Caríssimos,
eis uma matéria que trata do assunto.
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Bolsa em nível recorde: realizar lucros, manter ou comprar mais ações?
A volatilidade se fez presente nos últimos cinco pregões. No entanto, mesmo em uma semana marcada por fortes emoções, o otimismo prevaleceu. Seguindo os passos das bolsas norte-americanas e européias, nas quais os principais índices acionários voltaram a testar novas máximas, o Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, superou pela primeira vez na história o patamar dos 53 mil pontos, encerrando a sexta-feira com interessante valorização acumulada de 3,5%. No mercado de câmbio, apesar das intensas intervenções do BC, o dólar comercial registrou forte desvalorização de 2,67%, encerrando a semana em R$ 1,8990, menor patamar desde outubro de 2000. Os juros futuros também mostraram recuo expressivo na BM&F. O risco-país, principal indicador de confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira, recuou 7 pontos na sexta-feira (1º), para 138 pontos-base, se aproximando de seu piso histórico de 135 pontos.
Fundamentos equilibrados e melhora nas perspectivas
Basicamente, com os fundamentos da economia brasileira equilibrados e as novidades sugerindo maior crescimento da atividade e melhores perspectivas sobre a possibilidade de o Banco Central passar a adotar uma política monetária mais expansionista, a atenção dos investidores se voltou para o carregado noticiário internacional. No meio da semana, o governo da China elevou de 0,1% para 0,3% o imposto sobre operações na Bolsa. A reação dos investidores foi bastante negativa, principalmente na Ásia, mas pontual. No Brasil, por exemplo, o Ibovespa chegou a recuar mais de 2% na abertura do pregão de quarta-feira. Entretanto, a análise de que o mercado de ações chinês é pouco representativo em termos locais e global e os bem recebidos comentários contidos na ata da última reunião do comitê de política monetária dos Estados Unidos resgataram o ânimo do índice, que acabou fechando o dia em alta 1,5%. No decorrer da semana, novos indicadores reforçaram a percepção de que a economia norte-americana segue em desaceleração suave (talvez até mais suave do que o anteriormente previsto) e com inflação arrefecendo, o que foi muito bem recebido pelos investidores. O positivo noticiário corporativo, com novidades sobre fusões e aquisições e indícios sobre melhores lucros, completaram esse quadro.
Cenário ainda animador para os mercados acionários
Corroborando a percepção de muitos analistas, Marco Melo, da Ágora Corretora, ressalta que a visão geral é de tranqüilidade, o que sugere um crescimento mundial sustentado e um cenário ainda animador para os mercados acionários. No entanto, aos que há algum tempo já esperam por ajustes nas cotações, com os principais índices acionários do globo em níveis recordes e o Ibovespa aos 53 mil pontos, o clima de apreensão deve estar ainda maior. Qual o espaço para valorizações adicionais no curto prazo? Esse é o momento para realizar lucros, manter ativos em carteira ou comprar mais ações?
Trabalhar comprado, com stops curtos e muita atenção
Mesmo considerando que a próxima semana será mais curta em função de um feriado local e terá como destaque a reunião de junho do Copom (Comitê de Política Monetária), para qual as projeções sugerem corte de 50 pontos-base na taxa Selic, Rossano Oltramari, da XP Investimentos, destaca que a tendência para o Ibovespa ainda é claramente de alta e que, no momento, não existe nada que trabalhe contra esta perspectiva. "Agente tem que surfar a onda do momento. A onda é pra cima. O mercado está muito forte. Nós estamos otimistas. É verdade que no curto prazo existe alguma euforia. Mas, enquanto tiver comprador na praça, a tendência de alta continua". "Não temos nenhuma sinalização sobre realizações mais fortes no curto prazo. Na última semana, esse sinal até veio da China, mas o movimento acabou absorvido no intraday. Isso demonstra a magnitude da atual força compradora". "É claro que, no atual momento, atenção é fundamental. Realizações podem ocorrer. Gordura para queimar tem. Se alguma sinalização neste sentindo vier, poderemos ter ajustes. Mas e ai, vamos ficar esperando de fora, enquanto a tendência é de alta. Trabalhar comprado, com stops curtos e muita atenção, essa é a recomendação da XP Investimentos", completa o analista.
Após 55 mil pontos prêmio de risco não compensa
Rafael Ferri, da TBCS Investimentos, concorda que as atuais premissas sustentam a percepção de que o Ibovespa muito provavelmente vai fechar o ano acima dos 60 mil pontos e arrisca ainda projeções de longo prazo, sugerindo que o caminho para o mercado acionário brasileiro atingir 120 mil pontos em 2010-2011 está aberto. O gestor, no entanto, faz uma ressalva em relação ao cenário de curto prazo. "Acredito que quem tem posições com ganhos razoáveis, com os mercados nos atuais patamares, deveria começar a pensar em realização de lucros". "O mercado tende a buscar os 55 mil pontos já na próxima semana, podendo até passar um pouco desta marca. No entanto, a partir deste patamar, eu acredito que os investidores deveriam começar a procurar algum tipo de proteção". "O prêmio adicional por risco com o mercado em 55 mil pontos não compensa", sugere o especialista, considerando que neste caso os investidores deveriam migrar para a renda fixa e/ou esperar realizar um pouco para depois retomar suas compras com preços mais atrativos.
Fundamentos equilibrados e melhora nas perspectivas
Basicamente, com os fundamentos da economia brasileira equilibrados e as novidades sugerindo maior crescimento da atividade e melhores perspectivas sobre a possibilidade de o Banco Central passar a adotar uma política monetária mais expansionista, a atenção dos investidores se voltou para o carregado noticiário internacional. No meio da semana, o governo da China elevou de 0,1% para 0,3% o imposto sobre operações na Bolsa. A reação dos investidores foi bastante negativa, principalmente na Ásia, mas pontual. No Brasil, por exemplo, o Ibovespa chegou a recuar mais de 2% na abertura do pregão de quarta-feira. Entretanto, a análise de que o mercado de ações chinês é pouco representativo em termos locais e global e os bem recebidos comentários contidos na ata da última reunião do comitê de política monetária dos Estados Unidos resgataram o ânimo do índice, que acabou fechando o dia em alta 1,5%. No decorrer da semana, novos indicadores reforçaram a percepção de que a economia norte-americana segue em desaceleração suave (talvez até mais suave do que o anteriormente previsto) e com inflação arrefecendo, o que foi muito bem recebido pelos investidores. O positivo noticiário corporativo, com novidades sobre fusões e aquisições e indícios sobre melhores lucros, completaram esse quadro.
Cenário ainda animador para os mercados acionários
Corroborando a percepção de muitos analistas, Marco Melo, da Ágora Corretora, ressalta que a visão geral é de tranqüilidade, o que sugere um crescimento mundial sustentado e um cenário ainda animador para os mercados acionários. No entanto, aos que há algum tempo já esperam por ajustes nas cotações, com os principais índices acionários do globo em níveis recordes e o Ibovespa aos 53 mil pontos, o clima de apreensão deve estar ainda maior. Qual o espaço para valorizações adicionais no curto prazo? Esse é o momento para realizar lucros, manter ativos em carteira ou comprar mais ações?
Trabalhar comprado, com stops curtos e muita atenção
Mesmo considerando que a próxima semana será mais curta em função de um feriado local e terá como destaque a reunião de junho do Copom (Comitê de Política Monetária), para qual as projeções sugerem corte de 50 pontos-base na taxa Selic, Rossano Oltramari, da XP Investimentos, destaca que a tendência para o Ibovespa ainda é claramente de alta e que, no momento, não existe nada que trabalhe contra esta perspectiva. "Agente tem que surfar a onda do momento. A onda é pra cima. O mercado está muito forte. Nós estamos otimistas. É verdade que no curto prazo existe alguma euforia. Mas, enquanto tiver comprador na praça, a tendência de alta continua". "Não temos nenhuma sinalização sobre realizações mais fortes no curto prazo. Na última semana, esse sinal até veio da China, mas o movimento acabou absorvido no intraday. Isso demonstra a magnitude da atual força compradora". "É claro que, no atual momento, atenção é fundamental. Realizações podem ocorrer. Gordura para queimar tem. Se alguma sinalização neste sentindo vier, poderemos ter ajustes. Mas e ai, vamos ficar esperando de fora, enquanto a tendência é de alta. Trabalhar comprado, com stops curtos e muita atenção, essa é a recomendação da XP Investimentos", completa o analista.
Após 55 mil pontos prêmio de risco não compensa
Rafael Ferri, da TBCS Investimentos, concorda que as atuais premissas sustentam a percepção de que o Ibovespa muito provavelmente vai fechar o ano acima dos 60 mil pontos e arrisca ainda projeções de longo prazo, sugerindo que o caminho para o mercado acionário brasileiro atingir 120 mil pontos em 2010-2011 está aberto. O gestor, no entanto, faz uma ressalva em relação ao cenário de curto prazo. "Acredito que quem tem posições com ganhos razoáveis, com os mercados nos atuais patamares, deveria começar a pensar em realização de lucros". "O mercado tende a buscar os 55 mil pontos já na próxima semana, podendo até passar um pouco desta marca. No entanto, a partir deste patamar, eu acredito que os investidores deveriam começar a procurar algum tipo de proteção". "O prêmio adicional por risco com o mercado em 55 mil pontos não compensa", sugere o especialista, considerando que neste caso os investidores deveriam migrar para a renda fixa e/ou esperar realizar um pouco para depois retomar suas compras com preços mais atrativos.
Fonte: infomoney
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