O pregão desta segunda-feira foi de instabilidade nos principais mercados globais.
Enquanto as bolsas européias caiam com a desvalorização das commodities, os índices americanos oscilaram entre os campos positivo e negativo, refletindo o discurso de Ben Bernanke e indicadores norte-americanos.
Já o Ibovespa se descolou da incerteza externa e encerrou a sessão com alta de 1,34%, aos 68.512 pontos, acumulando alta de 82,45% no ano. O volume financeiro totalizou R$ 6,01 bilhões.
Nos Estados Unidos, destaque para o aumento das encomendas para a indústria norte-americana e queda do desemprego do país de 10,2% para 10,0%. Apesar disso, o discurso de Bem Benrnake, que após descartar a possibilidade de um aumento de juros no curto prazo, disse que a recuperação da economia americana permanece frágil e a taxa de desemprego deve continuar alta por algum tempo, segurando a valorização das bolsas norte-americanas.
No Brasil, destaque para a divulgação do relatório focus, que revelou o aumento da expectativa de mercado para a taxa selic de 2010 de 10,5% para 10,63% e para os dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria, que apresentaram crescimento em todas as variáveis nas séries dessazonalizadas, indicando que a recuperação da atividade industrial é sustentável.
Entre os papéis que compõem o índice, as maiores altas foram Braskem PNA (+7,35%) e Fibria ON (+6,14%). Entre as baixas, destaque para B2W ON (-2,15%) e Redecard ON (-1,39%). O dólar fechou com desvalorização de 0,17% frente ao real, sendo cotado à R$ 1,7220.
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