAS caíram bem mais do que o petróleo lá fora. No final do dia, Petrobras PNA perdia 2,47%, a R$ 35,20, e PETRO ON (R$ 39,45) recuava 2,11%. Também as ações da VALE pesaram, com a virada para o negativo na reta final do pregão, apesar da valorização dos metais lá fora. VALE PNA fechou em queda de 0,68%, a R$ 48,17, e VALE ON, -0,72%, a R$ 55,30.
O GRÁFICO DO IBOVESPA NÃO FICOU BONITO ONTEM NÃO....
quinta-feira, 25 de março de 2010
O PUDIM AZEDOU
Nesta quinta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,61%, após ter passado grande parte do pregão em terreno positivo. O índice fechou aos 68.441 pontos com o volume financeiro da sessão foi de R$ 5,47 bilhões.
No mercado externo, foi divulgada boa noticia em relação a situação de desemprego norte-americana. O número de pedidos de auxílio desemprego no país totalizou 442 mil na semana terminada em 20 de março, contra 457 mil registrados na semana anterior. No Brasil, o IBGE divulgou a taxa de desemprego do mês que apresentou expansão de 0,2 p.p. no mês de fevereiro frente aos 7,2% de janeiro. O índice de confiança do consumidor de março, divulgado pela FGV, apresentou alta de 0,6% ante fevereiro, alcançando 110,9 pontos.
Apesar da melhora em março, o indicador de fevereiro havia apresentado recuo de 2,2% em relação ao mês anterior. Dentre as empresas que compõem o índice, destacaram-se positivamente a Eletropaulo PNB e a PDG Realty ON, cujas altas foram de 2,89% e 1,94% respectivamente. Já as maiores quedas foram Brasil Telecom PN (-5,46%), e Cesp PNB (-3,83%).
O dólar fechou o dia com valorização de 0,50% frente ao real, sendo cotado a R$ 1,809.
quarta-feira, 24 de março de 2010
TODAS AS ATENÇÕES PARA A GRÉCIA E PARA O PREÇO DO MINÉRIO
Tal como havia comentado, PETRO é a "bola murcha" da hora e a VALE é a "bola cheia"....
VALE OURO!
Ontem, terça-feira, as ações da mineradora seguiram atraindo compras, com os rumores de que o aumento negociado com os asiáticos pode passar de 100%. Confirmados os prognósticos, a receita da VALE seria elevada em US$ 12,8 bilhões, este ano - mais que o dobro do lucro da companhia em 2009. Nada mau, náo é verdade?
Em relatório, o GOLDMAN SACHS reiterou a recomendação de compra para os papéis de VALE, ressaltando que a companhia não tem sido capaz de atender toda demanda.
Por isso, a China não assusta quando acusa a VALE de formar um oligopólio junto com a BHP e a Rio Tinto para o fornecimento de minerais, encarecendo os preços.
Muitos devem se recordar que, no início do mês, a especulação que circulava no mercado era de que, neste ano, o preço do minério de ferro seria reajustado em 60%. Depois,
falaram em 80% e 90%... E quando o investidor achava que estes porcentuais já estavam muito bons para ser verdade, surge o rumor de que a VALE adotou um novo sistema de
precificação, que poderá resultar em uma correção de até 114% no valor dos contratos. A nova metodologia tem como base o preço no mercado spot para reajustes trimestrais.
Segundo informações não confirmadas pela mineradora, o sistema seria adotado a partir de abril, quando vencem os contratos fechados com as siderúrgicas da Ásia.
No início da tarde, a VALE soltou nota oficial dissendo que "não fez qualquer novo comunicado ao mercado de capitais sobre preços de seus produtos". Mas admitiu que "nos últimos tempos" implementou uma nova política comercial, mais flexível quanto à forma de vendas, "uma política que reflete a realidade de mercado e necessidades específicas dos clientes".
Apesar disso, pagando para ver, investidores promoveram uma nova rodada de compras dos papéis da companhia, que voltaram a garantir a BOVESPA - em alta quase o dia todo... Na mínima, tudo o que a bolsa caiu foi 0,19% (68.913 pontos)... Embora não tenha tido força para retomar os 70 mil pontos (na máxima, subiu 0,83%, 69.613 pontos), o IBOVESPA terminou com elevação de 0,50%, aos 69.386,72 pontos. De todo o volume financeiro de ontem (R$ 5,895 bilhões), quase 20% foi girado apenas por VALE PNA, que subiu 2,60%, para R$ 48,55. Terceira melhor alta do índice, VALE ON disparou 3,54% (R$ 55,80).
Nos reflexos do otimismo, as ações de outra mineradora, a MMX, aproveitaram o rali e subiram 5,56% (ON), a maior valorização do dia. Ainda empresas que detêm ativos em
mineração engataram altas expressivas, como a CSN ON (ganho de 4,28%), na segunda colocação do ranking, e a USIMINAS PNA (+2,1%). GERDAU PN subiu menos (+0,30%), enquanto METALÚRGICA GERDAU PN terminou praticamente estável (+0,12%).
E A PETROBRAS?
Confirmando a impressão de que na carteira das BLUE CHIPS os investidores possam estar priorizando a compra de VALE, optando por vender PETROBRAS, as ações da
estatal ampliaram ontem as perdas. PETROBRAS PN fechou em baixa de 1,16%, cotada a R$ 35,82, enquanto os papéis ON caíram 1,6%, a R$ 39,90, apesar da alta do petróleo.
ENQUANTO ISSO, NO REINO DA GRÉCIA....
A difícil situação da GRÉCIA será discutida no encontro de cúpula da União Européia amanhã e sexta-feira, em Bruxelas. A comissão européia ainda tenta vencer a resistência da chanceler alemã Angela MERKEL, que tem descartado a necessidade de discutir um pacote de emergência para o país, por enquanto.
E como se não bastasse, hoje pela manhã, a agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixour a nota da dívida soberana de Portugal. O rating do país foi reduzido de "AA" para "AA-", com perspectiva negativa .
Tudo isso vai contribuir para aumentar a volatilidade no mercado, que segue como a tônica do momento.