terça-feira, 26 de janeiro de 2010

PUDIM COM GOSTO DE AZEDO

PessoALL,

Apesar da leve recuperação dos mercados na Euproa e EUA, por aqui a história não foi bem assim hoje.

A aversão ao risco deu tom aos negócios na bolsa brasileira. O principal índice acionário na BM&FBovespa se descolou do movimento de Wall Street e não saiu do terreno negativo nesta terça-feira. Ao final do pregão, o Ibovespa marcou desvalorização de 1,05%, aos 65.523 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,470 bilhões.

Os investidores ainda repercutem a possibilidade restrição de crédito na China e a proposta de regulação do sistema financeiro norte-americano.Além disso, ou quiçá por é observada uma saída mais forte de ativos por estrangeiros, o que explica parte da queda do Ibovespa.

Por sua vez, a alta do dólar penaliza o preço das commodities, refletindo diretamente no desempenho do Índice Bovespa - isso porque as empresas de maior peso no índice são ligadas a matérias-primas. As ações preferenciais da Vale recuaram 2,62%, negociadas a R$ 42,60; enquanto que as da Petrobras caíram 2,44%, vendidas R$ 33,90, acompanhando a cotação do petróleo no mercado internacional.

O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em março, caiu 0,8%, cotado a US$ 74,69 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês). E o barril do tipo Brent, também com vencimento em março, recuou 0,6%, negociado a US$ 73,23 no ICE Exchange de Londres.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em leve alta. O movimento reflete o aumento da confiança dos consumidores norte-americano para 55,9 pontos em janeiro de 2010, ante 53,6 pontos em no mês anterior. Além de superar as projeções de mercado, o dado mostra o terceiro mês seguido de avanço.

De volta à bolsa brasileira, a ações da Cesp (PN +4,84%), Eletropaulo (PN +4,77%), Cemig (PN +4,46%), TAM (PN +3,28%) e Redecard (ON +2,46%) ficaram entre os destaques de alta do Ibovespa. Na ponta contrária, destaque para os papéis da Natura (ON -5,38%), LLX (ON -3,97%), Eletrobrás (ON -3,79), Fibria (ON -3,66%) e B2W Varejo (-3,65%).


E O QUE VEM POR AÍ...

Para amanhã, os agentes financeiros aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), nos Estados Unidos, quanto à taxa básica de juros. Em ambas as economias, a expectativa é de manutenção das taxas.


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