terça-feira, 6 de outubro de 2009

PERSPECTIVAS BY MERRIL LYNCH

PessoALL,

 

A BOVESPA segue em evidência...

 

O Brasil deve ter o sexto melhor crescimento do mundo em 2010, o que deve impulsionar o lucro das principais empresas em bolsa em mais 26% e tornar ainda mais atrativas as ações brasileiras. A avaliação é da Bank of America Merrill Lynch Global Research, que elevou na semana passada a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010, de 4,5% para 5,3%.

 

De acordo com a Merrill Lynch, em 2010, o Brasil só crescerá menos que a China (10,1%), Qatar (8,1%), Índia (7,8%), Nigéria (5,5%) e Oman (5,4%).

 

O banco projeta um índice Bovespa em 66 mil pontos nos próximos 12 meses. Além disso, o mercado brasileiro estaria hoje com um desconto de 14% em relação aos seus similares globais, considerando as projeções de lucro das empresas nos próximos 12 meses em relação ao seu preço atual, o chamado P/L, relação que dá uma ideia do tempo de retorno do investimento. Segundo a Merrill Lynch, o mercado brasileiro apresenta um desconto de 6% em relação à China e de 30% em relação à Índia, usando também a relação P/L.

 

A recomendação da Merrill Lynch aos investidores internacionais é a de ter em carteira formada com papéis de empresas voltadas ao mercado doméstico brasileiro, que vão se beneficiar do crescimento do emprego formal, do crescimento e do crédito. Estão na lista AmBev, Itaú Unibanco, Redecard e a construtora MRV. A área de infraestrutura também será beneficiada pela necessidade de investimentos por conta da Olimpíada e da Copa do Mundo, além do crescimento do país, que demandará maior consumo de energia. Isso ajudará papéis como Cemig. E commodities, pelo volume exportado, podem ser interessantes seletivamente, caso de Vale, Usiminas e Petrobras.

 

Se o cenário de alta mais forte dos juros e da inflação se confirmar, porém, empresas com tarifas reajustadas pela inflação, como as elétricas AES Tietê, Cesp, Tractebel, Energias do Brasil e Cemig seriam beneficiadas. Bancos como Itaú Unibanco e Banco do Brasil voltarão a ser atrativos, assim como commodities em geral. No setor de consumo, AmBev e Natura seriam as opções.



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