No passado, os fundos de private equity concentraram investimento no setor de tecnologia e nas privatizações. Agora, com bilhões para investir, o alvo são os mais diferentes setores como biodiesel, varejo, mídia e infra-estrutura. Entre os segmentos, o setor imobiliário é um dos que vem atraindo mais atenção.
O Banco Pátria criou no final em 2005 um fundo de participações voltado apenas para o setor. Hoje, a carteira entrega uma de suas primeiras obras, onde investiu R$ 32 milhões: o novo centro de atendimento da Atento, uma das maiores empresas de tele-marketing do país.
O fundo também anuncia um novo investimento, de R$ 70 milhões, para construir um centro de distribuição para a Kimberly-Clark, que faz produtos como toalhas de papel e guardanapos. O centro vai ficar em Mogi das Cruzes e fica pronto em setembro.
O Pátria Real Estate Fundo de Investimento em Participações tem carteira de ativos de R$ 250 milhões. "Hoje o desafio é encontrar bons projetos de investimento, não o recurso para aplicar", diz Alexandre Borensztein, destacando que ficou mais fácil captar no mercado local e externo.
Álvaro Gonçalves, da Stratus, gestora que investe em nove empresas e começou a aplicar em projetos de energias alternativas, avalia que a existência de uma mercado de crédito bancário para financiar as operações também está movimentando o mercado. Cada US$ 1 investido por um fundo, movimenta outros US$ 2 em operações de dívida.
Outro fator é a consolidação do mercado de capitais brasileiro. A Stratus tem quatro empresas com condições de abrir o capital: Neovia (que faz serviços de transmissão de dados), .comDominio (hospedagem de sites e data center), Graúna Aerospace (fornecedora da Embraer) e a Senior Solution (softwares). Duas delas devem abrir o capital este ano.
Um relatório da Empea, associação dos fundos de private equity dos países emergentes, mostra que os fundos investiram US$ 1,5 bilhão na América Latina só no primeiro semestre de 2006 - 80% no Brasil. Para discutir o boom que o mercado atravessa, a ABVCap, a associação dos fundos, faz nos no início de março em São Paulo um congresso que deve ser aberto pelo presidente Lula e terá a participação de vários fundos e investidores estrangeiros.
Fonte: Jornal Valor
O Banco Pátria criou no final em 2005 um fundo de participações voltado apenas para o setor. Hoje, a carteira entrega uma de suas primeiras obras, onde investiu R$ 32 milhões: o novo centro de atendimento da Atento, uma das maiores empresas de tele-marketing do país.
O fundo também anuncia um novo investimento, de R$ 70 milhões, para construir um centro de distribuição para a Kimberly-Clark, que faz produtos como toalhas de papel e guardanapos. O centro vai ficar em Mogi das Cruzes e fica pronto em setembro.
O Pátria Real Estate Fundo de Investimento em Participações tem carteira de ativos de R$ 250 milhões. "Hoje o desafio é encontrar bons projetos de investimento, não o recurso para aplicar", diz Alexandre Borensztein, destacando que ficou mais fácil captar no mercado local e externo.
Álvaro Gonçalves, da Stratus, gestora que investe em nove empresas e começou a aplicar em projetos de energias alternativas, avalia que a existência de uma mercado de crédito bancário para financiar as operações também está movimentando o mercado. Cada US$ 1 investido por um fundo, movimenta outros US$ 2 em operações de dívida.
Outro fator é a consolidação do mercado de capitais brasileiro. A Stratus tem quatro empresas com condições de abrir o capital: Neovia (que faz serviços de transmissão de dados), .comDominio (hospedagem de sites e data center), Graúna Aerospace (fornecedora da Embraer) e a Senior Solution (softwares). Duas delas devem abrir o capital este ano.
Um relatório da Empea, associação dos fundos de private equity dos países emergentes, mostra que os fundos investiram US$ 1,5 bilhão na América Latina só no primeiro semestre de 2006 - 80% no Brasil. Para discutir o boom que o mercado atravessa, a ABVCap, a associação dos fundos, faz nos no início de março em São Paulo um congresso que deve ser aberto pelo presidente Lula e terá a participação de vários fundos e investidores estrangeiros.
Fonte: Jornal Valor
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