quinta-feira, 17 de maio de 2007

Para o alto e avante!

A semelhança entre o superman e a BOVESPA hoje reside no bordão: "para o alto e avante".... [acho que era isso que ele dizia no começa dos tempos de sua carreira de super-herói, não??? rsssss]

Afinal, motivos não faltaram para o mercado brasileiro experimentar novos recordes, ontem. No início do pregão, os bons ventos vieram de fora, com números positivos sobre a economia americana. Mas a cereja nesse bolo chamado valorização foi local.
A elevação da nota do Brasil pela agência internacional de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) foi o empurrão que faltava para os investidores se animarem e irem às compras no pregão, com força total. O Índice Bovespa (Ibovespa), que na parte da manhã acompanhava a valorização dos índices da Bolsa de Nova York, descolou para cima, fechando com alta de 2,41%, em 51.737 pontos, o novo recorde. O anterior era de 51.300 pontos, de 9 de maio.

Os números sobre a economia americana já seriam suficientes para garantir um pregão de alta. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgou que a produção industrial nos Estados Unidos registrou expansão de 0,7% em abril, ante uma queda de 0,3% em março. Essa evolução corrobora a tese tão desejada pelos investidores de que a economia dos EUA caminha para uma desaceleração suave, sem grandes sustos. Contribuiu para esse otimismo a notícia que a construção de casas novas cresceu 2,5% em abril. O único dado que trabalhou contra todo esse céu azul foi o de permissão para a construção de novas casas, que caiu 8,9% no mês passado.


A elevação da nota do Brasil pela S&P ocorre uma semana depois de a agência de classificação de risco
Fitch Ratings fazer o mesmo. A S&P elevou a nota de longo prazo em moeda estrangeira de "BB" para "BB+", apenas um degrau abaixo do grau de investimento - uma espécie de selo de que o país é um lugar seguro para se investir.

Até onde vamos não é o que importa por ora, o que é interessa é saber COMO vamos, ou seja, "não há bem que sempre dure, nem mal que não tenha fim"... Natural que haja uma correção, afinal o elástico está mais que esticado!


Portanto, não se espantem se "surgir" algum pretexto para vender ações e embolsar lucros, estejam atentos e preparados".

BON$ INVE$TIMENTO$

3 comentários:

DANIEL GOMES disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
DANIEL GOMES disse...

Eu não concordo que o elástico esteja esticado. Ainda mais com essa moral que as agências estrangeiras estão dando. O Brasil atualmente é um país subdesenvolvido, ou seja, ainda tem muito que crescer, desenvolver. Só quem está pensando nos próximos meses é quem pode se dar mal. Mas pro investidor que tem um horizonte de anos, a hora de investir é agora!

BUSSOLA DE FINANCAS disse...

Caro Daniel,
Agradeço sua visita e seu post.
Sua opinião é uma percepção muito oportuna.
Porém, cabe ressaltar que tudo em Finanças é uma questão de percepção.
A sua é tão valiosa quanto a minha ou a de qualquer outro.
A diferença reside no horizonte de tempo!
Há de fato um sentimento POSITIVO generalizado, porém há que se tomar cuidado! Não creia que a vida na Bolsa é feita só de subidas, há também enormes ladeiras abaixo.
Acredito que o elástico esteja esticado, agora QUANDO e COMO ele vai romper eu, e acredito que ninguém, possa afirmar.
Dê sempre seu ponto de vista no Blog!
É bom ter diversidade de percepções!
Abs
BF