domingo, 29 de outubro de 2006

Consumo Consciente

Desde os primórdios da humanidade, o consumo ou simplesmente a troca de bens/serviços (comércio) é a mola propulsora da sociedade.


Porém, é fato que como dizia São Tomás de Aquino, a virtude está no equilíbrio (virtus in medio). Portanto, quero ressaltar aqui no Blog BF um instituto interessante que trata sobre muitos temas relacionados, até porque consumo de forma insustentável leva a bolha especulativas, lembram-se do que ocorreu com a bolha especulativa das ponto.com? Ou do mercado imobiliario no Japão? Pois bem... vale a dica e a leitura.

Uma saída pelo consumo
A humanidade caminha para um beco sem saída. Se o atual ritmo de exploração do planeta continuar, em um século não haverá fontes de água ou de energia, reservas de ar puro nem terras para agricultura em quantidade suficiente para a preservação da vida.

Hoje, mesmo com metade da humanidade situada abaixo da linha de pobreza, já se consome 20% a mais do que a Terra consegue renovar. Se a população do mundo passasse a consumir como os americanos, seriam necessários mais três planetas iguais a este para garantir produtos e serviços básicos como água, energia e alimentos para todo mundo.


Como é evidentemente impossível arranjar mais três Terras, nem os americanos poderão continuar com o mesmo modelo de consumo, nem a população mundial poderá adotá-lo. A única saída é todos adotarmos padrões de produção e de consumo sustentáveis. Para os países ricos, isso significa, por exemplo, procurar fontes de energia menos poluidoras, diminuir a produção de lixo e reciclar o máximo possível, além de repensar sobre quais produtos e bens são realmente necessários para alcançar o bem-estar. Aos países em desenvolvimento, que têm todo o direito a crescer economicamente, cabe o desafio de não repetir o modelo predatório e buscar alternativas para gerar riquezas sem destruir florestas ou contaminar fontes de água.


Nesse processo, o consumidor consciente tem um papel fundamental. Nas suas escolhas cotidianas, seja na forma como consome recursos naturais, produtos e serviços, seja pela escolha das empresas das quais vai comprar em função de sua responsabilidade social, pode ajudar a construir uma sociedade mais sustentável e justa.


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