Os investidores torciam muito, mas no fundo não acreditavam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) fosse capaz de tamanha ousadia de cortar a taxa de juros em meio ponto percentual numa paulada só.
Prova de que a maioria esmagadora foi pega de surpresa é que, imediatamente após a decisão, o mercado, que andava macambúzio, sem pestanejar passou a subir cegamente. Sinal de que os investidores, que estavam escondidos, saíram da toca e foram às compras.
O Índice Bovespa chegou a subir 4,51% e fechou em alta de 4,28%, em 56.666 pontos. É o maior ganho percentual desde 6 de março, quando o índice se valorizou 4,95%. Já em pontuação, é o maior nível desde 23 de julho, um dia antes da crise do setor hipotecário americano começar, quando o indicador encerrou os negócios em 58.036 pontos.
Agora, a taxa de juros da maior economia do mundo está em 4,75% aa. É provável que este seja o combustível para a BOVESPA romper os 58.000 pontos, se irá se sustentar neste patamar é outra conversa.
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