sábado, 31 de maio de 2008

LIGHT VIVE APAGÃO

Prezados,

Segue abaixo análise da LIGT3, que até agora vive um "apagão"....

Clique na figura para poder ler em tamanho legível (rs)...



E O RISCO BRASIL?

Prezados,

Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia brasileira, o EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, marcava 178 pontos perto do fechamento de ontem, sexta, dia 30/05/08. Na véspera, o índice encerrou aos 191 pontos.

No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 era negociado a 136,000% do seu valor de face, com alta de 0,79%. O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond (Amortizing Bond ou Bônus de Amortização), marcava 114,250%, com alta de 0,88%.

Sobre o EMBI + Brasil
O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como "arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

AS IPO´S QUE DERAM CERTO!!!

Prezados,

Em tempos de crises as novatas sofrem mais do que as tradicionais Blue Chips, mas há que se destacar as que deram certo!

Abaixo a posição até 15/05/08 da rentabilidade acumulada das Melhores IPO´s ocorridas X a rentabilidade da BOVESPA.


BON$ INVE$TIMENTO$!

RECEBEMOS MAIS UM I.G. E DAÍ?

Prezados,

Ontem, dia 29/05/08, 1 mês após a S&P ter elevado o Brasil a I.G. (Investment Grade), outra importante agência classificadora de risco fez o mesmo, a Fitch.

A confirmação do grau de investimento pela
Fitch Ratings marca o início de um novo ciclo para o Brasil. Se no começo da década havia a expectativa de que o selo de economia não-especulativa representaria grandes saltos para os ativos locais, a percepção, agora, é de que muito disso já está nos preços. No longo prazo, a chancela de menor risco aos olhos do capital internacional significa maior fluxo para o país, menor volatilidade, mas potencial reduzido de retornos extraordinários também.

O investidor terá de se habituar a tempos mais previsíveis. No curto prazo, as tendências para bolsa (de alta), câmbio (de queda) e juros (também de alta) não se alteram significativamente.


À medida que seguradoras e fundos de pensão estrangeiros aumentarem a parcela de investimento dedicada ao Brasil, as ações, os títulos públicos e o real tenderão a capitalizar o ingresso desse dinheiro novo. Mas as movimentações estarão mais do que nunca condicionadas a fundamentos e menos a especulações.

A elevação da nota brasileira já se concretizou
Ninguém descobrirá o Brasil agora. Não esperem que haverá mais grandes eventos que manterão os ativos brasileiros em ascensão tão forte e tão distante do mercado mundial. Tudo agora passa a ser mais gradual, o que é mais condizente com um país considerado nível de investimento, não é mesmo?.

O que muda agora?
Bom, com as notas dadas por duas agências de classificação, o que muda é que aumenta o percentual que os aplicadores com perfil de longo prazo podem distribuir nos diversos mercados. O grau de segurança passa a ser maior e isso se emenda com a fusão das bolsas, um fato muito positivo do ponto de vista institucional.

E a queda de ontem no dia do anúncio do 2º I.G.?
A a queda de 1,85% do Ibovespa ontem é um indício de que não só o "investment grade" já foi em boa medida antecipado, como também é uma demonstração de maturidade. O hoje já está no preço, mas o que vamos ver no futuro é uma maior consistência nos movimentos. O incremento do fluxo estrangeiro deve será relevante para mudar tendências de curto prazo. O 2º selo corrobora tendências que já existiam.

E a partir de agora então?
Nos próximos seis meses, a alta das commodities, o aumento dos preços dos alimentos e as pressões inflacionárias tendem a ditar a dinâmica de preços dos ativos locais, mais do que o grau de investimento.
Os juros tendem a subir até o fim do ano e isso deverá desacelerar a economia, resultando num menor crescimento para o lucro das empresas, o que naturalmente é precificado pelo mercado.

Ao ampliar o leque de recursos que podem ser alocados no Brasil, o "investment grade" tende a levar a um juro real potencialmente mais baixo para o país no médio prazo. Bom para quem quer se antecipar a esse movimento nos títulos da dívida brasileira, seja nos prefixados, seja nos papéis atrelados a índices de preços.

O ciclo de aumento do juro brasileiro representa uma certa contradição para o Brasil, nesse momento em que o país recebe o aval de bom crédito por duas agências de classificação de risco, os setores mais beneficiados na bolsa tendem a ser
bancos, varejo, construção civil e as ações das próprias bolsas, que vão se beneficiar do maior fluxo para o mercado local. Na renda variável, as companhias vão se beneficiar pelo acesso a capitais a custos mais favoráveis.

O primeiro impacto do novo grau e investimento será no câmbio, com o dólar podendo até romper a barreira de R$ 1,60. Esta tendência já existia, por conta do diferencial de juros, e ganha reforço agora.

Por sua vez, no longo prazo, outra conseqüência será o maior fluxo de recursos para cá nas próximas ofertas públicas iniciais (IPO, em inglês). Embora a promoção brasileira represente um incentivo para a retomada das ofertas de ações num ritmo mais consistente, a seletividade segue na ordem do dia.

No frigir dos ovos, ao mesmo tempo em que o Brasil fica credenciado para receber um fluxo novo, a aversão ao risco, trazida pela crise do "subprime" e o freio na economia dos EUA mantêm algumas dúvidas no ar.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

CHEGOU O I.G. QUE FALTAVA!!!!

Prezados,

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou nesta quinta-feira (29/05/08) o rating do Brasil em moeda local e estrangeira para grau de investimento.

A nota foi elevada de "BB+" para "BBB-".

O mercado agora espera a elevação da nota pela agência Moody's, que seria a última entre as três principais empresas de classificação de risco do mundo a elevar o rating do Brasil.

Atualmente a nota do País com a Moody's é Ba1.

Em
comunicado recente, a agência disse que o Brasil precisa melhorar os índices de dívida para ter a sua nota elevada.

COMPARATIVO DE CUSTOS DE CORRETAGEM

Prezados,

O Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas mapeou quais as corretoras mais baratas para quem quer aplicar em títulos públicos via Tesouro Direto e em ações, abaixo segue o resultado.

1) Para quem tem a partir de 5 Mil reais para aplicar em títulos públicos via Tesouro Direto

Corretora / Custos de operação sobre o valor investido

Banif / Gratuito
Socopa / Gratuito
Ativa / 0,20% ao ano
Agora / 0,23% ao ano
Banco Fator / 0,25% ao ano
Spinelli / 0,25% ao ano
XP Investimentos/ 0,25% ao ano
Easynvest (Título) / 0,30% ao ano
Elite Corretora / 0,30% ao ano
Geração Futuro / 0,30% ao ano
HSBC / 0,30% ao ano
Safra Corretora / 0,30% ao ano
Votorantim corretora / 0,30%
Coinvalores / 0,35% ao ano
Geraldo Corrêa / 0,35% ao ano
Unibanco (Invest Shop) / 0,35% ao ano
Isoldi / 0,37%
Planner / 0,37% ao ano
Solidez / 0,40%
Gradual / 0,40% ao ano
Win / 0,40%
ABN Corretora / 0,40% ao ano
Caixa / 0,40% ao ano

SLW / 0,50% ao ano
Link / 0,50%
Mundinvest / 0,50%
Solidus / 0,50% ao ano
Banco do Brasil / 0,50%
Intra / 0,50% ao ano
Itaú / 4% ao ano
Bradesco / 4% ao ano mais 25 reais por compra


2) Para quem tem a partir de 5 Mil reais para aplicar em Ações.

Corretora / Custos por operação
Banif / 15,99 reais
Solidez / 14,99 reais mais 10 reais por mês (2)
Ativa / 15 reais e não há taxa de custódia
Planner / 15 reais mais 9,90 reais por mês

Link / 18,80 reais (1)
HSBC / 18 reais mais 6,90 reais por mês
Agora / 20 reais mais 6 reais por mês
Banco do Brasil / 20 reais mais 9 reais por mês
Easynvest(Título) / 30 reais (3)
Gradual / 20 reais mais 10 reais por mês
Socopa / 20 reais mais 20 centavos a cada intervalo de 100 reais operados
Win / 20 reais (mínimo 100 ações) mais 10 reais por mês (4)
Geraldo Corrêa / 20 reais mais 10 reais por mês
Safra Corretora / 0,25% mais 12,50 reais mais 25 reais ao mês
Bradesco / 0,30% sobre o valor operado mais 10,80 por mês
Concórdia / 0,5% mais 25,21 reais
Spinelli / 0,5% reais mais 25,21 reais ou 16,90 reais
Unibanco(Invest Shop) / 0,5% mais 30 reais por mês
Mundinvest / 0,5% mais 25,21 reais mais 6,90 por mês
XP Investimentos / 0,5% mais 25,21 reais mais 9,86 por mês
Banco Fator / 0,50% mais 25,21 reais mais 10 reais por mês
Prosper / 0,5% mais 25,21 reais mais 10 reais por mês
Solidus / 0,5% mais 25,21 reais mais 10 reais por mês
Itaú / 0,5% mais 25,21 reais mais 10,80 reais por mês
SLW / 0,5% mais 25,21 reais mais 12 reais por mês
Elite Corretora / 0,5% mais 25,21 reais mais 13 reais por mês
ABN Corretora / 0,5% mais 25,21 reais mais 13,50 por mês
Coinvalores / 0,5% mais 25,21 reais mais 15 por mês
Intra / 0,5% mais 25,21 reais mais 15 reais por mês
Superbroker – Santander / 0,5% mais 25,21 reais mais 30 reais por mês


(1) Adicional de 8 reais por mês se não for feita operação no período.
(2) Isenção a partir da sexta operação do dia
(3) 10 reais por operação e mínimo de três operações por mês
(4) Ou 5 reais no mercado fracionário por ordem executada

Vale a pena verificar quanto você paga e se as alternativas acima são mais atrativas!

SEGUEM RUMORES SOBRE NOVA CONCESSÃO DE INVESTMENT GRADE

Prezados,

Pela manhã ao observar o começo do pregão, a indicação mais clara seria de um dia de realização de lucros, mas a recuperação do preço das commodities e depois os rumores de grau de investimento garantiram um pregão de forte valorização na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que retomou os 73 mil pontos.

Ao final da quarta-feira, o Ibovespa apontava 73.153 pontos, acumulando alta de 3,04%, maior ganho diário desde 29 de abril. O giro financeiro também foi elevado, de R$ 7,45 bilhões.

Pode-se creditar a melhora de humor seguiu à recuperação do preço do petróleo e também à volta dos rumores quanto ao grau de investimento pela Fitch Ratings.

De fato, o país ganhou hoje mais um selo de grau de investimento, mas de uma agência de menor expressão, a canadense DBRS. Contribuindo também para o otimismo, o país teve sua recomendação melhorada pelo Deutsche Bank.

Mais um fato que ajudou a reacender os boatos de grau de investimento no mercado foi o bom desempenho das contas públicas em abril.

A relação dívida/PIB voltou a recuar, e de janeiro a abril, o governo passou a registrar superávit nominal, ou seja, pagou o que devia e ainda sobrou dinheiro. Vale lembrar que a classificação recebida pela S&P no mês passado seguiu a divulgação das contas públicas.

Sustentando a valorização do índice, Petrobras PN subiu 2,18%, para R$ 50,99, Vale PNA avançou 2,02%, para R$ 55,80, e Bradesco PN ganhou 3,57%, para R$ 39,40.

Ainda no setor bancário, o papel ON do Banco do Brasil subiu 6,01%, para R$ 30,85. Analistas do Goldman Sachs elevaram o preço do papel que é tido como melhor escolha dentro do setor. O Goldman também alterou a recomendação para o papel do Unibanco, de venda para neutro, o que ajudou a puxar uma alta de 4,64% nas units do banco, que fecharam a R$ 24,80. Bom desempenho também para o papel PN do Itaú, que subiu 3,49%, para R$ 48,85.

As siderúrgicas também contribuíram para os ganhos do dia, com o papel PNA da Usiminas avançando 2,28%, para R$ 89,50. CSN ON subiu 2,95%, para R$ 83,60, e Gerdau PN ganhou 2,44%, para R$ 84,20.

O destaque do pregão fica com a ação PNB da Cesp, que operou em forte alta desde o começo do dia, refletindo o ressurgimento de notícias apontando para a possibilidade de um novo leilão de privatização, com a empresa garantindo a renovação de concessões. O papel fechou o dia a R$ 31,50, alta de 9,60%.

Forte alta também para JBS ON, que fechou a R$ 9,30, valorização de 7,51%. TIM ON subiu 7,52%, para R$ 7,00, refletindo rumores de fusão com a Vivo. Gafisa ON, Usiminas ON, Rossi ON, Cemig PN e Cyrela ON ganharam mais de 5% cada.

Apenas 3 dos 66 papéis que compõem o índice apresentaram queda. AmBev PN perdeu 2,61%, para R$ 115,50, Embraer ON cedeu 2,15%, para R$ 14,96 e Telesp PN perdeu 0,84%, para R$ 46,00.

Fora do Ibovespa, destaque para a Tenda construtora, que ganhou 8,47%, para R$ 12,80. MRV ON avançou 7,34%, para R$ 38,00, e São Martinho subiu 5,92%, para R$ 25,20.

Em Wall Street, o pregão foi bastante instável, mas o Dow Jones garantiu fechamento em alta de 0,36%, enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,22%.

PETROBRAS VALE MAIS DO QUE O BRASIL!

Prezados,

A agência de classificação de risco Standard & Poor`s ontem, dia 28/05/08, a nota de crédito da Petrobras de BBB- para BBB, segundo degrau dentro da categoria de grau de investimento.

Segundo comunicado da Petrobras, a nota da empresa estava com perspectiva positiva desde a elevação do rating da dívida soberana brasileira, no último dia 30 de abril.

Para a agência, a elevação reflete a melhoria do ambiente operacional da Petrobras no país e os sólidos fundamentos para os preços do petróleo no médio prazo. "Esses fatores contribuem para que a empresa capture um fluxo de caixa adicional para financiar seu programa de investimentos agressivo", afirma a S & P, em nota.

A Standard & Poor`s menciona ainda "a ampla oportunidade de crescimento para a Petrobras no médio prazo", na medida em que a companhia começa a explorar óleo na região do pré-sal.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O VALOR DOS DIVIDENDOS....

Prezados,

muitos olham para as ações somente em função do seu ganho de capital, isto é, a valorização obtida por meio do crescimento de suas cotações mas se esquecem dos ganhos obtidos pelos dividendos pagos, ou seja, o "dividend yield".

Pois bem, o investidor em ações está com o bolso mais cheio este ano graças aos dividendos ou juros sobre capital próprio - parcela dos lucros distribuída pelas empresas. Além dos ganhos bem mais gordos - os lucros cresceram em média 26,9% em 2007 e mais 12,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme estudo do Valor Data - muitas empresas estão mais líquidas, faturando alto e puderam antecipar o pagamento neste início de ano. Com isso, até abril, foram pagos R$ 12,371 bilhões, 70% a mais do que os R$ 7,245 bilhões do mesmo período de 2007, segundo dados da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

Se retirarmos desse total Petrobras e Vale, que sozinhas responderam por R$ 4,6 bilhões do que foi pago de parte do lucro até abril deste ano, mesmo assim o crescimento é relevante: R$ 7,7 bilhões, para R$ 4,2 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, um crescimento de 72%, segundo a CBLC.

É interessante notar o crescimento do número de empresas repartindo parte dos lucros. Até abril, 248 haviam distribuído algum dinheiro aos acionistas, para 196 no mesmo período de 2007. O crescimento pode ser atribuído à estratégia de mostrar números bons para o investidor em um momento em que a bolsa ia mal das pernas e muitos papéis perdiam até 50% de seu valor por conta da crise das hipotecas americanas. E como muitos acionistas são investidores estrangeiros, curtos de caixa por conta da crise, pagar logo os dividendos passa a ser um atrativo a mais. Parte desse dinheiro já deve inclusive ter deixado o país, como mostram os números de remessas ao exterior. Houve ainda casos específicos, como as empresas de telefonia que estão se reestruturando e onde, segundo analistas, é interessante para os atuais acionistas receberem o máximo de dividendos antes de sair.

Outro ponto importante é a contribuição das novatas para os dividendos. Até abril, as empresas que abriram capital ou entraram no mercado para valer - caso, por exemplo, de TAM e SulAmérica, que tinham ações em bolsa, mas fizeram ofertas recentemente para possibilitar uma liquidez mínima - de 2004 para cá contribuíram com R$ 1,028 bilhão em lucros para o bolso do investidor. Sozinha, Cosan respondeu por R$ 342 milhões, seguida de Redecard, com R$ 67 milhões.

Nesses valores, há tanto lucros obtidos neste ano quanto no ano passado, uma vez que algumas, companhias, como os bancos, pagam mensalmente os dividendos. Outros esperam fechar o balanço anual para pagar, caso de Petrobras, mas antecipam uma parte por meio de juros sobre o capital. A boa notícia é que o crescimento dos lucros continua este ano, como apontam as projeções de ganhos feitas pelos analistas de bancos e corretoras

O aumento dos dividendos foi decorrência de uma série de mudanças para melhor nas empresas. Entre essas melhorias está a maior capacidade de distribuir lucros graças ao aumento dos ganhos, avanço das políticas de governança corporativa e o aumento do "pay-out", a parcela do lucro reservada para distribuição. A maioria das empresas brasileiras já paga mais de 30% do lucro aos acionistas, mais que os 25% exigidos por lei.

Apesar do crescimento dos dividendos pagos, porém, o retorno do acionista levando em conta o preço da ação - o chamado "dividendo yield" - caiu neste ano. Mas foi muito mais em função da alta dos preços das ações. Hoje, os principais papéis da bolsa brasileira, levando-se em conta o Índice Bovespa, projetam um retorno de 2,6% este ano em dividendos sobre o preço das ações no início de maio. É um percentual aparentemente baixo em relação aos juros, de 11,75%, mas está acima da média dos emergentes, de 2,3%, e de muitos mercados, como Rússia, Coréia, Índia e China. Mas essa é uma média, há empresas que pagam bem mais que isso.

O "dividend yield" médio do mercado brasileiro projetado para este ano deve recuar da média histórica de 4,5% para a casa dos 2%, estima o chefe de análise da Fator Corretora. A alta dos preços das ações, explica, acaba reduzindo o retorno proporcional em dividendos. Ele lembra que muitas empresas estão ampliando seus investimentos, o que pode fazer com que o crescimento dos dividendos não acompanhe o dos lucros. Vale e Petrobras estão com programas de investimento muito ambiciosos para os próximos anos e talvez os dividendos não cresçam tanto.

terça-feira, 27 de maio de 2008

NA ERA DO GRAU DE INVESTIMENTO

MELHORA DO CENÁRIO REANIMA AS IPO´S....

Prezados,

Depois de um começo de ano de escassez de novas ofertas públicas, algumas companhias começam a se mexer e, segundo cálculos de determinados bancos de investimentos, cerca de US$ 5 bilhões - ou R$ 8 bilhões - em ações podem vir ao mercado até julho.

O Grupo Rede, do setor elétrico, pediu ontem o registro de sua oferta e nos próximos dias a Infinity Bio-Energy, produtora de etanol, deve fazer o mesmo. As duas se classificam praticamente como ofertas públicas iniciais, embora não o sejam no sentido puro.

O Grupo Rede já tem ações na bolsa, mas com liquidez baixíssima. Agora vai vender "units", certificados de ações que reunirão uma ordinária e quatro preferenciais. Já a Infinity é negociada em Londres, no Mercado de Investimentos Alternativos (AIM), para empresas emergentes, e pela primeira vez lançará seus papéis por aqui, sob coordenação do Morgan Stanley.

Cada uma delas deve vir a mercado com operações próximas a US$ 500 milhões, segundo estimativas atuais.

A IPO MAIS ESPERADA: OGX
A maior - e mais aguardada - transação a sair ainda antes das férias de verão do hemisfério norte é a da OGX, petrolífera do empresário Eike Batista.

A oferta deve totalizar algo como US$ 3,5 bilhões, uma das maiores do mercado local.

A SLC Agrícola, grupo que reúne oito fazendas produtoras de algodão, café, milho e soja, e se tornou uma das ofertas mais bem-sucedidas, das poucas que resistiram à crise deste ano, planeja voltar a captar proximamente. Espera-se uma operação de cerca de US$ 250 milhões, coordenada pelos bancos Credit Suisse e JP Morgan. Na semana passada, a Tivit, empresa de tecnologia da informação (TI) do grupo Votorantim retomou seu processo de abertura de capital, que, assim como tantas outras empresas que estavam na fila da CVM, havia sido paralisado em função da crise de liquidez internacional neste início de 2008.

A retomada pra valer deve ficar para o segundo semestre, na avaliação de banqueiros de investimento. Ainda não é caso para euforia e os executivos de bancos são unânimes em dizer que não se chegará nem perto do que foi 2007 - com 76 ofertas, entre iniciais e não, que levantaram R$ 70 bilhões. Em 2008, até agora foram feitas apenas nove ofertas de ações, sendo três emissões iniciais, num total captado de apenas R$ 7,2 bilhões.

Segundo estimativas de mercado há cerca de sete a oito empresas com planos de acessar o mercado até julho e se acredita que apenas metade delas deve ser bem-sucedida. A seletividade dos investidores também não vai desaparecer. A demanda é por ofertas médias e grandes, que confiram mais liquidez às ações.

O que está levando os bancos de investimento a recomendar que seus clientes retomem os planos de lançamento de ações são basicamente dois fatores: a maior estabilidade do mercado acionário americano, que atingiu seu poço em março, e o grau de investimentos do país, que provocou uma rápida valorização de várias ações por aqui.

Segundo Daniel Darahem, chefe do banco de investimentos do JP Morgan no país e chefe de mercado de capitais para América Latina, três setores devem ser as vedetes de estréias na bolsa no segundo semestre: petróleo, mineração e infra-estrutura (portos, rodovias construtoras de obras públicas). "Esses setores estão muito demandados pelos investidores", diz ele. Outros, como o imobiliário residencial e de bancos médios e pequenos, estão saturados, avalia. "No imobiliário residencial acho que só há espaço para que empresas que já foram bem-sucedidas voltem à bolsa."

Darahem estima que no segmento de petróleo deve haver emissões entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões - incluindo OGX. A expectativa é de formação de um novo setor na bolsa, com a chegada de petrolíferas como a OGX e também de prestadoras de serviços do setor, como perfuradoras de poços e empresas de manutenção de plataformas, tudo isso impulsionado pelas expectativas geradas pelas recentes descobertas de reservas pela Petrobras.

A Norse Energy, subsidiária local da norueguesa Norse, por exemplo, já havia pedido registro de sua oferta e suspendeu os planos temporariamente.

Com relação à OGX há comentários no mercado financeiro a respeito do valor que se pretende atribuir à empresa, considerado salgado por alguns analistas. Seria algo na casa de US$ 15 bilhões. Desavenças a respeito da cifra teriam sido o motivo para que o banco Merrill Lynch deixasse o "pool" de bancos que fará a coordenação da operação.

No setor de mineração, alguns projetos que requerem bilhões em investimentos para se viabilizar também devem tentar sua sorte. Entre elas, possivelmente, a mineradora Mhag.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

DOCE ROTINA!

Prezados,

A Petrobras é sem dúvida a jóia da coroa atualmente!

A rotina de novas descobertas da Petrobras (PETR3, PETR4) teve hoje, segunda-feira (26/05/08), mais um episódio. A estatal brasileira confirmou a descoberta de um novo poço exploratório de hidrocarbonetos no Golfo do México.

A companhia, em conjunto com a Shell (35%), a Marathon (25%) e a ENI (15%) descobriu óleos em múltiplos reservatórios arenosos do chamado Terciário Inferior, no poço Stones no3 em águas ultraprofundas da região, a 2.286 metros de profundidade no poço e 8.960 metros no total. A Petrobras responde por 25% do consórcio.


A Petrobras é representada por sua subsidiária Petrobras America no local, que opera os campos de Cascade e Chinook na mesma região.


A empresa comunicou, ainda, que novos estudos geológicos estão sendo realizados no local para comprovar se os reservatórios encontrados têm boas características de produtividade e volumes economicamente viáveis em tais condições geográficas. As atividades de perfuração e exploração estão em fase de planejamento.


Política de divulgações controversa!

A política de divulgações da companhia divide opiniões. O elevado número de descobertas anunciadas responde por grande parte da surpreendente valorização das ações da Petrobras nos últimos períodos.


Ainda assim, a falta de informações mais concretas a respeito da viabilidade destes campos e sua real capacidade geraram desconfiança dos analistas do Morgan Stanley na semana passada, com resposta negativa dos papéis.

sábado, 24 de maio de 2008

POR QUE, QUANDO OS JUROS SOBEM, O VALOR DOS TITULOS PUBLICOS CAI?

Prezados,

Há tempos no Brasil se adota uma Política Monetária que tem por finalidade controlar por meio do acréscimo dos juros a demanda inflacionária.

Dito em outras palavras, o Banco Central quando sente que há uma ameaça de elevação inflacionária aumenta a taxa de juros, vide a última elevação do COPOM.




MAS COMO ISSO INFLUENCIA O PREÇO DOS TÍTULOS PÚBLICOS?
Quando compramos um título público pelo tesouro direto, ou entramos em algum fundo de renda fixa baseado em títulos atrelados, por exemplo, à SELIC, estamos assumindo a posição de "emprestadores” ao governo. No exemplo mais simples, compramos um título pré-fixado, por hipótese pagando juros correspondentes à taxa SELIC (LTN – Letra do Tesouro Nacional), por um valor de R$ 1.000,00. O governo promete nos pagar, daqui a 1 ano, o valor de R$ 1.000,00 acrescidos dos juros referentes à taxa SELIC (11,75%), o que significaria receber um total de R$ 1.117,50. Nos valores a seguir não considero os custos de operação e dos impostos, pois não são necessários para explicar o mecanismo de variação nos preços dos títulos.

Sairiam R$ 1.000,00 no “dia 0” da sua conta e voltariam R$ 1.117,50 (R$ 1.000,00 do principal + R$ 117,50 de juros), ao final de 1 ano.

Isso é algo contratado, ou seja, mesmo que os juros disparem ou derretam, não há como mudar esse resultado, pois é um título pré-fixado à taxa SELIC do dia em que foi comprado. Se você segurar o título até o vencimento, terá o valor combinado.

MAS E SE PRECISO DO DINHEIRO ANTES DO VENCIMENTO?
Nesse caso existe um mercado secundário para os títulos, que tem suas peculiaridades que não serão discutidas aqui, mas que, em tese, recompraria os títulos pelo valor que eles estiverem no mercado naquele dia.

E SE OS JUROS SUBIREM?
É nesse caso que os valores vão mudar.

Quanto maior for a alteração, para mais, na taxa de juros, maior será a depreciação no valor do título.

Os brasileiros que tinham dinheiro em renda fixa em meados de 2002 lembram dos efeitos que a tal “marcação a mercado” provocaram em seus patrimônios. Em apenas 1 dia, alguns fundos de renda fixa chegaram a cair 4%.

É que as instituições financeiras registravam os títulos pelo valor de face, corrigido pela taxa de juros contratada inicialmente, só que, no mercado secundário, esses títulos flutuavam de acordo com a direção dos juros. De um dia para o outro, os fundos precisaram ajustar seus valores contábeis a valor de mercado, por isso o patrimônio caiu, pois os títulos no mercado tinham valor bem inferior ao que estava registrado nos fundos.

Isso gerou uma saída expressiva de recursos dos fundos pré-fixados à SELIC, com conseqüente migração para a poupança. Depois, quando os investidores entenderam o que havia ocorrido, os recursos acabaram voltando.

Naquela época, onde, devido à fragilidade das contas externas, às vezes o Banco Central tinha que aplicar grandes choques de juros, para evitar que o dinheiro estrangeiro saísse durante crises internacionais.

Empresas que detinham grandes somas em títulos de renda fixa (como seguradoras por exemplo) acabaram registrando uma perda contábil por essa marcação a mercado, dado que a
percepção do mercado era de que os juros subiriam para conter a inflação. Não é uma perda REAL, pois eles não devem vender o título, vão esperar até o vencimento, mas no balanço são obrigados a registrar a queda no valor dos títulos de renda fixa.

Naturalmente, quando há queda nos juros, os títulos sobem de valor.

É por isso que na TV Bloomberg, quando se divulgam os dados sobre o valor dos títulos da dívida
americana, o apresentador diz: O valor dos títulos se move na direção inversa do ganho percentual.

Guarde bem essa mecânica!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A VEDETE DO MOMENTO!

Prezados,

Depois de passarem o primeiro semestre do ano passado no ostracismo, as ações da Petrobras, voltaram a ser a "vedete" do mercado.

Esse movimento começou na segunda metade de 2007, mas ganhou força mesmo neste ano, especialmente nas últimas semanas.

Em junho do ano passado, as preferenciais (PN, sem voto) da estatal eram cotadas a R$ 25,18, subindo apenas 5,49% no semestre ante uma alta 22,30% do Índice Bovespa. Já neste ano, até quarta-feira, os papéis se valorizaram 19,55%, cotados a R$ 52,51, para 13,16% do Ibovespa.

QUAIS OS MOTIVOS PARA ISTO TER OCORRIDO?
São vários, a começar pelo preço do petróleo, que engatou uma consistente trajetória de alta. O barril da commodity no fim de 2007 era negociado a US$ 95,98 e ontem fechou a US$ 130,81 após atingir US$ 135, novo recorde, na parte da manhã.

Houve o aumento no preço dos combustíveis no Brasil, após três anos sem reajustes. As descobertas de novas reservas como Tupi, Júpiter e Carioca, que devem aumentar muito a produção da companhia, corroboraram o movimento ascendente dos papéis.

A PERGUNTA QUE VALE OURO: CONTINUARÁ A SUBIR?
A dúvida é se as ações ainda possuem potencial de valorização depois de subirem tanto.

Responder essa questão não é importante apenas para os acionistas da Petrobras.

Como preferenciais e ordinárias (ON, com voto) representam mais de 15% do Ibovespa, o que acontece com a empresa geralmente dita o rumo do mercado.

Na terça, os papéis da companhia subiram com a notícia de que brevemente seria anunciado o resultado da exploração da reserva Bem-te-vi, na Bacia de Santos. No dia seguinte, as ações voltaram a se valorizar, com a confirmação da companhia da presença de petróleo na reserva.

Ontem, feriado no Brasil, os American Depositary Receipt (ADR, recibo de ações), negociados nos EUA, da Petrobras caíram 4,20%, com as incertezas sobre o tamanho de Bem-te-vi, além da queda do petróleo.

Com a valorização das ações, os múltiplos da Petrobras, como o Preço sobre Lucro (P/L), ficaram próximos dos indicadores das petrolíferas internacionais. O P/L é um referencial que estima em anos o tempo de retorno do investimento na ação e, portanto, quanto menor, melhor para o investidor. A princípio, os múltiplos mais próximos de suas concorrentes seria uma justificativa para imaginar que a alta dos papéis da companhia está próxima do fim. Não é bem assim. Entre as grandes empresas do setor no mundo, a Petrobras é a única em que o volume de novas reservas ultrapassa a produção atual de petróleo. Isso significa que ela tem mais para crescer no futuro do que todas as concorrentes, o que pode vir a justificar a continuidade da valorização das ações.

A IMPORTÂNCIA DAS RESERVAS
As novas reservas na camada pré-sal podem, no mínimo, duplicar a produção da companhia, que está entre 11,5 bilhões e 12 bilhões de barris. Só a reserva de Tupi pode agregar entre 5 e 8 bilhões de barris. Caso Júpiter e Carioca tenham a mesma ordem de grandeza, as três juntas podem garantir pelo menos 15 bilhões de novos barris, mais do que tudo que a companhia produz hoje.

Existe a dúvida se o custo de extração desse petróleo na camada de pré-sal, em águas profundas, compensará a exploração. Muitos acreditam que sim tanto pelo custo da extração, que vem caindo, quanto pelo preço do petróleo. O primeiro poço perfurado no pré-sal custou US$ 240 milhões e a última perfuração custou US$ 60 milhões. Já quanto ao preço do petróleo, é bem possível que ele bata os US$ 150, US$ 160 o barril.

POR OUTRO LADO.....
Nem todos, no entanto, acreditam que o petróleo continuará subindo e que as ações da Petrobras permanecerão com esse céu de brigadeiro. O preço desta tão valiosa commodity pode ser afetado pela desaceleração dos EUA que irá se refletir no crescimento mundial.

Pela persecptiva da análise gráfica também há sinais de cautela com Petrobras. Em abril, os papéis romperam os R$ 42,50, que era uma grande resistência, e agora se aproximam dos R$ 53, que é outro nível importante. Esses podem ser sinais de que pode estar surgindo um movimento de realização.

Não se pode deixar de ter em conta que o aumento do petróleo também prejudica os mercados, já que deve arrefecer o crescimento mundial.

BON$ INVE$TIMENTO$!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

PETROBRAS: PRE-SAL & PETROLEO FAZEM AÇÕES DECOLAREM E SEGURAR O IBOVESPA !


Prezados,

Cada vez mais claro fica a importância da dita "exuberância irracional" do mercado, famosa expressão do então Mr. FED, conhecido também como Allan Greenspan.

Depois de o Índice Bovespa ultrapassar a marca dos 73 mil pontos e registrar o nono recorde histórico só neste ano, na segunda-feira, os investidores buscavam um bom motivo para vender as ações sem sentimento algum de culpa e, assim, embolsar parte dos ganhos que tiveram nas últimas semanas. Afinal dinheiro bom é dinheiro no bolso!

Pois bem, encontraram ontem uma explicação e que veio do mercado externo. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em abril, nada alarmante se comparado à alta de 1,1% no mês anterior. A pedra no sapato foi o núcleo do índice, excluindo as variações de preços de alimentos e energia, que subiu 0,4%, o dobro do que o mercado esperava.

Isso fez com que o Ibovespa chegasse a cair 1,76% durante a manhã.

EXUBERÂNCIA DA PETROBRAS GARANTE O IBOVESPA LÁ NO ALTO!
Porém, ninguém imaginava que o desfecho da bolsa seria muito diferente disso. No meio do dia, o Ibovespa zerou as perdas e, mais próximo do fim dos negócios, começou a subir, fechando em leve alta de 0,11%, aos 73.516 pontos, cravando o décimo recorde.

A tarefa de tirar o Ibovespa do vermelho ontem ficou a cargo da gigante Petrobras. As preferenciais (PN, sem direito a voto) da petrolífera subiram 3,32%, fechando em R$ 51,66, a cotação máxima histórica do papel.

Na segunda-feira, as PNs já tinham fechado a R$ 50. As ordinárias (ON, com voto) encerraram o pregão em alta de 3,03%, a R$ 61,50, também um recorde. Assim como as preferenciais, que atingiram na segunda sua máxima histórica, de R$ 59,69. Juntas ONs e PNs da Petrobras representam mais de 15% do Ibovespa. Isso quer dizer que, se subirem muito, levam a bolsa toda no laço, mesmo que o resto seja uma lástima. Foi um pouco do que aconteceu ontem, uma vez que ações importantes como Usiminas, Aracruz, VCP, Aracruz e Brasil Telecom tiveram quedas.

E NÃO É SÓ ISSO!
Em Portugal, executivos da
Galp, maior empresa de petróleo daquele país, ao comentarem o balanço da companhia, disseram que o resultado da exploração da reserva de Bem-te-vi, na Bacia de Santos, no Brasil, será divulgado brevemente.

Mesmo aos trancos e barrancos, a notícia chegou rapidamente no Brasil e os investidores trataram de correr para comprar as ações da Petrobras, parceira da Galp nesse projeto. A existência de Bem-te-vi já foi divulgada, o que não se sabe ainda é quais são os volumes de petróleo e gás da reserva. O que se imagina é que essa notícia dada pelos patrícios ainda dê pano para manga nos próximos pregões, já que essa reserva fica próxima dos gigantes Tupi, Carioca e Júpiter.

Como se não bastasse a notícia sobre Bem-te-vi, a Galp disse ainda que descobriu um campo, em terra, ao Norte do estado do Espírito Santo. Na Petrobras, a informação preliminar é a de que se trata de descoberta em uma área em terra em blocos muito pequenos arrematados em parceria com a Galp.

PREÇO DO PETRÓLEO DISPARA!
O preço do petróleo também contribuiu para o desempenho da Petrobras. O primeiro contrato do tipo WTI, negociado em Nova York, encerrou a US$ 129,07 o barril, novo recorde. Analistas já estimam que a commodity chegará a pelo menos a US$ 150 o barril, pois ao que tudo indica as petrolíferas e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não têm o menor interesse de aumentar a produção, o que significa que a tendência do petróleo só pode ser de alta!

MAS HÁ QUEM PERCA COM A ALTA DO PETRÓLEO!
As ações da
Gol e da TAM caíram 1,92% e 2,10%, respectivamente. Além da alta do petróleo, os papéis sofreram com a informação equivocada de que um avião da Pantanal teria caído numa importante avenida de São Paulo, próximo do aeroporto de Congonhas. Só depois se descobriu que o acidente era um incêndio numa loja de colchões. Para as ações da aéreas já era tarde demais, o pregão já estava fechado.

terça-feira, 20 de maio de 2008

DE BOBO O CITIBANK NÃO TEM NADA!

Prezados,

O Citibank, como é notório, passou um aperto danado com a crise do Subprime!

Teve até Sheik árabe fazendo aporte de capital!

Porém, de bobo não tem nada, pois as operações no Brasil não fazem parte da lista de quase meio trilhão de dólares em ativos que o Citigroup pretende vender para cortar custos e voltar exibir um crescimento robusto nos seus lucros!

Neste final de semana, o Citigroup revelou estar avaliando a venda das operações de varejo na Alemanha, onde atua desde 1926. O negócio é um dos mais bem-sucedidos do varejo, atende 3,25 milhões de clientes em 340 agências e teve lucro líquido de 365 milhões de euros em 2007. Mas deve ser vendido para melhorar o balanço do grupo, abalado pela crise das hipotecas de alto risco, a famosa Crise Subprime!

Em meados de maio, o Citigroup revelou que vai reduzir os ativos que não considera essenciais de US$ 500 bilhões para menos de US$ 100 bilhões dentro de dois a três anos. O volume representa 20% dos ativos totais de US$ 2 trilhões do banco. O Citi lidera o ranking de baixas contábeis entre os bancos internacionais com US$ 40,9 bilhões em perdas desde janeiro de 2007.


O Citi teve, em 2007, o melhor resultado em seus 93 anos no Brasil. O lucro líquido atingiu R$ 1,72 bilhão, superando o recorde anterior de R$ 1,65 bilhão obtido em 2002. O retorno sobre o patrimônio de R$ 4,7 bilhões foi de 36,6%. Em 2006, teve prejuízo de cerca de R$ 50 milhões.


Os ativos do banco cresceram 18,9% para R$ 36,5 bilhões; e a carteira de financiamento ao consumo, 15% para R$ 7 bilhões.


A previsão do banco é que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 4,7% neste ano e um pouco menos no próximo por causa da expectativa de impacto da alta dos juros na atividade econômico. O Citi prevê que a taxa básica de juros vai fechar o ano em 13,75% e a inflação atingirá 5,2%.


O Citi resolveu vender apenas de parte do investimento na
Redecard, empresa brasileira de relacionamento da MasterCard com os estabelecimentos que aceitam o cartão. A Redecard abriu o capital no ano passado e fez uma oferta pública de ações (IPO, em inglês) que garantiu a parcela significativa de R$ 895 milhões líquidos do resultado do Citi. Neste ano, o banco vendeu nova parcela do capital da Redecard, apurando mais mais R$ 1 bilhão aproximadamente, e conservando participação ao redor de 17%, que mantém o banco no controle

Uma das apostas do Citi este ano é o crédito imobiliário. O banco vem trabalhando para montar uma retaguarda para ampliar os negócios. Atualmente, pode fechar 100 contratos por mês e trabalha quase que somente com clientes. O objetivo é chegar ao final do ano com capacidade para 400 a 500 contratos.

Quer prova maior que somos a "vedete" do momento?

O Citi tem 400 mil correntistas, 4,3 milhões de contas de cartões e cerca de 6 milhões de plásticos. Para ter o cartão da Credicard, a renda mínima requerida é de R$ 450,00. Já para abrir conta no banco, é de R$ 3 mil.

A rede de agências fechou 2007 com 122 pontos.

EUFORIA LEVA CORRETORAS A PROJETAR IBOVESPA EM ATÉ 89.905 PONTOS EM 12 MESES

Prezados,

A Euforia desde o I.G. (Investment Grade) tomou conta do mercado. Nem parece que vivíamos a pouco tempo uma crise das proporções do Subprime.

Os bons ventos do "investiment grade" conferido pela Standard & Poor's no fim de abril mantêm o otimismo para a bolsa brasileira, reforçado pela expectativa de que o Brasil obterá em breve o selo de outra agência, a Fitch.

Relatório divulgado ontem pela área de análise da CMA, provedora de serviços tecnológicos para instituições financeiras, avalia que o potencial de valorização para o Índice Bovespa, principal indicador do mercado acionário, é de 22,42% para os próximos 12 meses, já considerando o recorde de ontem do indicador, que encerrou os negócios aos 73.438 pontos. Para esta semana, a CMA diz ter a perspectiva de que o Ibovespa se mantenha cima da casa dos 70 mil pontos.

Já para IBrX-100, o potencial é de 19,53%, também levando em conta o fechamento de ontem. As projeções são feitas com base em dados de 12 corretoras fornecidos semanalmente para a CMA. Elas levam em consideração os preços alvos para as ações componentes do Ibovespa e do IBrX-100 e os preços de fechamento dessas ações em 14 de maio.

Baseado nesses números, o Departamento de Análises da CMA chegou a uma estimativa para o Ibovespa nos próximos 12 meses de 89.905 pontos. Já para o IBrX-100, a projeção é de que o indicador atinja no período 29.330 pontos. Ontem, o índice encerrou a 24.537 pontos.

Segundo o relatório, o segmento com maior potencial de valorização nominal entre os segmento analisados é o de tecnologia da informação, com retorno médio projetado de 110,13% em 12 meses. Vale lembrar, entretanto, que as estimativas levam em conta as projeções de resultados das empresas, mas dependem das condições de mercado e da procura pelo papel para se concretizarem.

Para os papéis ordinários (ON, com direito a voto) da Positivo Informática, por exemplo, o preço alvo é de R$ 43,29, o que implica um potencial de valorização de 145% ante o fechando de ontem, a R$ 17,65, em queda de 4,65%. Já o setor com menor potencial de alta é o siderúrgico, com 1,68%. As ações ordinárias (com direito a voto) da CSN têm preço alvo de R$ 71,58, e fecharam ontem a R$ 84,37. Usiminas PNA tem preço alvo de R$ 95,61 e fechou ontem cotada a R$ 94,60.

domingo, 18 de maio de 2008

IBOVESPA TURBINADO

Prezados,

O sentimento de que o Brasil está às vésperas de ter o grau de investimento confirmado por uma outra agência de classificação de risco de crédito foi um bálsamo para o mercado. Pelas mesas de operações corre a informação de que a Fitch estaria prestes a elevar as notas brasileiras, a exemplo do que fez a Standard & Poor's(S&P) no fim de abril. A agência, de fato, já avisou ter colocado o rating soberano em observação para um possível "upgrade", mas nada acrescentou desde que a S&P tomou a iniciativa. De qualquer forma, foi sob tal perspectiva que o Índice Bovespa (Ibovespa) cumpriu a recente rotina dos recordes e subiu 2,09%, aos 71.492 pontos. O giro chegou a R$ 6,003 bilhões.

As estrelas de sempre, Vale, Petrobras e as siderúrgicas lideram as movimentações e garantiram a nova marca do IBOVESPA.

No Brasil, o grau de investimento conferido em pleno estresse global só contou pontos. A confirmação da Fitch, quando vier, tende a dar fôlego novo para a bolsa. Sob esse horizonte muitos já se aventuram a estimar o Ibovespa na casa dos 80 mil ou 85 mil pontos até dezembro, pois o aumento da classificação pela S&P coincidiu com um momento de ouro para o país: contas públicas em ordem, austeridade monetária e as companhias brasileiras apresentando resultados acima das expectativas.

Para o bem e para o mal, a safra de resultados do primeiro trimestre é que tem pontuado muitos vaivéns na Bovespa.

terça-feira, 13 de maio de 2008

AS REGRAS DE INVESTIMENTO MAIS FAMOSAS

Prezados,

Segue abaixo a relação das Regras de Investimento mais difundidas na literatura atual:

1- LIVRO: Como Ganhar Dinheiro no Mercado Financeiro,
Rafael Paschoarelli, Editora Campus/Elsevier

A REGRA DO 72
Existe uma regra que costuma funcionar com razoável precisão. A regra do 72 diz em quantos anos seu capital dobra aplicado a determinada taxa. A regra é muito simples: divida 72 pelo retorno anual esperado e você obterá o número de anos que levará para seu capital dobrar. Por exemplo, se o retorno esperado for de 10% ao ano, divida 72 por 10 e você obterá 7,2 anos. Esse não é um valor exato, mas está muito próximo do real.

2 - LIVRO: Aprenda a Operar no Mercado de Ações,
Alexander Elder, Editora Campus/Elsevier

A SOLUÇÃO DOS 2%
Limite sua perda em qualquer operação a 2% de sua conta de operações no mercado. Essa regra se refere apenas à parcela do patrimônio que você destinou às operações de mercado. Abrange dinheiro em caixa e em conta corrente, aplicações financeiras de liquidez imediata e o valor de mercado de todas as suas aplicações. Não inclui sua casa nem a previdência privada. É simples: suponha que você esteja operando com uma conta de 50 000 reais. Você quer comprar as ações XYZ, que hoje estão sendo negociadas a 20 reais. Sua meta de lucro é de 26 reais, com um stop, que é seu limite de perdas, de 18 reais. Quantas ações XYZ você pode comprar? Dois por cento de 50 000 reais são 1 000 reais, o seu risco máximo aceitável.


Comprar a 20 reais e colocar um stop a 18 reais significa arriscar 2 reais por ação. Divida o risco máximo aceitável pelo risco por ação para descobrir quantas ações comprar. Dividindo 1 000 reais por 2 reais obtêm-se 500 ações. Em tese, essa é a quantidade máxima admissível de ações que você pode comprar. Mas, na prática, deve ser até menos, pois você pagará comissões e todos os custos devem se enquadrar nos 2%. Portanto, 400 ações em vez de 500 é o limite máximo para essa operação.

A REGRA DOS 6%
Sempre que o valor de sua conta cair mais do que 6% além do valor de fechamento no fim do mês anterior, pare de operar durante o restante do mês. Calcule seu patrimônio todos os dias, abrangendo dinheiro em caixa e em conta corrente, aplicações financeiras de liquidez imediata e o valor de mercado de todas as suas posições em aberto. Pare de operar assim que seu patrimônio cair 6% abaixo de onde se situava no último dia do mês anterior. Feche todas as posições que ainda estejam abertas e passe o resto do mês fora de campo.

3 - LIVRO: Investindo em Ações. Os primeiros Passos. As Dicas do Sr. Alceu.
José Godoy, Luiz Gustavo Medina, Marco Antonio Gazel Junior, Editora Saraiva

LIMITE AS PERDAS
O termo stop vai se tornar muito familiar a partir do momento que você comprar sua primeira ação. O stop pode ser definido como um preço preestabelecido que, quando atingido por um determinado ativo, gerará uma venda, seja com ganhos ou com perdas. Para simplificar, veja a simulação de um operação. Você decidiu comprar a ação XYZ por 10 reais e aceita perder 8% nessa operação; logo, o stop deverá ser de 10 reais (8% x 10 reais = 9,20 reais). Esse é seu ponto de stop; se bater esse preço, você deverá vender sua ação. O ponto de stop pode e deve ser revisado de tempos em tempos. A sugestão é sempre elevar o stop na medida em que o valor da ação suba. Se a ação se valorizar e atingir 11 reais você pode revisar o stop para 10,50 reais, por exemplo, garantindo um ganho na operação, mesmo que a ação volte a cair. Revisar o stop para cima impedirá que em algum momento você tenha mais chance de perder do que de ganhar.

4- LIVRO: O Investidor em Ação. Gestão de Investimentos para Pessoas Físicas.
Luiz Francisco Rogé Ferreira, Editora Qualitymark

PARIDADE COM O IBOVESPA
A melhor maneira de compor uma carteira de investimentos é procurar maximizar o retorno dessa carteira por unidade de risco. Existem cálculos de otimização que fornecem exatamente qual a proporção de cada ativo de risco na composição da carteira. Porém, são cálculos bastante complexos e difíceis de realizar. A única maneira de garantir que uma carteira de investimentos seja eficiente é fazer com que ela seja exatamente igual (nas mesmas proporções) à carteira de mercado utilizada — Ibovespa ou outro referencial. Dessa forma, caso o investidor não seja avesso a arriscar e escolha correr o risco de mercado (volatilidade do retorno dos ativos pertencentes à carteira de mercado), ele deve comprar os papéis que compõem essa carteira na exata proporção em que eles fazem parte dele.

FUJA DO RISCO
Um investidor avesso ao risco pode montar uma carteira que permita que ele não corra o risco oriundo da carteira de mercado. O investidor deverá aplicar 50% de seus recursos disponíveis para investimento em ativos em renda fixa, com remuneração igual à taxa livre de risco (no caso a taxa Selic ou a taxa CDI). A proporção restante, no caso 50%, deverá ser alocada em ativos de risco; mais precisamente, na carteira de mercado (Ibovespa ou outro índice de mercado como, por exemplo, o IBrX), obedecendo às proporções de cada papel na sua composição.

ESTRATÉGIA DE HEDGE COM OPÇÕES
Uma estratégia simples de proteção pode ser utilizada quando se tem ações como Telemar ou Petrobras, de maior liquidez e fáceis de negociar, e existe a expectativa de queda de preços para esses papéis. O proprietário pode comprar opções de venda sobre essas ações. Para realizar essa estratégia deve-se vender o ativo (no caso TNLP4) à vista e comprar simultaneamente uma opção de compra sobre o mesmo ativo (TNLP4). A lógica é a seguinte: se o preço da ação realmente cair, você poderá recomprar o papel quando do vencimento do contrato de opções por um preço inferior, resguardando- LIVRO: se da perda que ocorreria caso você não tivesse vendido a ação por um preço superior. Por outro lado, caso a cotação da ação não caia, mas aumente durante aquele período, você poderá se beneficiar dessa alta, mesmo não tendo vendido a ação anteriormente, pois havia comprado uma opção de compra sobre a ação. Essa opção irá permitir que você não perca o ganho que seria obtido caso não tivesse vendido a ação.

BON$ INVE$TIMENTO$!

Lucro da Petrobras cresce 68% e bate R$ 6,925 bi no trimestre

O lucro da Petrobras no primeiro trimestre atingiu R$ 6,925 bilhões no primeiro trimestre de 2008, com alta de 68% sobre o mesmo período do ano anterior, informou a empresa nesta segunda-feira.

O resultado ficou bem acima do esperado pelos analistas de mercado.

Trata-se do maior lucro trimestral da estatal petrolífera desde o segundo trimestre de 2006, quando obteve lucro de R$ 7,099 bilhões.

Segundo a empresa, o bom resultado deve-se, sobretudo, à "redução nas despesas operacionais e pelo efeito positivo sobre o resultado financeiro decorrente da menor apreciação do real no trimestre". A Petrobras também destacou o aumento na produção e a elevação nos preços do petróleo e do gás natural no mercado internacional.

A receita operacional líquida da petrolífera ficou em R$ 46,892 bilhões, ou 21% a mais do que no primeiro trimestre de 2007. Por sua vez, o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 26% na mesma base de comparação e atingiu R$ 13,876 bilhões.

A produção de petróleo e gás natural teve uma pequena alta de 2%, passando de 2,305 milhões de barris diários no primeiro trimestre de 2007 para 2,345 milhões de barris diários no mesmo período deste ano.

Na mesma base de comparação, a produção nacional avançou 2% no período (alta de 11% no gás natural e de 1% no de petróleo), enquanto que a internacional teve recuo de 3%.

O endividamento líquido teve uma alta de 19%, atingindo R$ 31,753 bilhões. Segundo a empresa, a alta "decorreu do aumento dos financiamentos, principalmente pela contratação de linhas de crédito com finalidade de incrementar as exportações de etanol." Atingiu o equivalente a 21% do patrimônio líquido, contra 19% observados no primeiro trimestre de 2007. Cerca de 65% da dívida da Petrobras é atrelada ao dólar, enquanto que 30% é denominada em reais.

Por sua vez, os investimentos atingiram R$ 10,197 bilhões, com alta de 23% sobre o primeiro trimestre de 2007. Se destaca a forte alta dos investimentos no setor de gás natural, que foi de 82% e bateu R$ 359 milhões. Na área de exploração de petróleo, os investimentos somaram R$ 4,692 bilhões, subindo 18% sobre o mesmo período de 2007.

domingo, 11 de maio de 2008

ALUGAR IMOVEL É COISA DO PASSADO!

Prezados,

Nossos ascendentes portugueses amavam, ou melhor, provavelmente ainda amam a sensação de comprar um imóvel residencial e viver de renda.

Pois bem, alugar imóvel para ter renda extra se sofisticou: ganhou status de aplicação na Bolsa de Valores. Trata-se de fundos imobiliários, lançados há menos de uma década no Brasil.

As cotas de um ou mais empreendimentos -geralmente shoppings, edifícios de escritórios, flats ou hospitais- podem ser compradas por pessoas físicas ou jurídicas, que passam a ter participação nos ganhos com a locação de seus espaços.

Fundo de Investimento Imobiliário: PROS & CONTRAS
Em relação ao investimento em casa, apartamento ou sala para alugar, há vantagens: Não é preciso comprar um imóvel inteiro, bem como costuma render mais.

Há duas possibilidades de compra de cota: na emissão primária (lançamento de um novo fundo) ou no mercado secundário (no pregão da Bolsa).

No primeiro caso, há um valor mínimo de investimento, que pode ser de R$ 1.000, mas o piso costuma ser de R$ 10 mil.

No mercado secundário, a flexibilidade de valores é maior. É possível comprar uma única cota de R$ 100, por exemplo. Porém ela vai custar mais do que isso, pois dependerá da negociação com o vendedor.

O ágio na compra é um problema desse tipo de investimento, pois ainda há poucos fundos imobiliários na Bolsa.

Dos cerca de 70, um terço é de varejo -podem ser comprados por pessoas físicas-, e nenhum é aberto: quem não adquiriu cotas no lançamento só poderá fazê-lo no pregão.

Não há o custo da manutenção do imóvel, além disso, não há incidência de Imposto de Renda sobre o rendimento, que gira em torno de 1,1% ao mês, bem superior à poupança e renda fixa para pequenas e médias magnitudes.

A boa notícia é que, com o aquecimento do mercado, as administradoras de fundos planejam emissões de cotas de novos empreendimentos ainda no primeiro semestre.

BON$ INVE$TIMENTO$

sábado, 10 de maio de 2008

12-MAIO É DIA DE EXPECTATIVA COM RESULTADOS DA PETROBRAS

Prezados,

O vídeo diz tudo! CLIQUEM, ASSISTAM E FIQUEMOS ATENTOS!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

BOVESPA: Estimativas de alta de até 35%

Prezados,

A conquista do grau de investimento pelo Brasil ainda no primeiro semestre de 2008 deu um novo ânimo ao mercado acionário, que há tempos operava ressabiado devido à crise do crédito hipotecário de alto risco (subprime) nos Estados Unidos. O título já era esperado pelos analistas, mas ninguém imaginava que ele fosse chegar tão cedo.

Com a surpresa, algumas corretoras refizeram suas projeções para o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa). As expectativas apontam um potencial de alta de até 35% em 2008 (veja mais na tabela abaixo) e consideram um cenário bastante otimista para o mercado doméstico, com expansão do crédito, menos burocracia e aumento nos investimentos estrangeiros e do governo.


A expectativa é de que os gargalos de infra-estrutura, a alta carga tributária e a morosidade nos processos, que tanto limitam os ganhos das empresas brasileiras, sejam aos poucos reduzidos. Hoje, esses fatores tornam as companhias brasileiras mais baratas que suas concorrentes no exterior, mas a tendência é de que essa diferença diminua à medida em que o Brasil vá se desenvolvendo. Por isso, a disparada de 9% no Ibovespa em apenas uma semana não deve desestimular novas aplicações na Bolsa.

Somente nos primeiros dois pregões após o grau de investimento o saldo das aplicações estrangeiras na Bovespa chegou a 1 bilhão de reais. E ainda pode vir a ser bem maior.

Como grande parte dos fundos exige ao menos duas classificações de grau de investimento para aplicar no país, não são muitos os estrangeiros autorizados a colocar dinheiro no Brasil. Por enquanto, somente a Standard & Poor´s elevou a nota do Brasil a esse patamar, mas para muitos não deve tardar muito mais para Moody´s e Fitch seguirem o mesmo caminho.

Superada mais essa barreira, uma nova onda de recursos deve chegar à Bolsa, pressionando o Ibovespa. Manter o ritmo de crescimento, entretanto, será um novo desafio.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

BOVESPA REAGE E PETROBRAS ADIA DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

Prezados,

A Bovespa retomou a trajetória de alta, após uma calculada e providencial parada ontem. O índice foi influenciado positivamente pelo setor siderúrgico, mas teve a dimensão de seus ganhos mensurada pelo comportamento das ações da Petrobras. As ações da estatal do petróleo trabalharam em queda em grande parte do pregão, mas viraram no final e permitiram um ganho mais robusto ao índice.

O novo recorde do petróleo acabou minimizando os temores dos investidores com o balanço do primeiro trimestre que a estatal do petróleo anuncia segunda-feira. O comportamento das bolsas norte-americanas também teve maior influência sobre os negócios domésticos hoje.

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,02%, aos 69.722,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 69.014 pontos (-0,01%) e a máxima de 69.877 pontos (+1,25%). No mês, a Bolsa acumula elevação de 2,73% e, no ano, de 9,14%. O volume financeiro diminuiu nesta sessão e totalizou R$ 5,28 bilhões.

As bolsas norte-americanas encerraram a sessão em elevação: Dow Jones, +0,41%, S&P, +0,37%, e Nasdaq, +0,52%. Os destaques de elevação em Wall Street foram as ações do setor de commodities e, de baixa, do setor financeiro. Papéis de empresas ligadas a consumo também avançaram, uma vez que as vendas no atacado em março subiram 1,6%, contrariando a previsão de queda de 0,8%.

Além disso, as vendas de algumas varejistas em abril foram positivas, sinal de que os consumidores norte-americanos continuam gastando, apesar de precisarem desembolsar cada vez mais com combustíveis. Wal-Mart é um dos destaques, cujas vendas mesmas lojas subiram 3,2% em abril.

PETROBRAS POSTERGA DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 1T 2008
Aqui, a Petrobras havia programado a divulgação dos números referentes ao primeiro trimestre para amanhã, em Salvador, mas hoje anunciou o adiamento para segunda-feira, após o fechamento do mercado.

Os analistas não gostaram do adiamento, principalmente porque não esperam números excepcionais, daí os papéis terem sido penalizados durante quase toda a sessão. A expectativa dos analistas é de que a estatal anuncie lucro 33,7% maior no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, para R$ 5,524 bilhões.

Apesar de as ações terem disparado neste mês, principalmente por causa dos recordes do petróleo, a alta acumulada em 2008 é bem inferior, por exemplo, à da Vale, outra blue chip do Ibovespa (as ON da Vale, por exemplo, subiram 13,34% em 2008 e as Petro, apenas 3,21%).

Uma das razões é que a decisão sobre elevação da alta dos combustíveis é política e não há quem não aponte a existência de defasagem nos preços, mesmo com o reajuste anunciado na semana passada pelo governo. Haveria necessidade de outro reajuste de pelo menos igual tamanho (10% para gasolina e 15% para o diesel) para compensar o petróleo, que segue em elevação.

Hoje, o contrato do petróleo para junho subiu 0,13% na Nymex, para US$ 123,69, no quarto recorde consecutivo.

No intraday, o preço também foi histórico - US$ 123,97. Por causa desta elevação, as ações da Petrobras devolveram as perdas do dia e fecharam em +0,17% as ON e +0,33% as PN.

Dentre os balanços divulgados hoje, AmBev ON, caiu 1,24%, units do Unibanco, -0,14% e Cemig PN, +1,85%. A AmBev teve lucro de R$ 743,8 milhões no 1º trimestre, alta de 15,2%. O lucro líquido do Unibanco cresceu 2,75%, para R$ 741 milhões no trimestre. Já a Cemig anunciou lucro líquido consolidado de R$ 490 milhões no primeiro trimestre de 2008, crescimento de 20% sobre o lucro de R$ 407 milhões um ano antes.

Fora do índice, as ações da Bovespa Holding e da BM&F subiram 2,64% e 2,61%, respectivamente. Acionistas se reuniram hoje para deliberar sobre a integração das duas bolsas. Os Conselhos de Administração das empresas aprovaram no final de março a integração das atividades das duas companhias.

Volatilidade não acabou!

Prezados,

Ontem, dia 07/05, a Bolsa apresentou uma queda de 1,7% com volume de R$ 7,1 bilhões.

Motivos
Os vilões de sempre atacaram de novo: preço do petróleo (acima de US$ 123/barril) + performance do setor financeiro + inflação doméstica acima do previsto.

Adicionalmente, rumores de alterações no IOF para Renda Fixa e aumento dos compulsórios para depósitos à vista dos bancos também afetaram a performance das ações brasileiras.

Resultados do 1º Trimestre de 2008
Vale ressaltar também que estamos em pleno período de divulgação dos resultados do 1º Trimestre/08 das Cias.

Por exemplo é bom ficar atento a:
08/05 - Lojas Americanas / B2W / Unibanco / Ambev
09/05 - Petrobras / Banco Pine / Sul America
12/05 - Gerdau / CPFL Energia / Suzano
13/05 - ALL / Sofisa / Eternit / Positivo / Itausa
14/05 - Banco do Brasil / BM&F / Lopes / OHL / Klabin Segall

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Bovespa: quais os novos rumos?

Prezados,

O grau de investimento, conferido pela
Standard & Poor's há uma semana, significou um rali de quatro pregões para a bolsa de ações brasileira, com alta de 10% do Ibovespa desde o dia 29 e recordes sucessivos de pontuação.

Depois da corrida às compras sem que os investidores fizessem muita conta, ontem foi dia de botar a viola no saco, acalmar os ânimos e reavaliar quais as oportunidades que a nova classificação trará num intervalo menos perene.

O índice, que chegou a cair 0,84%, fechou o dia praticamente estável, com elevação de 0,03% e 70.196 pontos. O giro alcançou R$ 6,963 bilhões.

Na recente rodada de valorizações, alguns setores se destacaram.
As bolsas de valores, representadas pelas ações da Bovespa Holding e da BM&F, ficaram na dianteira, com alta de 25,92% ambas, de 29 de abril, data da promoção, até segunda, reduzindo os ganhos a 21,56% ontem.

Os papéis do ramo imobiliário avançaram 16,67% na média; saúde ganhou 14,95%, enquanto os bancos tiveram os preços ampliados em 10,51%.

É certo que o dinheiro novo, proveniente de fundos de pensão e fundações estrangeiros que não podem investir em mercados considerados especulativos, não vai chegar da noite par a o dia. Mesmo porque ainda é necessário que uma outra agência de classificação de risco de crédito avalize a nova nota brasileira em moeda estrangeira.

No curto prazo, a ação da S&P causou empolgação porque a expectativa era de que o "investment grade" viesse no fim do ano ou no início de 2009.

Descontada a reação instantânea, no médio prazo, o selo beneficia a bolsa como um todo e, especificamente, os setores mais alavancados, que passam a ter acesso a recursos mais baratos, os bancos, por exemplo, que estavam um pouco esquecidos agora podem encontrar condições mais atrativas de captação, estimular o crédito e impulsionar outros setores como o de construção civil e mesmo o de bens de consumo.

Até aqui, todo o capital externo que entrou na Bovespa e patrocinou a escalada das ações é considerado de curto prazo. Em abril, os estrangeiros compraram R$ 6,007 bilhões em ações a mais do que venderam, confirmando o recorde mensal ensaiado desde as duas primeiras semanas do mês.

De qualquer modo, é inegável que o "investment grade" era o ingrediente que faltava para o Brasil se consolidar como um centro de liquidez de relevância entre os BRICs, sigla para Brasil, Rússia, Índia e China.

Qual a perspectiva então?
Com a possível redução do risco brasileiro, minha a expectativa é de que o Ibovespa alcance os 85 mil pontos até dezembro, salvo alguma catástrofe internacional.

No pregão de ontem, dia 06/05/08, terça-feira, as ações de maior peso no índice é que seguraram as pontas da realização de lucros mais pronunciada observada em papéis da segunda linha.

A liquidez voltou a se deslocar para as commodities. As ordinárias (ON, com voto) da Telemar é que lideraram, entretanto, os ganhos do Ibovespa (+6,05%), seguidas pelas preferenciais (PNB, sem voto) da Aracruz (+3,49%) e CSN ON (+2,92%).

Entre as dez maiores altas ainda estiveram
Petrobras ON (+2,82%), Usiminas ON e PNA (+2,66% cada uma), Petrobras PN (+2,62%) e VCP PN (+2,35%).