Nem os bons resultados do Black Friday e nem as subidas na Bolsas Asiáticas de ontem para hoje foram argumentos suficientes para, neste momento (repare bem que eu disse neste momento), dar o ânimo que faltava aos investidores....
A crise do Subprime ainda dá solavancos....
Por outro lado
Há uma ENORME expectativa quanto à reserva de ações da BM&F, há muito não via, lia e ouvia tanta gente falando da mesma coisa... E pasmem.... essa vou ter que contar... rsss... Até no Domingo às 23h comendo um maravilhoso sanduíche no Cervantes de Copa, aqui no RJ, o cara do meu lado da mesa falava com a (provável) namorada sobre a BM&F.... é mole ou quer mais????
Brincadeiras e curiosidades de lado, há um sentimento alardeado de que poderá ser a última oportunidade de pegar carona
Sei de corretora que nem aceita mais cliente novo para esta IPO da BM&F, simplesmente porque não dá tempo do cadastramento necessário na CBLC.
São inúmeras matérias em jornais, fóruns de finanças, revistas, e relatórios de consultoria dando opiniões favoráveis à participação nesta IPO. Particularmente, considero o momento de mercado pouco favorável, mas devo reconhecer que o apetite é tanto que penso haver um certo "Teflon" emoldurando esta IPO da BM&F, o que poderá (ou não) protegê-la dos "respingos de gordura" da crise do Subprime que ainda respinga com certa força.
Para reforçar o que acabo de mencionar, abaixo segue a conclusão que retirei do relatório que recebi da Lopes Filho & Associados de hoje, dia 26/11:
CONCLUSÃO
“Os modelos de negócio dos mercados organizados de bolsas por todo o mundo têm passado por muitas modificações, com reflexos na competição. É uma tendência a transformação, da grande maioria, em sociedades com fins lucrativos e ter ações listadas nas bolsas de valores. Além disso, é evidente a tendência de consolidação deste setor.
As bolsas brasileiras acompanham esta movimentação, cabendo lembrar que a Bovespa foi a primeira a se transformar em sociedade com fins lucrativos e ações listadas em seu próprio ambiente de negociação, tendo iniciado as negociações em 26/10/07.
Assim como a Bovespa, a BM&F ingressa capitalizada no novo modelo de negócio. A favorável evolução do ambiente macroeconômico brasileiro e internacional tem dado grande contribuição para a ampliação dos negócios das bolsas brasileiras. A BM&F também contribuiu através de diversas iniciativas no campo do desenvolvimento tecnológico e da diversificação de serviços, bem como da redução dos custos de negociação (emolumentos).
Os mercados derivativos têm registrado importante crescimento nos últimos anos em todo o mundo, guardando relação, também, com o uso cada vez mais difundido da engenharia financeira em operações entre bancos, empresas e investidores, principalmente nos setores financeiro e corporativo, alcançando outros segmentos da economia (agrícola, combustíveis, metais etc.). Além disso, destacamos o incremento da adoção de práticas de gerenciamento de risco pelas diversas economias e do reconhecimento dos benefícios da mitigação de risco proporcionados pelos derivativos.
O mercado de derivativos brasileiro tem apresentado taxas de crescimento superiores às taxas internacionais e acreditamos que possui forte potencial de crescimento futuro.
Consideradas as premissas .... encontramos preço de R$ 20,70/ação ON .......para a BM&F, sendo conservadores, dado que as condições favoráveis que sustentaram o mercado nos últimos anos têm possibilidade de serem mantidas. O ambiente de taxas de juros em queda e a expectativa de elevação do Brasil ao patamar de Investment Grade são fatores que colaboram para a sustentação da atratividade do mercado de Bolsas nacional.
Com isto nos parece apropriado recomendar a participação dos investidores no IPO da BM&F.”
E correndo por fora....
Há também a oferta de ações do Banco do Brasil (já parei com a teimosia de chamá-lo de Banco do João).
Atendendo às exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o Banco do Brasil incluiu uma série de informações no prospecto da oferta de secundária de ações que está em andamento.
Com isso, o início do período de reserva passa do dia 28 de novembro para o dia 30 de novembro. O encerramento das reservas para as pessoas vinculadas acontece dia 4 de dezembro. Para o restante do mercado, a reserva vai até o dia 11. O preço por ação será fixado dia 13, e os papéis começam a ser negociados dia 17 de dezembro.
A nova versão do prospecto, disponibilizada sexta-feira à noite, traz os alertas sobre a possibilidade de má formação de preço e as tabelas indicativas de custos referente ao investimento direto ou pelo Fundo de Investimento em Ações do Banco do Brasil (FIA-BB).
Segundo o prospecto, de 20% a 80% das ações serão destinadas ao varejo, grupo que não participa do processo de formação de preços. Por essa razão, o resultado da coleta de intenções de investimento dos investidores institucionais, que determinam o preço de emissão, pode não representar o interesse da maioria dos participantes da oferta
O prospecto indica que o investidor de varejo poderá participar da distribuição por meio do pedido de reserva junto às corretoras consorciadas, investindo no mínimo R$ 1 mil, ou por meio do FIA-BB, com mínimo de R$ 200.
A CVM pediu a inclusão de uma tabela com a comparação dos custos e despesas estimados para o investidor nas duas modalidades de investimentos. No caso de investimento direto, o investidor deve considerar a cobrança da taxa de custódia, na taxa de corretagem (na venda posterior das ações, já que não é cobrada taxa de corretagem em ofertas públicas) e dos emolumentos (recurso pago à Bovespa). No fundo, o custo é a taxa de administração anual, de 1,5%.
Outro ponto a ser considerado é o regime tributário. Vale lembra que na compra direta a pessoa física tem isenção de imposto de renda se a venda de ações durante o mês for igual ou inferior a R$ 20 mil. No FIA-BB a alíquota é de 15% sobre os rendimentos na data de resgate/amortização das cotas.
BON$ INVE$TIMENTO$!!!!
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