Muitos já ouviram esta expressão, não?
Pois bem, parece que a BOVESPA também... rssss
Mais rápido do que muitos esperavam, o Índice Bovespa superou a barreira psicológica dos 50 mil pontos. E a onda otimista que varreu o mercado ontem, puxando a bolsa e derrubando os juros futuros, só não jogou o dólar para baixo dos R$ 2,00 porque o Banco Central (BC), com todas suas forças, fechou o gol e não deixou a moeda cair, comprando dólar e vendendo contratos de swap cambial. A questão é: e agora?
Nesse nível, as projeções das corretoras de o Ibovespa atingir 55 mil, 60 mil pontos no fim do ano parecem mais palatáveis. Mas uma alta dessas, com essa velocidade, de 14,41%, em praticamente dois meses, de março para cá, aumenta consideravelmente também a expectativa de uma realização de lucros. Para o investidor, o melhor é ir com cuidado e não se deixar levar pela euforia, principalmente porque os ganhos potenciais em bolsa ficaram menores.
A alta da bolsa reflete vários fatores, entre eles a forte liquidez internacional e o crescimento das economias mundial e brasileira, que atraem recursos para o Brasil, afirma Mônica Araújo, chefe de análise da Ativa Corretora. Em abril, o saldo de estrangeiros na Bovespa foi positivo em R$ 1,214 bilhão, elevando o total no ano para R$ 1,517 bilhão. Além disso, há maior procura de investidores locais. No mês passado, segundo dados preliminares da Bovespa, o número de investidores cadastrados no sistema de negociação via internet home broker passou dos 100 mil pela primeira vez. "Por isso o Ibovespa atingiu esses níveis".
No curto prazo, o investidor que já teve um lucro elevado poderá antecipar uma realização, trazendo queda para a bolsa, afirma Felipe Cunha, da Brascan Corretora. Mas a tendência de longo prazo é de alta, diz ele, que está revendo a projeção para o Ibovespa, de 58 mil pontos em 12 meses. Ele lembra que a bolsa brasileira, apesar da alta recente, ainda tem preços atrativos. A relação Preço/Lucro, que dá uma idéia de em quantos anos o investidor teria o retorno de seu investimento, no caso do Ibovespa, está na casa das 10 vezes, para 16 vezes do índice S&P. Mas é preciso ainda acompanhar vários fatores, como a rentabilidade das empresas brasileiras, que divulgam neste mês os resultados do primeiro trimestre. E o comportamento da economia dos EUA e da China, que afeta diretamente os papéis das exportadoras brasileiras. "Não há consenso que não há risco de recessão nos EUA."
FIQUEM ATENTOS & BON$ INVE$TIMENTO$
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