sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Faremos tudo o que seu mestre mandar?

Prezados,

Por um lado, ecoam brados retumbantes do Planalto Presidencial para que se incremente o consumo. De outro, teme-se o desemprego.

De que vale conceder crédito ao trabalhador que tem medo de perder o emprego? Será que o operário vai se aventurar a comprar a crédito nas Casas Bahia, se não sabe se terá salário daqui a 1 mês? E, se ainda assim o fizer e ficar desempregado? Quem pagará a conta?

VAMOS ENCARAR A REALIDADE!
Tirando os mentirosos de plantão, ninguém sabe exatamente o que vem pela frente no Brasil ou mesmo no mundo.

Em meio a tanta incerteza, cabe indagar: o que nós sabemos, até este ponto, será suficiente para dar conta dos próximos desafios? Ou o cenário é tão inédito que exigiria novos olhares, análises e proposições?

CONSUMIR OU NÃO: EIS A QUESTÃO!
Se por um lado, é fundamental para o bom andamento da economia que as famílias consumam, por outro paira a dúvida: como pagar a conta?

Não tenho muito claro qual será o resultado final, porém me atrevo a dizer que os impactos perdurarão por um período de tempo importante, e que se as Vendas de Natal não animarem os empresários a produção cairá ainda mais do que o previsto para o 1o. trimestre de 2009.

Não vivemos somente uma crise de crédito, estamos diante de uma crise de confiança! O que é muito mais delicado! Não basta apenas reduzir taxa de juros, afinal como digo em minhas aulas: "De que vale ser o melhor bailarino, se ninguém te convida para dançar!"

No frigir dos ovos, os prudentes sairão menos arranhados de todo esse cenário, pois não colocaram todos os recursos na mesma cesta, não se deixaram seduzir pelos ganhos exorbitantes da bolsa, aplicando com discplina e critério, ou seja, diversificando.

Aos demais, que não adotaram a disciplina necessária nestes tempos de capitalismo de cassino, fica a lição, ainda que dolorosa seja a sua conta!

BON$ INVE$TIMENTO$!

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