A terça-feira foi marcada por mais um dia de ganhos para os principais mercados internacionais. Apesar de se descolar da tendência global no meio da tarde, o Ibovespa voltou a subir e encerrou a sessão com alta de 0,48%, a 62.670 pontos, renovando sua máxima desde 1/07/2008.
No intraday, o índice chegou a romper o patamar dos 63 mil pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,57 bilhões.
No mercado externo, a surpreendente elevação do juro básico da Austrália, para 3,25% ao ano, sugeriu uma recuperação da economia e impulsionou as altas no exterior.
No Brasil, os ativos de Duratex, MMX e Braskem estão entre as maiores altas do Ibovespa, se beneficiando do avanço das commodities. Por outro lado, as ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Itaúsa estão entre as maiores baixas da sessão, devido às expectativas em torno da oferta de ações do Santander e a parceria firmada pelo Banco do Brasil com a Mapfre Seguros, sinalizando maior competitividade no setor. Além disso, o BB anunciou que promoveu uma reorganização no seu business de seguros.
Dentre as ações que compõem o Ibovespa, Duratex PN e Braskem PNA apresentaram as maiores altas do dia, subindo 8,65% e 5,28%, respectivamente. Na ponta oposta, destaque para os papéis da JBS
ON (-2,04%) e Bradesco PN (-1,47%).
Apesar de reduzir suas perdas na reta final dos negócios, após o Banco Central intervir, o dólar comercial não conseguiu impedir sua terceira queda consecutiva, fechando esta terça-feira cotado a R$ 1,752, desvalorização de 0,51%. Assim, a moeda renova sua mínima desde o dia 08/09/2008.
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