PessoALL,
É comum nas ofertas públicas de ações um movimento conhecido no mercado como flipagem, que acontece quando um investidor compra os papéis na oferta esperando vendê-los com lucro no primeiro dia de negociação. Durante a onda de IPOs pré-crise financeira, a flipagem se tornou tão recorrente que as empresas começaram a impor restrições aos investidores, impedindo aqueles que fliparam em ofertas anteriores a participarem do IPO.
No lançamento das units do Santander, a demanda ultrapassou a oferta em mais de dez vezes, o que levou o mercado a acreditar que haveria grande procura pelos papéis no primeiro dia de operação. Como muitos investidores colocaram suas units à venda, o mercado ficou inundado - e os papéis caíram.
Há quem acredite que uma parte dos investidores que não conseguiram comprar tudo o que pretendiam na oferta decidiu esperar para ver como o Santander utilizará os 14,1 bilhões de reais que levantou com a oferta. Pelo prospecto, 70% desse montante - ou seja, quase 10 bilhões de reais - deverá ser direcionado para o projeto de expansão do banco.
MAS E AGORA? O QUE FAZER COM AS UNITS?
Há quem recomende mantê-las em carteira. Eu, particularmente, não gosto de remar contra a maré... Foi um fiasco, e por mais que fira ao orgulho, prefiro assumir um pequeno prejuízo a me prender a um papel que mostra estar apanhando feito boi ladrão.
Quiçá ele possa se recuperar no médio prazo, porém penso que há outros "cavalos" que podem correr mais rápido....
Ontem, quarta-feira (07/10/09), as units do Santander fecharam na mínima do dia, em queda de 3,74%, cotadas a 22,62 reais.
Um comentário:
Segundo boatos do mercado, houve um investidor estrangeiro VIP que queria 600M e pediu um lote de 1,2bi pois imaginava que o corte seria alto. O banco resolveu atendê-lo no lote cheio. Sendo assim, no primeiro dia ele saiu batendo e vendendo 600M, o q derrubou o papel
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