ALGUNS FATORES CONTRIBUÍRAM PARA ESSA APLICAÇÃO MENOR
O primeiro está na menor atratividade desses títulos ante a caderneta de poupança para os investidores com menos recursos.
Muitos bancos também estão com um esforço menor de venda de CDBs, privilegiando a caderneta diante do aquecimento do crédito imobiliário, e parte do dinheiro da poupança é destinado ao financiamento habitacional.
O terceiro fator está na saída dos investidores de fundos DI, que além de títulos públicos também podem aplicar parte da carteira
E NO FINAL DAS CONTAS, COMPENSA?
No caso do investidor com menos recursos, com a taxa de juro em 12% ao ano e em queda, é bom fazer direitinho as contas. O cliente com poucos recursos, por exemplo, procura um banco e, para um prazo de 30 dias, consegue um CDB que paga 0,85% ao mês. O problema é que, na hora de resgatar, terá de pagar 22,5% de imposto de renda, o que reduz o ganho para 0,70%.
No final, o retorno é mais ou menos o mesmo da caderneta de poupança, que não paga IR. Sem contar que muitos bancos devolvem a CPMF para aplicações longas na poupança. Os dados do BC comprovam a atratividade da caderneta de poupança, pois ela registrou captação recorde no semestre, de R$ 8,77 bilhões, a maior desde 1995.
OU SEJA
Mesmo os investidores institucionais, tradicionais compradores de CDBs, estão aplicando também em papéis de maior risco para obter retornos diferenciados.
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