sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Titanbank ou seria Citanic?? O fato é que o Naufragio está mais proximo !!!

Prezados,

Apesar de uma possível ajuda do governo, os acionistas do Citigroup viram suas ações despencarem 40% e, nem seus rivais espacaram...

Por anos ocupando o posto de maior banco norte-americano, o Citigroup agora vive tempos de liquidez escassa, necessitando da ajuda do Estado para sobreviver.

Como reflexo do movimento estatal e da diluição, o que evidencia a fragilidade das finanças do banco, as ações da instituição despencam 40% no pré-market de Wall Street, hoje (27/02/09), disseminando pessimismo em todo o setor financeiro, através das baixas dos papéis de Morgan Stanley (-7%), Bank of America (-13%), Wells Fargo (-11%) e JPMorgan Chase (-3,5%).

US$ 45 bilhões insuficientes
Quanto a injeções adicionais de capital diretamente no caixa, o governo não planeja realizá-las no curto prazo, ao passo que o montante de US$ 45 bilhões já fornecido no ano passado mostrou-se insuficiente.

Para o Citigroup, o aporte visa restaurar a confiança do investidor na companhia.

A pergunta que não quer calar: "isso ainda é possível??"

E O CITI NO BRASIL??
No mínimo, ao meu ver, os clientes do Citibank no Brasil devem perceber nos próximos meses uma queda na qualidade dos serviços prestados pela instituição.

O aumento de participação do governo americano no banco deve ter impacto direto sobre as operações brasileiras ao inibir novos investimentos no país.

Apesar do Citi ter sido beneficiado com parte dos 700 bilhões de dólares do pacote de socorro às instituições financeiras aprovado pelo Congresso americano no ano passado, o montante não foi suficiente para tirar a instituição da situação delicada na qual se encontra.

A saída encontrada até agora foi fechar um acordo com o governo, colocando nas mãos do Estado até 40% das ações ordinárias (com direito a voto) em troca do dinheiro necessário para manutenção das operações.

Portanto, ainda que os negócios no Brasil sejam muito lucrativos, será difícil convencer o contribuinte americano de que investir em outro país é melhor do que garantir o emprego de milhares de americanos....


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